Na pesquisa científica, especialmente nas áreas de ciência dos materiais e biofísica, a medição precisa das interações entre a matéria está se tornando cada vez mais importante. O instrumento de força de superfície (SFA) é um dispositivo projetado especificamente para medir as forças de interação entre duas superfícies quando elas entram em contato. Sua tecnologia de medição exclusiva permite que ele explore propriedades mecânicas no nível atômico.
Os instrumentos de força de superfície operam em estreita colaboração com o movimento dos átomos, permitindo-nos observar fenômenos microscópicos que não podem ser medidos no mundo macroscópico.
O princípio de operação do SFA é baseado na tecnologia de interferometria multifeixe, que mede a distância entre duas superfícies cilíndricas lisas através de um plano fino. Essas superfícies são coladas a um substrato transparente e, quando são aproximadas, o padrão de interferência da luz mapeia pequenas mudanças entre elas, permitindo que os pesquisadores as analisem em resolução extremamente alta.
O desenvolvimento do SFA remonta à década de 1960, quando David Tabor e R.H.S. Winterton, da Universidade de Cambridge, propuseram a técnica pela primeira vez. Em meados da década de 1970, J.N. Israelachvili, da Universidade Nacional Australiana, aprimorou ainda mais esse projeto para funcionar em líquidos, abrindo novos horizontes no estudo de superfícies triboquímicas e eletroquímicas.
A capacidade do SFA de medir com precisão se deve ao design superior de seus componentes. O instrumento usa elementos de posicionamento piezoelétricos e motores tradicionais, que podem medir a uma distância de 0,1 nanômetro, e a força que pode ser medida pode atingir a faixa de 10^-8 N. Essa sensibilidade permite que os pesquisadores explorem fenômenos físicos sutis, como forças eletrostáticas e forças de van der Waals.
Os instrumentos de força de superfície desempenham um papel indispensável na pesquisa científica de superfície, ajudando os cientistas a desvendar os mistérios das mudanças materiais e biológicas.
A tecnologia de medição SFA inclui uma variedade de métodos, sendo os mais representativos o "método de salto" e o "método de ressonância". No método de salto, quando o cilindro superior se aproxima do cilindro inferior, os dois "saltam" para o contato, e a distância e a constante da mola nesse momento são medidas. A lei da ressonância pode ser usada para medir distâncias maiores. Este método calcula mudanças na força por meio de vibrações e foi originalmente realizado em um ambiente de vácuo.
Com o avanço da tecnologia, o escopo de aplicação do SFA também está se expandindo. O novo modo de solvente permite que experimentos sejam realizados em diferentes meios, o que é particularmente importante para estudar as interações de biomoléculas, como lipídios e proteínas. Além disso, o modo dinâmico do SFA pode detectar as propriedades viscosas e elásticas dos fluidos, o que ajuda a entender as interações dependentes do tempo das estruturas biológicas.
O SFA não é usado apenas em pesquisas científicas básicas, mas também encontrou amplas aplicações em áreas como ciência de materiais, medicina e nanotecnologia. À medida que as demandas por materiais continuam aumentando, a medição precisa de SFA se torna cada vez mais importante, fornecendo dados essenciais para uma compreensão mais profunda das propriedades físicas dos materiais.
À medida que exploramos o mundo microscópico, os instrumentos de força de superfície continuarão a desafiar nossa compreensão de como a matéria interage.
A pesquisa baseada em SFA continua avançando, e espera-se que no futuro possamos descobrir novas propriedades de materiais e padrões de comportamento. Em um futuro próximo, seremos capazes de romper as atuais barreiras tecnológicas e descobrir ainda mais a verdade sobre como a matéria interage no nível atômico?