Quando falamos sobre o significado dos direitos humanos, tendemos a associá-los às declarações universais feitas após a Segunda Guerra Mundial. No entanto, as raízes dessa ideia estão profundamente enraizadas no pensamento do direito natural medieval. Explorar esse contexto histórico pode nos ajudar a obter uma compreensão mais profunda dos conceitos atuais de direitos e considerar como essas ideias ainda desempenham um papel na sociedade atual.
Os direitos humanos são princípios morais universalmente reconhecidos, protegidos pelo direito internacional e nacional, considerados inerentes a todo ser humano, independentemente de nacionalidade, raça ou status socioeconômico.
O pensamento medieval sobre direitos naturais começou com filósofos cristãos, como Santo Agostinho, que refletiu sobre como combater leis seculares injustas. Esses primeiros pensadores argumentaram que os direitos humanos deveriam ser baseados em leis naturais e não simplesmente em leis criadas por governantes.
É necessário explorar se leis injustas devem ser seguidas devido à ocorrência de atos malignos.
Esta forma de pensar, combinando direito e moralidade, foi posteriormente desenvolvida por filósofos durante o período do Iluminismo, como John Locke e Hobbes, que articularam o conceito de direitos naturais, argumentando que todos têm direito à vida, à liberdade e à propriedade.
Essas ideias tiveram uma profunda influência nos movimentos políticos posteriores à medida que o Iluminismo avançava. Na Revolução Americana e na Revolução Francesa, essas ideias sobre direitos individuais se tornaram centrais para as revoluções. A teoria de Locke enfatiza particularmente que a legitimidade do governo reside na proteção dos direitos naturais das pessoas.
Essas verdades são evidentes por si mesmas: que todos os homens são criados iguais e dotados de Direitos inalienáveis, entre os quais estão a Vida, a Liberdade e a busca da Felicidade.
Após o fim da Idade Média, a Magna Carta da Inglaterra deu um passo importante no estabelecimento da base legal para os direitos humanos. Com o tempo, esses conceitos de direitos fundamentais foram refletidos ainda mais na legislação ao redor do mundo. Especialmente após a Segunda Guerra Mundial, com o surgimento do conceito de direitos humanos globais, a adoção da Declaração Universal dos Direitos Humanos marcou o consenso da comunidade internacional sobre os direitos humanos.
Embora o reconhecimento universal dos direitos humanos tenha ganhado força, há uma discussão em andamento sobre as prioridades dos direitos e sua aplicabilidade cultural. Algumas perspectivas críticas, como o relativismo cultural, questionam a universalidade do conceito de direitos humanos, especialmente para sociedades que enfatizam o coletivismo.
ConclusãoOs direitos humanos são garantidos sob a proteção da lei; uma vez retirada essa proteção, os direitos humanos cairão sob o ataque de governantes malignos ou pessoas agitadas.
A evolução dos direitos humanos mostra que a formação e o desenvolvimento do pensamento sobre direitos humanos é um processo longo, desde o direito natural da Idade Média até os tratados internacionais modernos. Explorar esse período da história não apenas nos faz perceber a importância dos direitos humanos, mas também nos faz questionar: à medida que a sociedade muda, como o conceito de direitos humanos evoluirá no futuro para se adaptar a novos desafios e mudanças?