Em meteorologia, uma nuvem é uma massa visível de aerossol suspensa na atmosfera de um planeta ou espaço semelhante, geralmente composta de minúsculas gotículas, cristais de gelo ou outras partículas. A formação de nuvens está intimamente relacionada com as alterações climáticas e, à medida que as alterações climáticas se tornam um problema cada vez mais sério, a compreensão da ciência das nuvens torna-se cada vez mais importante.
A existência de nuvens não afeta apenas o clima da Terra, mas também afeta diretamente as mudanças climáticas diárias.
A formação de nuvens vem principalmente da saturação do ar. As nuvens se formam quando o ar é resfriado até o ponto de orvalho ou retira umidade suficiente de fontes adjacentes. Dependendo do nível de saturação e da temperatura do ar, o vapor d’água pode condensar em gotículas de nuvens. Defeitos ou anomalias neste processo podem levar a fenómenos climáticos extremos.
Os tipos de nuvens podem ser divididos em diferentes tipos com base em sua altura e formato. O nome latino para tipos de nuvens vem do meteorologista Luke Howard, que propôs pela primeira vez um sistema de classificação para nuvens em 1802. Seu sistema ainda está em uso hoje e é dividido em cinco formas básicas: estratiforme, cumuliforme, estratocumuliforme, cumulonimbiforme e cirriform.
Os nomes e camadas dos tipos de nuvens não são nomeados apenas de acordo com seu formato, mas também relacionados à altura em que se formam.
Por exemplo, nuvens de baixo nível são nomeadas sem qualquer prefixo de altitude, enquanto nuvens estratiformes de nível médio são nomeadas com "alto-" e nuvens de alto nível são nomeadas com "cirro-". O sistema de classificação de Howard introduziu muitas outras categorias durante o seu desenvolvimento, tornando a nossa identificação de nuvens mais intuitiva.
O impacto das nuvens no clima reflete-se principalmente na reflexão da radiação solar e na absorção da radiação superficial. Algumas nuvens podem refletir a luz solar, causando um efeito de resfriamento local, enquanto outras nuvens podem absorver calor e aumentar o aquecimento da superfície da Terra. A forma, a espessura e a altura dos diferentes tipos de nuvens influenciam este processo e tornam-se as principais incertezas na sensibilidade climática.
A existência e o desaparecimento das nuvens afetam o nosso ambiente e até determinam algumas tendências básicas do clima.
Os cientistas salientam que as mudanças no comportamento e nos padrões de distribuição das nuvens podem exacerbar os efeitos das alterações climáticas. Além disso, as propriedades microfísicas envolvidas na formação de nuvens, seja o papel dos núcleos de graupel ou o tamanho das gotículas de água, ajudarão a aprofundar a nossa compreensão das nuvens.
O estudo de nuvens antigas não foi conduzido isoladamente, mas combinou observações com outros fatores climáticos e ciências naturais. Já em 340 aC, o filósofo grego Aristóteles publicou "Meteorologia". Esta obra marcou a compreensão abrangente das ciências naturais da época, incluindo o processo de formação do clima e das nuvens. No entanto, a verdadeira investigação científica teve origem no final do século XVIII e em 1812, quando Luke Howard e Jean-Baptiste Lamarck realizaram respectivamente trabalhos sobre a classificação das nuvens.
A formação de nuvens envolve uma série de processos físicos e químicos complexos, seja através de resfriamento por convecção, resfriamento por radiação ou resfriamento evaporativo. Esses processos farão com que a temperatura do ar diminua e atinja o ponto de orvalho, formando assim gotículas de nuvens. Além disso, a adição de umidade também promove a formação de nuvens, processo comumente observado em oceanos, lagos e na evaporação de solo úmido.
No processo de formação de nuvens, cada ligação pode tornar-se a chave para afetar o clima.
À medida que as alterações climáticas se intensificam, a investigação humana sobre as nuvens também continua a aprofundar-se. Através da tecnologia de satélite e de modelos de dados, os cientistas são capazes de acompanhar e prever com maior precisão o comportamento das nuvens e o seu impacto no clima.
Atualmente, ainda enfrentamos desafios de investigação em nuvens, especialmente no que diz respeito à sensibilidade climática, e o comportamento das nuvens continua a ser uma incerteza importante para a comunidade científica. Além disso, como prever e responder às nuvens nas futuras mudanças climáticas é o objetivo pelo qual todo meteorologista continua a se esforçar.
A ciência da nuvem está se tornando cada vez mais enriquecida com as mudanças e os avanços da tecnologia. Podemos encontrar os padrões das nuvens nas mudanças climáticas e tomar medidas de resposta mais eficazes?