O câncer de pulmão é um dos cânceres mais mortais do mundo, matando aproximadamente 1,3 milhão de pessoas a cada ano. Para muitos pacientes, entender o curso do câncer e como ele se espalha é crucial. Não apenas porque afeta a escolha das opções de tratamento, mas também porque está relacionado à avaliação do prognóstico de sobrevivência.
O processo de estadiamento desempenha um papel fundamental no diagnóstico e tratamento do câncer. Em termos gerais, quanto mais avançado o estágio do câncer, menos tratável ele é e pior o prognóstico. O estadiamento do câncer de pulmão de células não pequenas geralmente depende do sistema de classificação TNM, que leva em consideração o tamanho do tumor, o envolvimento dos linfonodos e a presença de metástases à distância.
A saúde respiratória está diretamente relacionada à qualidade de vida da maioria das pessoas no dia a dia, e a compreensão precoce da propagação do câncer de pulmão pode ajudar a combater seus perigos.
De acordo com estatísticas da Organização Mundial da Saúde, o câncer de pulmão causou aproximadamente 10 milhões de mortes em 2020. O tabagismo de longo prazo é considerado a principal causa de câncer de pulmão. Nos Estados Unidos, 80%-90% das mortes por câncer de pulmão ocorrem em fumantes. Por outro lado, embora o tabagismo seja a principal causa, cerca de 15% dos casos ocorrem em não fumantes, o que está relacionado a fatores genéticos, gás radônio, amianto e poluição do ar.
O câncer de pulmão começa em uma parte do pulmão e depois se espalha em um determinado padrão. Na maioria das vezes, as células cancerígenas se espalham primeiro para os gânglios linfáticos próximos e depois para os gânglios linfáticos mais distantes, principalmente no mediastino, entre os pulmões. Se o câncer cruzar a linha média do mediastino, ele representa um estágio avançado da doença e não pode ser ressecado cirurgicamente.
Importância da prestaçãoPara cada paciente, entender a gravidade de sua doença pode torná-lo mais sábio na tomada de decisões e também é muito importante para a saúde mental.
O estadiamento do câncer de pulmão é um processo importante para avaliar a extensão e a localização do câncer. Esse processo não apenas ajuda os médicos a determinar o melhor curso de tratamento, mas também fornece aos pacientes uma expectativa de seu prognóstico. A avaliação normalmente inclui estadiamento clínico e estadiamento patológico/cirúrgico. O estadiamento clínico geralmente é feito antes da cirurgia definitiva e depende dos resultados de exames de imagem e biópsia.
O estadiamento patológico enfatiza a avaliação do tecido após a cirurgia e fornece uma descrição mais precisa da extensão do câncer, enquanto o estadiamento clínico é baseado mais em exames de imagem e resultados de biópsia. O estadiamento patológico é quase sempre mais confiável do que o estadiamento clínico, mas o primeiro geralmente é o passo inicial para os pacientes obterem informações.
O sistema de estadiamento TNM para câncer de pulmão consiste em três categorias principais: T (tumor), N (nódulos) e M (metástase). O sistema fornece informações detalhadas sobre o tamanho do tumor, metástase nos linfonodos e metástase à distância, e usa essas informações para atribuir um estágio do câncer a cada paciente.
Tomografias computadorizadas e tomografias por emissão de pósitrons (PET) são geralmente usadas como os principais métodos de estadiamento não invasivos. As tomografias computadorizadas são usadas para mostrar massas pulmonares ou anormalidades nos gânglios linfáticos, enquanto as tomografias por emissão de pósitrons (PET) podem revelar o metabolismo acelerado exibido pelas células cancerígenas que se multiplicam rapidamente.
Os exames de imagem do câncer de pulmão desempenham um papel importante no diagnóstico e na tomada de decisões sobre o tratamento, especialmente no contexto da defesa do rastreamento precoce.
À medida que a tecnologia médica avança, o diagnóstico, o estadiamento e o tratamento do câncer de pulmão também evoluem. No entanto, as possíveis maneiras pelas quais as células cancerígenas podem se espalhar pelo corpo continuam sendo um desafio para todos os pacientes. Como devemos encarar esse processo para obter o melhor efeito do tratamento e qualidade de vida?