O modelo Bose-Hubble é um modelo físico de bósons sem spin interagindo em uma grade. Esta teoria foi proposta pela primeira vez por Gersch e Knollman em 1963. O modelo foi originalmente usado para descrever supercondutores granulares, mas com o tempo ganhou maior atenção na década de 1980, principalmente na compreensão da transição de superfluidos para isolantes. Este modelo não apenas estende o conceito do conjunto Yan a sistemas atômicos frios, mas também fornece suporte teórico para alguns isoladores magnéticos.
A introdução do modelo Bose-Hubble permite aos pesquisadores explorar de forma mais concisa os fenômenos físicos complexos entre superfluidos e isolantes.
O chamado hamiltoniano de Bose-Hubble é dado por:
Na fórmula acima, t
representa a amplitude de salto dos bósons na rede cristalina, e U
é a interação de partículas na mesma posição. Sob certas condições, o modelo exibe comportamento de transição de fase entre um superfluido e um isolador Mott. Quando a mobilidade relativa t/U
é alta, o sistema irradia superfluidez; quando é baixa, forma um isolante de Mott;
As propriedades do superfluido se manifestam na consistência da fase de longo alcance e na compressibilidade das partículas ausentes, enquanto os isoladores Mott são exatamente o oposto.
Sob condições de temperatura zero, o sistema descrito por este modelo exibirá diferentes estados de fase à medida que a amplitude de transição e a interação mudam. À medida que a mobilidade da matéria aumenta, a matéria se tornará cada vez mais fluida, apresentando as características de um superfluido; quando a capacidade de migração da matéria for fraca, ela entrará em um estado de fase isolante;
Além disso, na presença de impurezas, um novo estado de fase denominado “vidro Bose” pode aparecer no sistema. Esta fase tem compressibilidade limitada e é o resultado da presença de algumas regiões superfluidas no isolador Mott. Essas regiões superfluidas estão separadas umas das outras e, embora existam, não podem ser conectadas para formar uma rede fluida completa.
O surgimento do vidro Bose enriqueceu enormemente a compreensão da termodinâmica deste sistema e levantou novas questões de pesquisa.
Para obter informações sobre a natureza dessas fases, os cientistas muitas vezes recorrem à teoria de campo. Esta teoria trata o comportamento de partículas individuais como uma representação macroscópica unificada para analisar e prever mudanças de fase. Sob esta estrutura, o hamiltoniano é redefinido em termos do número de partículas e seus efeitos para melhor demonstrar suas propriedades físicas.
Sob tal modelo, o hamiltoniano de campo médio fornece uma pista chave que conecta a fase superfluida ao isolador. À medida que a energia cinética do gás aumenta, todo o sistema se comporta gradualmente como um superfluido, o que representa uma quebra de simetria. Durante este processo, os parâmetros de ordem do superfluido tornam-se gradualmente significativos, levando eventualmente a uma transição de fase crítica.
Essa transformação não é apenas física, mas também desencadeia um novo pensamento sobre a matéria quântica.
Atualmente, a pesquisa sobre o modelo Bose-Hubble está liderando o caminho da exploração em física de baixas temperaturas e física de matéria condensada. Na discussão deste modelo básico, os cientistas podem não apenas compreender melhor a natureza dos superfluidos, mas também ajudar a revelar o mecanismo sutil das transições de fase. No futuro, este modelo poderá nos fornecer insights mais profundos sobre a conexão entre superfluidez e isolantes.
Podemos aproveitar nosso conhecimento atual para desenvolver insights mais profundos sobre materiais e interações quânticas?