No campo da computação quântica, a amostragem de bósons, como uma importante direção de pesquisa, não apenas nos fornece um novo modelo de computação, mas também pode romper as fronteiras da computação tradicional. Este modelo foi proposto pela primeira vez pelos cientistas Scott Aaronson e Alex Arkhipov. É baseado no comportamento de espalhamento de wavelets homogêneas em um interferômetro óptico, mostrando sua singularidade no poder computacional.
Boson Sampling é um modelo de computação quântica restritivo e não universal que se baseia na amostragem da distribuição de probabilidade de dispersão de wavelets em um interferômetro linear.
O núcleo do modelo está em seu processo de amostragem, que envolve a injeção de M fótons indistinguíveis (N > M) em um circuito óptico de N modos. Quando esses fótons passam pelo interferômetro, é gerada uma saída na qual as medidas correspondem a valores permanentes em uma matriz complexa. Como calcular valores permanentes é um dos problemas NP-difíceis, isso torna a amostragem de bósons muito desafiadora em termos de complexidade.
Os principais componentes que permitem a amostragem de bósons incluem fontes eficientes de fóton único, interferômetros lineares e detectores. As fontes de fóton único mais comuns atualmente são cristais de conversão descendente paramétrica, enquanto os detectores podem ser feitos usando nanofios supercondutores polarizados por corrente. Em comparação com modelos de computação quântica de uso geral, a amostragem de bósons não requer qubits adicionais, medições adaptativas ou operações de emaranhamento, tornando-a mais eficiente em recursos físicos.
Embora a amostragem de bósons não seja um modelo de computação geral, ela pode realizar muitas tarefas que não podem ser facilmente realizadas por computadores clássicos com menos recursos físicos.
No trabalho de amostragem de bósons, o processo básico é medir um conjunto de entradas conhecidas de fótons únicos, e a distribuição de probabilidade da população está altamente relacionada ao estado de saída após o espalhamento de fótons. Especificamente, ao calcular a probabilidade de detecção de um fóton quando ele atinge a saída, estamos na verdade calculando um valor permanente, um processo que é complexo e desafiador do ponto de vista computacional.
Alguns estudos acreditam que a existência da Amostragem de Bósons pode ter um impacto significativo na atual fundamentação teórica da ciência da computação. De acordo com a análise de complexidade computacional do modelo atual, se não houver um algoritmo clássico eficiente para simular a amostragem de bósons, significa que o nível de complexidade computacional não pode ser simplificado, o que tem causado extensas discussões na ciência da computação.
Para a simulação da amostragem de bósons, encontrar um algoritmo clássico eficiente seria o prenúncio do colapso da hierarquia polinomial, algo considerado altamente improvável na comunidade da ciência da computação.
Além disso, a verificação da amostragem de bósons também despertou o interesse da comunidade acadêmica, coexistindo perigo e viabilidade. Muitos cientistas estão trabalhando duro para desenvolver ferramentas e algoritmos de medição mais precisos, na esperança de realmente implementar este modelo num futuro próximo. Para dispositivos escalonáveis de amostragem de bósons, explorar seu potencial de aplicação no processamento de informações quânticas tornou-se um dos focos de pesquisa.
Em última análise, como a amostragem de bósons impactará o futuro da teoria computacional? Podemos esperar testemunhar a sua aplicação e desenvolvimento na vida real num futuro próximo?