Em biologia molecular, o termo "via" é usado para descrever um diagrama esquemático elaboradamente organizado de uma parte de uma maquinaria fisiológica molecular, incluindo vias metabólicas e vias de transdução de sinal. As vias metabólicas descrevem processos de reações enzimáticas dentro de células ou tecidos, enquanto as vias de transdução de sinal simulam um processo regulatório. Os pesquisadores estão continuamente explorando a complexidade desses caminhos e tentando entender o papel que eles desempenham na biologia.
Um modelo de via típico começa com uma molécula de sinalização extracelular que ativa um receptor específico, desencadeando uma série de interações moleculares.
Os caminhos são normalmente representados como representações gráficas de genes, proteínas e/ou pequenos nós de moléculas, conectados por associações funcionais conhecidas. Em muitos casos, esses caminhos exibem topologias complexas, incluindo loops e caminhos alternativos. Esse tipo de análise ajuda a explorar mudanças na expressão genética e, assim, esclarecer sua atividade biológica.
No entanto, a análise de vias é mais frequentemente usada para a caracterização e interpretação inicial de condições experimentais ou patológicas conhecidas, que são frequentemente estudadas usando ferramentas ômicas ou estudos de associação genômica ampla.
Os pesquisadores podem realizar análises de caminhos usando dados biológicos de alto rendimento, incluindo dados de sequenciamento de alto rendimento e dados de microarray. Antes que a análise da via possa ser realizada, cada gene deve ser avaliado quanto a alterações, o que pode envolver análise quantitativa (análise de expressão diferencial) ou qualitativa (detecção de variantes somáticas ou mapeamento de genes vizinhos para polimorfismos de nucleotídeo único associados a doenças). Essas informações podem ajudar os pesquisadores a entender quais conjuntos de genes funcionais (FGS) são fortemente alterados no experimento e revelar ainda mais seus potenciais biomarcadores em doenças específicas.
O conteúdo, a estrutura, o formato e a funcionalidade do caminho variam entre diferentes recursos de banco de dados, como KEGG, WikiPathways e Reactome.
Ao realizar a análise de caminhos, os métodos comuns incluem análise de sobrerrepresentação (ORA), pontuação de categoria funcional (FCS), análise de topologia de caminhos (PTA) e análise de enriquecimento de rede (NEA). Esses métodos vêm de diferentes origens analíticas e são capazes de identificar genes-chave em conjuntos de genes e suas vias associadas com base em dados de alto rendimento.
Estudos iniciais mostraram que a análise de vias pode revelar genes importantes em processos patológicos rápidos com flexibilidade e precisão.
Em termos de soluções comerciais, embora existam muitas ferramentas de código aberto e repositórios públicos, várias empresas também oferecem software de análise de caminhos e bancos de dados proprietários. Essas ferramentas não apenas melhoram a eficiência da pesquisa, mas também sistematizam o conhecimento biológico e fornecem poderosos recursos analíticos.
Embora a análise de vias tenha amplo potencial de aplicação, suas limitações não podem ser ignoradas. Devido à dependência de anotações em bancos de dados existentes, a interpretação dos resultados das análises de vias deve ser feita com cautela, pois muitas informações podem não conter detalhes sobre o tipo de célula ou o contexto do desenvolvimento.Esses produtos comerciais geralmente promovem seus próprios canais e redes proprietárias, e a escolha de tais produtos pode ser influenciada pelas habilidades, recursos financeiros e de tempo do usuário.
Então, quais desafios os pesquisadores enfrentarão em análises futuras para entender melhor a misteriosa conexão entre genes e metabolismo?