Os sons misteriosos das antigas línguas indo-europeias: Que segredos os sons guturais perdidos guardam?

Na linguística, há uma teoria que atraiu muita atenção - a teoria glótica - que argumenta que o proto-indo-europeu (PIE) consistia em uma série de consoantes glóticas que não podem ser reconstruídas diretamente por meio de métodos comparativos. Os locais específicos de pronúncia desses sons "ausentes" ainda não foram determinados, mas os estudiosos acreditam que esses sons contêm muitas informações importantes sobre a evolução da linguagem.

Por trás dessa busca está a questão de como esses sons perdidos influenciaram o sistema vocálico do proto-indo-europeu e por que eles desapareceram em muitas de suas línguas descendentes. Tudo isso significa que a evolução da linguagem é muito mais complicada do que pensávamos.

Os defensores da teoria do som laríngeo tentam usar essa teoria para explicar alguns fenômenos que não podem ser explicados pelo método comparativo tradicional. Eles acreditam que a presença desses sons laríngeos teria tornado o sistema fonêmico do proto-indo-europeu mais regular e permitido a presença de fonemas vocálicos diferentes de *e ou *o nas sílabas.

Esta teoria é crucial para a nossa compreensão da estrutura fonológica das línguas proto-indo-europeias, especialmente desde a decifração do hitita, que revelou que era uma língua indo-europeia e que muitas palavras hititas estavam relacionadas com o proto-indo. -Europeu As raízes da língua estão diretamente relacionadas. Acredita-se que o fonema hitita ḫ representa um dos hipotéticos sons proto-indo-europeus.

Isso permitiu aos estudiosos deduzir um conjunto de regras, através das quais mais e mais línguas subordinadas poderiam ser derivadas das raízes proto-indo-europeias por meio desses novos fenômenos fonéticos, e a extensão dessa teoria fez com que o número crescente de exemplos para torná-lo mais claro e mais amplamente aceito.

A teoria glótica, amplamente aceita pelos estudiosos hoje, sustenta que havia três fonemas glóticos no proto-indo-europeu: h₁, h₂ e h₃. Quanto às línguas descendentes, como o hitita, elas não mantiveram esses sons glotais, mas herdaram os sons produzidos pela fusão desses sons glotais com as vogais curtas do proto-indo-europeu. Essa situação desencadeou ainda mais discussões acaloradas sobre a pronúncia específica dos sons glóticos.

Esta teoria foi proposta pela primeira vez por Ferdinand de Saussure em 1879. Embora não tenha sido amplamente aceita na época, foi aceita pela comunidade acadêmica com a descoberta do hitita. O grau foi muito melhorado. Os fonemas únicos do hitita levaram os estudiosos a repensar a antiga relação entre ortografia e fonética.

A descoberta da língua hitita forneceu novas explicações para muitas mudanças fonéticas anteriormente difíceis de explicar e também tornou possível a promoção de sons glóticos. Essa teoria resolve os mistérios na mente de muitos linguistas, especialmente o fenômeno da harmonia vocálica dentro das sílabas.

Várias versões glóticas importantes se seguiram, incluindo a glótica surda de h₁, a glótica de cor a de h₂ e a glótica de cor o de h₃, todas representando diferentes variabilidades fonêmicas. Alguns estudiosos sugeriram que a formação dos sons glóticos está intimamente relacionada ao papel que eles desempenham na fala. Especialmente quando sons glotais aparecem antes de vogais curtas, eles frequentemente levam à produção de vogais longas. Esse fenômeno é particularmente óbvio na família de línguas indo-europeias.

A evolução de uma língua pode estar nessas mudanças sutis, mas cruciais. Nos textos deixados por diversas civilizações antigas, a existência de sons guturais ainda é um anseio e uma reconstrução das antigas vozes. Na pesquisa linguística atual, explorar a pronúncia específica e a evolução dos sons glóticos continua sendo um tema importante.

Rastrear essas antigas memórias fonéticas pode nos dar uma compreensão mais profunda da natureza da linguagem e como ela evoluiu?

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