A vacina anti-rábica, como medida preventiva eficaz contra este vírus quase sempre fatal, salvou inúmeras vidas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou que a vacina é um recurso médico básico urgentemente necessário. Desde o seu primeiro desenvolvimento em 1885, a tecnologia da vacina contra a raiva continuou a avançar, com múltiplas vacinas disponíveis hoje e salvando inúmeras vidas em todo o mundo.
Cerca de 35% a 45% das pessoas sentirão vermelhidão, inchaço e dor temporários após a vacinação, enquanto 5% a 15% podem sentir febre, dor de cabeça ou náusea.
A OMS recomenda que crianças em áreas de alto risco, veterinários e pessoas que planejam viajar para áreas de alto risco sejam vacinadas com antecedência. Este esquema de vacinação é geralmente de três doses, completadas com uma semana de intervalo.
Se você foi exposto ao vírus da raiva, deve receber quatro doses da vacina imediatamente, geralmente com imunoglobulina anti-rábica como primeira dose. Esta vacinação pós-exposição demonstrou ser eficaz na prevenção da entrada do vírus no corpo.
Se a vacina for administrada antes do vírus atingir o cérebro, ela prevenirá efetivamente o desenvolvimento da raiva.
A vacina contra a raiva é segura para todas as faixas etárias. Os efeitos secundários mais comuns da vacina incluem vermelhidão, inchaço e dor no local da injeção, enquanto as reações alérgicas graves são muito raras. Devido à natureza mortal do vírus da raiva, a vacinação é sempre uma escolha sábia.
O preço da vacina antirrábica é um fator que não pode ser ignorado. No início, a introdução de vacinas de cultura celular tornou a vacinação proibitiva para muitos viajantes devido ao seu elevado custo. A OMS recomenda que em zonas com restrições financeiras, uma dose de vacina intramuscular possa ser dividida em várias doses para inoculação intradérmica, o que pode efectivamente reduzir os custos.
Além de vacinar humanos, as vacinas antirrábicas também são amplamente utilizadas para vacinar animais. A legislação nacional exige que os animais domésticos, como cães e gatos, sejam vacinados contra a raiva para evitar a propagação da doença. A vacinação da vida selvagem também está a emergir como um método de controlo eficaz, particularmente contra espécies vectoras como os guaxinins e as raposas.
Olhando para trás na história, o desenvolvimento de uma vacina contra a raiva foi um avanço na comunidade médica. Em 1876, um menino de nove anos ferido pela raiva tornou-se a primeira pessoa a receber a vacina anti-rábica, um momento histórico que impulsionou mais pesquisas e desenvolvimento da vacina.
Em muitos países, programas de vacinação antirrábica em larga escala reduziram efetivamente o risco de as pessoas serem mordidas e contraírem raiva.
Enfrentando o desafio da raiva, a inovação da tecnologia de vacinas e a popularização da distribuição serão o foco de trabalhos futuros. Quase todas as pessoas infectadas pela raiva morrerão, pelo que o aumento da sensibilização para a saúde pública e a vacinação irão alterar fundamentalmente o controlo da doença.
Será que a raiva será completamente erradicada no futuro? Poderemos todos esperar alcançar este objectivo?