A cor não é apenas um elemento visual indispensável em nossa vida diária, mas também um fenômeno complexo de percepção biológica. Como humanos, percebemos as cores por meio de três tipos de células cones (cones), mas alguns animais têm uma visão de cores muito além da nossa imaginação. Qual é a ciência por trás disso?
A cor é uma percepção visual baseada no espectro eletromagnético. Embora a cor em si não seja uma propriedade inerente da matéria, os espectros de absorção, reflexão e emissão de luz dos objetos estão intimamente relacionados aos fenômenos de interferência. A maioria dos humanos usa três tipos de cones para percepção de cores, conhecidos como visão tricromática.
"Para a maioria dos animais, a percepção da cor surge de diferentes comprimentos de onda de luz e da sensibilidade dos cones a diferentes comprimentos de onda."
Muitos animais, como as abelhas, conseguem discernir cores como a luz ultravioleta, o que torna sua visão de cores muito diferente da dos humanos. Como a percepção das cores se desenvolveu e evoluiu nesses animais?
Em contraste com a nossa visão tricolor, muitos animais têm um número muito maior de cones. Por exemplo, acredita-se que a maioria das aves, répteis e anfíbios tenham quatro ou mais tipos de cones, o que lhes permite ver cores que os humanos não conseguem.
“Ter um espectro mais amplo de visão de cores significa que esses animais podem ver o que é cego para a visão humana.”
Além disso, alguns invertebrados, como o camarão-louva-a-deus, têm até 12 tipos de células visuais, o que torna sua visão de cores extremamente rica e variada. Essas habilidades visuais não são apenas cruciais para sua sobrevivência, mas também lhes dão uma vantagem em uma variedade de ambientes.
No olho humano, os cones respondem de forma diferente a diferentes comprimentos de onda de luz e são mais sensíveis ao azul, verde e vermelho, respectivamente. A estrutura e a função dessas células permitem aos humanos distinguir cerca de 10 milhões de cores.
"Embora a capacidade visual humana seja limitada, a percepção de cores de cada indivíduo é única, o que torna a experiência subjetiva da cor complicada."
Como as células da retina têm diferentes sensibilidades aos comprimentos de onda, os humanos são incapazes de estimular cones para uma cor independentemente, o que mostra como nossa percepção de cores é governada pela biologia.
A percepção das cores não é afetada apenas por fatores fisiológicos, mas também está intimamente relacionada ao contexto cultural. A nomenclatura e o significado das cores em diferentes culturas podem se sobrepor ou diferir, e esses fatores também afetam nossa interpretação e resposta emocional às cores.
“A cor é tanto um resultado científico quanto uma expressão cultural.”
Na arte, a teoria das cores é usada como uma ferramenta para criar composições visuais harmoniosas e bonitas. Mas o uso e a percepção das cores não são apenas uma definição científica, mas também o resultado do entrelaçamento de cultura e emoção.
À medida que a tecnologia avança, nossa compreensão das cores e sua percepção continua a se aprofundar. Seja deficiência na visão de cores ou experiência única com cores, tudo isso questiona nossa compreensão padrão das cores. Talvez a ciência do futuro descubra mais mistérios da visão de cores animal e humana, trazendo nova cognição e pensamento.
Todo esse pensamento faz você refletir se a beleza da cor depende apenas do espectro visível ou se há outras belezas de cores ainda não descobertas?