Anexinas são um grupo de proteínas celulares onipresentes em organismos eucarióticos (animais, plantas e fungos). Essas proteínas com importantes funções biológicas não se limitam ao interior das células. Alguns tipos de anxins (como a Anexina A1, A2 e A5) podem ser secretados do citoplasma para o ambiente externo, como o sangue. É bem sabido que a anxina desempenha um papel indispensável no transporte celular, o que inevitavelmente leva a pensar sobre seu mecanismo específico.
"A anxina é considerada um meio importante para a transmissão de informações dentro das células e um elemento-chave na regulação e transporte celular."
Desde a primeira descoberta da anxina associada à membrana interna da célula em 1977, o número de membros dessa família de proteínas continuou a aumentar. Com base na comparação de sequências de proteínas e suas interações com anticorpos, os pesquisadores conduziram um estudo mais aprofundado da Anxin. Em 2002, 160 ankhins foram identificados em 65 espécies diferentes. A estrutura básica da anxina consiste em duas partes principais: uma região de "núcleo" localizada no terminal COOH e uma região de "cabeça" localizada no terminal NH2. A região central é composta por um disco α-helicoidal, e a superfície convexa desse disco fornece um local de ligação de íons de cálcio para interação com fosfolipídios, o que é essencial para a interação com membranas celulares.
"O núcleo da anxin é composto de múltiplas unidades repetidas, o que lhe confere diversas funções na sinalização celular."
Estudos demonstraram que as anxinas desempenham um papel fundamental em uma variedade de processos celulares e fisiológicos, incluindo o fornecimento de arquitetura de membrana, a organização de endocitose e exocitose e a formação de canais de íons de cálcio. A diversidade da anxina não se reflete apenas em sua estrutura, mas também nas funções fisiológicas das quais ela participa. Por exemplo, a anxina AII foi amplamente estudada e demonstrou desempenhar um papel importante na organização lipídica das membranas celulares, especialmente nos locais de montagem do citoesqueleto.
O papel da Anxin nos eméticos é particularmente evidente. Na via de exocitose celular, a ankexina está envolvida no estágio final na membrana celular. Estudos experimentais mostraram que em organismos inferiores, como Paramecium, proteínas semelhantes à anxina podem auxiliar no posicionamento e fixação de organelas secretoras. A Anxin VII, em particular, foi crucial na descoberta de que poderia promover a fusão de partículas. Entretanto, estudos in vitro mostraram que a anxina VII não promove a fusão da membrana, mas apenas a proximidade, indicando que sua função específica depende da especificidade do ambiente celular.
"A anxina não só desempenha um papel na organização molecular da membrana celular, mas também orienta o processo de endocitose e exocitose."
Na pesquisa biomédica, a anxina está intimamente relacionada a uma variedade de condições clínicas, especialmente seu papel na inflamação e na apoptose. Acredita-se que a Anxin A-I desempenhe um papel importante nas respostas anti-inflamatórias e pode modular as respostas inflamatórias ao interagir com receptores nos glóbulos brancos. Além disso, quando a anxina A-I é expressa na superfície dos granulócitos, ela não apenas promove a apoptose, mas também promove a eliminação de células apoptóticas, apontando ainda mais para suas múltiplas funções em situações patológicas.
Resumo"A anxina exibe mecanismos regulatórios únicos em uma variedade de processos patológicos e fisiológicos, especialmente em respostas celulares como inflamação e apoptose."
As anxinas, como um grupo de proteínas com funções importantes dentro e fora das células, são indispensáveis tanto no transporte celular quanto na regulação de processos fisiológicos. No entanto, à medida que a pesquisa avança, muitas questões permanecem sem resposta, o que faz as pessoas se perguntarem: como pesquisas futuras desvendarão mais mistérios das anxins e revelarão novos papéis para elas no tráfego celular?