Na metrologia quântica, a informação quântica de Fisher é uma medida importante para avaliar as propriedades de um estado de entrada, análoga à informação clássica de Fisher. Essa propriedade quântica o torna um detector sensível de transições de fase quântica, especialmente no processo de simulação de transições de fase quântica superradiantes. Estudos recentes mostraram que, por meio de informações quânticas de Fisher, cientistas podem capturar com mais precisão transições de fase quânticas superradiantes, como aquelas no modelo Dicke. Essa descoberta pode ter um impacto profundo em futuras tecnologias quânticas.
As aplicações da informação quântica de Fisher não se limitam à estimativa de fase, mas também incluem a identificação de transições de fase quânticas, especialmente em sistemas quânticos altamente correlacionados.
A informação quântica de Fisher é definida pela matriz de densidade de um estado quântico e os observáveis correspondentes, e é usada principalmente para analisar a influência do estado quântico nos resultados da medição. Tome o modelo de Dicke como exemplo. Este modelo mostra como estados quânticos podem ser transformados por radiação em um único estado quântico. Nesse processo, a informação quântica de Fisher fornece uma ferramenta poderosa para detectar mudanças no sistema, especialmente em processos de superradiância, onde o alto grau de complexidade dos estados quânticos torna esse método particularmente eficaz.
Na metrologia quântica, a estrutura da fórmula da informação quântica de Fisher é complexa, envolvendo os autovalores de múltiplos estados quânticos e elementos matriciais de quantidades observáveis. O método em si depende fundamentalmente da compreensão profunda do usuário sobre diferentes suposições quânticas para, em última análise, obter estimativas precisas de parâmetros desconhecidos.
O uso da informação quântica de Fisher nos permite abordar o limite quântico de Cramer-Lauro em medições quânticas, o que é de importância estratégica em experimentos de física quântica.
Tradicionalmente, a informação quântica de Fisher é derivada das estatísticas de vários métodos de observação. A chave aqui é como escolher observáveis apropriados para minimizar a incerteza da estimativa. No design experimental, a escolha de observáveis apropriados pode não apenas melhorar a precisão da medição, mas também esclarecer a existência de efeitos quânticos e seus potenciais limites de aplicação.
Vale ressaltar que a informação quântica de Fisher não se limita ao caso de um parâmetro. Quando o hamiltoniano de um sistema quântico implica múltiplas variáveis, uma matriz de informação quântica de Fisher multidimensional pode ser estabelecida, o que corresponde à aplicação da informação tradicional de Fisher em estatística multivariada. Esta extensão dá às informações quânticas de Fisher maior flexibilidade e potencial na caracterização de transições de fase quânticas e graus de mistura quântica.
Explorar a multiplicidade de informações quânticas de Fisher não apenas nos permite entender a estrutura interna dos sistemas quânticos, mas também nos ajuda a quantificar o comportamento desses sistemas durante processos de superradiância.
Com a crescente demanda por ciência e tecnologia, a computação quântica e a comunicação quântica têm amplas perspectivas de aplicação. As informações quânticas de Fisher não só podem melhorar a precisão da computação quântica, mas também podem desempenhar um papel importante no teletransporte quântico, na criptografia quântica e em muitas outras tecnologias quânticas. Essas aplicações não se limitam a laboratórios, mas podem até ser estendidas a plataformas comerciais de tecnologia quântica.
No entanto, tudo isso acaba trazendo à tona uma questão: no contexto de mudanças drásticas na tecnologia quântica, como a informação quântica de Fisher mudará nossa compreensão das leis básicas da natureza?