Na biologia, a estrutura helicoidal do DNA é conhecida há muito tempo, no entanto, à medida que adquirimos uma compreensão mais profunda de suas funções, muitos mecanismos sutis e complexos estão começando a surgir. Entre elas, a estrutura superenrolada do DNA desempenha um papel particularmente crítico nos processos de replicação e transcrição. Esse superenrolamento não afeta apenas a estabilidade do DNA, mas também está diretamente relacionado à regulação da expressão genética, afetando assim a função geral do organismo.
A mudança da estrutura super-helicoidal não é apenas um aspecto da estrutura do DNA, mas também um sinal importante do metabolismo de nucleotídeos nas células.
O superenrolamento do DNA se refere principalmente ao modo de enrolamento do DNA fita dupla. Essa estrutura pode ser dividida em superenrolamento positivo e superenrolamento negativo. O superenrolamento positivo ocorre quando o DNA está enrolado demais, enquanto o superenrolamento negativo ocorre quando o DNA está menos torcido do que o normal. Esses estados superenrolados desempenham papéis cruciais na transcrição e replicação.
Uma boa estrutura super-hélice de DNA pode manter a replicação ocorrendo sem problemas, evitando danos genéticos e perda de informações.
Durante a replicação e transcrição do DNA, o estado superenrolado original pode mudar. Quando a dupla hélice do DNA é aberta durante a replicação, a estrutura da dupla hélice antes da replicação produzirá superenrolamentos positivos devido aos nucleotídeos agrupados, que formarão resistência à medida que a forquilha de replicação se move rio abaixo. Se essas superespirais positivas não forem liberadas de forma eficaz, elas causarão a estagnação do tecido de replicação, ameaçando, em última análise, a integridade da informação genética.
Para resolver esses problemas de alto nível, foram introduzidas as topoisomerases de DNA. Essas enzimas podem alterar a topologia do DNA ao clivar a estrutura de açúcar-fosfato de uma ou ambas as fitas de DNA. Com base em seu mecanismo de ação, as topoisomerases são divididas em duas categorias: topoisomerases tipo I e topoisomerases tipo II. As topoisomerases do tipo I formam estados de transição por meio da clivagem de fita simples, enquanto as topoisomerases do tipo II alcançam ajustes topológicos mais abrangentes por meio da clivagem de fita dupla.
O corte e a reconexão instantâneos das topoisomerases de DNA não apenas alteram a estrutura do DNA, mas também garantem a vitalidade das células.
Durante a divisão celular, a estrutura superenrolada do DNA também pode afetar a herança e a expressão de genes em células-filhas. O superenrolamento excessivo pode levar ao silenciamento genético, enquanto o superenrolamento insuficiente pode causar expressão genética anormal. Esse fenômeno, portanto, garante que as células possam se replicar com eficiência e distribuir seu material genético com precisão.
Dada a importância das topoisomerases na biologia e na medicina, muitos medicamentos antibacterianos e anticancerígenos têm como alvo elas. Entretanto, com o aumento da resistência aos medicamentos, muitos medicamentos que têm como alvo as topoisomerases estão começando a enfrentar desafios. Portanto, como desenvolver novos inibidores de topoisomerase para combater esse problema no futuro será um tópico importante de pesquisa científica.
Na comunidade científica, a pesquisa de topoisomerase e suas aplicações deram um grande passo à frente em nossa compreensão da natureza da vida e das abordagens terapêuticas.
A questão fundamental permanece: que segredos inesperados o superenrolamento do DNA revelará em futuros desenvolvimentos científicos?