Na vanguarda da química moderna, a nanotecnologia continua a revolucionar o desenvolvimento de catalisadores. Nanopartículas funcionalizadas, especialmente nanopartículas metálicas, tornaram-se um fator chave na melhoria da eficiência catalítica. Estas minipartículas não só têm uma enorme área de superfície específica, mas também podem reagir sob condições relativamente suaves para completar eficazmente uma série de alterações químicas importantes.
As nanopartículas metálicas funcionalizadas são mais estáveis aos solventes do que as partículas não funcionalizadas.
A estabilidade das nanopartículas metálicas vem de seu processo especial de funcionalização. Nesse processo, polímeros ou oligômeros cobrem a superfície das partículas para formar uma camada protetora, que pode evitar interações entre nanopartículas. A agregação levará a uma redução na atividade catalítica, porque a área superficial que pode participar da reação será significativamente reduzida. Além disso, nanopartículas de ligas multimetálicas, ou seja, nanopartículas bimetálicas, podem efetivamente melhorar o desempenho das reações catalíticas devido ao efeito sinérgico entre os dois metais.
Na química ambiental, os nanocatalisadores demonstraram seu potencial catalítico na hidrogenólise de ligações de cloro, como os bifenilos policlorados. Eles não são apenas adequados para reações industriais, mas também são particularmente importantes para a síntese de pesticidas e combustível diesel. Por exemplo, algumas equipes de pesquisa utilizaram com sucesso nanocatalisadores à base de germânio para catalisar a reação de desalogenação de compostos aromáticos, o que não só melhorou a seletividade da reação, mas também mostrou boa atividade catalítica.
As nanopartículas metálicas também podem promover efetivamente a reação de hidrossilação. Ao reduzir os compostos organometálicos e o silano, os pesquisadores descobriram que as nanopartículas de paládio funcionalizadas não apenas apresentam melhor estabilidade, mas também apresentam maior atividade na catalisação de reações de hidrossilação.
A síntese do ácido isoglutárico pode ser baseada na catálise de nanopartículas de cobalto, que tem sido amplamente utilizada na fabricação de náilon na indústria. As nanopartículas metálicas também podem promover uma variedade de reações de oxidação, incluindo as reações de oxidação do cicloocteno, etileno e glicose.
Na síntese orgânica, as reações de acoplamento CC, como as reações de acoplamento Heck e Suzuki, dependem da catálise de nanopartículas metálicas. Por exemplo, foi comprovado que as nanopartículas de paládio catalisam eficazmente a reação de Heck e têm boa atividade catalítica.
Nanopartículas de óxido de ferro e cobalto também são usadas para converter gases como monóxido de carbono e hidrogênio em combustíveis líquidos de hidrocarbonetos. Em aplicações de células de combustível, os pesquisadores estão analisando as propriedades catalíticas de outros metais na esperança de que possam superar os caros catalisadores de platina em economia e eficiência.
Além das reações catalíticas tradicionais, os nanomateriais também têm sido estudados para simular as funções de enzimas naturais. Este tipo de “nanozima” tem amplo potencial de aplicação porque imita as propriedades de diferentes enzimas, incluindo detecção biológica e tratamento de água.
Em células de combustível e eletrolisadores, o desempenho dos nanocatalisadores tem um impacto significativo na eficiência geral. O uso de materiais nanoporosos permite um bom desempenho catalítico no ânodo, mas sua estabilidade precisa ser melhorada. Além disso, os nanofios são excelentes para aumentar a eficiência Faradaica das reações devido à controlabilidade do seu processo de produção e à maior disponibilidade de reagentes.
O desafio para o futuro é encontrar novos materiais com forte estabilidade, alta atividade catalítica e baixo custo.
Essas inovações demonstram, sem dúvida, o enorme potencial das nanopartículas funcionalizadas em catálise e outras aplicações. No entanto, diante dos crescentes desafios e oportunidades, para onde irá o desenvolvimento futuro desta tecnologia?