Com o avanço da tecnologia de energia nuclear, a síndrome da radiação aguda (SRA) tornou-se um problema de saúde que não pode ser ignorado. Este sintoma é causado por diversos efeitos à saúde causados pela exposição a grandes quantidades de radiação ionizante em um curto período de tempo. Embora esta doença não seja comum, a sua potencial fatalidade foi demonstrada em vários acidentes nucleares importantes na história, como as bombas atómicas em Hiroshima e Nagasaki e o desastre nuclear de Chernobyl.
Pessoas expostas a altas doses de radiação podem apresentar sintomas precoces, como náuseas, vômitos e perda de apetite, em poucas horas, e mais tarde podem desenvolver sintomas mais graves que levam à recuperação ou à morte.
Os efeitos da dose da síndrome aguda da radiação variam de pessoa para pessoa, com base no princípio de que a exposição geral do corpo à radiação determinará o momento e a gravidade dos sintomas. As doenças podem ser divididas em três tipos principais: síndrome hematopoiética, síndrome gastrointestinal e síndrome neurovascular. A dose para a síndrome hematopoiética é de cerca de 0,7 a 10 Gy, enquanto para a síndrome neurovascular é necessária uma dose superior a 50 Gy.
Altas doses de radiação podem causar danos ao DNA que podem levar a efeitos irreparáveis à saúde, como problemas de saúde de longo prazo, como o câncer.
O diagnóstico da síndrome aguda da radiação geralmente depende da história e das manifestações clínicas da exposição à radiação, e os exames de sangue são uma ferramenta importante para avaliar a extensão da exposição e seus efeitos. Se o diagnóstico for confirmado, o tratamento geralmente é de suporte, que pode incluir transfusões de sangue, antibióticos e transplante de células-tronco hematopoiéticas.
A síndrome aguda da radiação pode ser classificada de acordo com os danos aos diferentes sistemas do corpo. Aqui estão as três síndromes principais:
Esta doença é causada pelo comprometimento da medula óssea, resultando na diminuição do número de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas, o que pode levar a complicações como infecção ou sangramento. Estas alterações podem não ser necessariamente sintomáticas em pacientes que recebem doses inferiores a 1 Gy.
A maior parte desse tipo é acompanhada de dose entre 6 e 30 Gy, e os principais sintomas são náuseas, vômitos e dores abdominais. Em doses acima de 4 Gy, a presença de vômito sugere a possibilidade de exposição corporal total, que sem tratamento muitas vezes resulta em morte.
Essa doença ocorre principalmente quando a exposição é superior a 30 Gy e os pacientes apresentam sintomas neurológicos, como tontura e dor de cabeça. Embora os cuidados intensivos sejam possíveis, a doença é quase sempre fatal.
A principal causa da síndrome aguda da radiação é a exposição de curto prazo a altas doses de radiação ionizante, e suas fontes podem ser divididas em exposição acidental e uso intencional. Os acidentes ocorrem frequentemente em medicina nuclear, centrais atómicas ou outros locais onde a radiação é utilizada, como o desastre nuclear de Chernobyl e o acidente na central nuclear de Fukushima.
Durante os voos espaciais, os astronautas também podem enfrentar o risco de síndrome de radiação aguda, que sem dúvida requer proteção profissional e contramedidas.
Para a prevenção da síndrome aguda da radiação, o princípio mais básico é "minimizar ao máximo a exposição à radiação". Isso inclui três fatores principais: tempo, distância e blindagem. Medidas de protecção adequadas podem reduzir eficazmente o risco de exposição, tais como afastar-se rapidamente do local e encontrar uma área protegida em caso de acidente nuclear.
A síndrome aguda da radiação é, sem dúvida, um dos principais desafios de saúde pública que a sociedade enfrenta hoje. À medida que a tecnologia avança, também aumenta a nossa compreensão desta doença. Os cientistas continuam a trabalhar arduamente para encontrar tratamentos e medidas preventivas mais eficazes. À medida que a tecnologia da medicina nuclear cresce, poderemos utilizar estas tecnologias de forma eficaz e, ao mesmo tempo, garantir a segurança?