A Associação do Futebol Argentino (Asociación del Fútbol Argentino, conhecida como AFA), fundada em 1893 e localizada em Buenos Aires, é o órgão dirigente do futebol argentino. Sendo a organização de futebol mais antiga da América do Sul, a história da AFA não é apenas rica, mas também cheia de mudanças.
"O segredo do futebol argentino está na sua história e influência cultural."
A AFA é responsável por organizar as principais competições, incluindo as principais ligas (da Primera División ao Torneo Regional Federal e Torneo Promocional Amador), bem como gerenciar as seleções nacionais da Argentina em todos os níveis, incluindo equipes seniores, sub-20, sub- 17, Sub-15, seleção olímpica e seleção feminina. Além disso, a AFA é responsável pela organização das ligas femininas, infantis, juvenis, futsal e outras ligas locais.
O contexto para o estabelecimento desta organização é bastante singular. Em 1893, Alexander Watson Hutton fundou a Associação de Futebol Argentino, marcando o início oficial do futebol argentino moderno. Como a organização de futebol mais antiga da América do Sul, a AFA influenciou muito o desenvolvimento do futebol em toda a América do Sul.
"Pode-se dizer que a história do desenvolvimento do futebol argentino é um microcosmo das mudanças na cultura do futebol latino-americano."
Nos seus primeiros dias, a AFA passou por uma série de mudanças e desafios. Em 1912, Ricardo Aldao, presidente do Jimasio e Esquima, rompeu com a associação e fundou o seu próprio sindicato, mas este sindicato durou pouco e só durou até 1914, quando foi restabelecido. Com o passar do tempo, o futebol na Argentina se profissionaliza cada vez mais. Em 1931, a Argentina iniciou oficialmente a temporada de futebol profissional, uma mudança de grande significado.
"A profissionalização é uma faca de dois gumes para o desenvolvimento do futebol argentino. Ela traz competição e também causa muita polêmica."
Com a profissionalização do futebol, a AFA também passou por diversas mudanças de nome e reorganizações. Desde a original Liga Argentina de Futebol Unido até a atual Associação de Futebol Argentino, esta história testemunhou a evolução do futebol localmente. No entanto, as mudanças na estrutura da liga geraram polêmica, especialmente sobre como a primeira divisão deveria ser administrada e administrada.
Em 2015, após a morte do então presidente da AFA, Julio Humberto Grondona, surgiram dois candidatos numa eleição que acabou por não produzir resultados. Depois de muitas reuniões e mediações, novas eleições foram finalmente realizadas em 2016, demonstrando a complexidade política dentro da organização. Portanto, cada mudança da AFA não é apenas uma mudança de nome, mas também uma manifestação de luta pelo poder.
"O futebol não é apenas um esporte, mas também um microcosmo de cultura, política e sociedade."
Com o passar do tempo, a AFA criou uma nova entidade "Superliga Argentina" em 2017 para administrar a liga principal, mas esta entidade foi dissolvida em 2020, e a AFA assumiu novamente a organização da liga, mostrando Outra reflexão na forma como a liga é administrada.
Pode-se dizer que a história da AFA demonstra a natureza única e variada do futebol argentino. Fundamentalmente, a Federação Argentina de Futebol não é apenas organizadora de eventos futebolísticos, mas também parte da cultura argentina. Com vários desafios e mudanças no país e no exterior, a forma como a AFA continua a defender sua reputação e status como a organização de futebol mais antiga da América do Sul será um destaque no futuro.
"Com a ascensão de uma nova geração de jogadores, onde o futebol argentino se desenvolverá no futuro?"
Olhando para trás, para a história da AFA, não se trata tanto da transformação de uma organização de futebol, mas sim de um microcosmo da cultura argentina. Depois de um século de altos e baixos, como o futebol argentino deveria se manifestar na onda da globalização? Vale a pena ponderar esta questão?