A hipertensão pulmonar (HP), uma doença rara, mas perigosa, está ameaçando silenciosamente a saúde de inúmeras pessoas. Com as mudanças no estilo de vida das pessoas e a influência de fatores ambientais, esse estado de aumento gradual da pressão arterial está recebendo cada vez mais atenção. De acordo com os dados mais recentes, a hipertensão pulmonar pode fazer com que os pacientes sintam dificuldade para respirar, dor no peito e até desmaios, e o início desses sintomas geralmente é gradual, e os pacientes podem não perceber os primeiros sinais de alerta antes de descobri-los.
De acordo com a definição do 6º Simpósio Mundial de Hipertensão Pulmonar de 2018, a hipertensão pulmonar pode ser diagnosticada quando a pressão média da artéria pulmonar excede 20 mmHg em repouso.
Embora a causa específica da hipertensão pulmonar seja frequentemente desconhecida, muitos fatores de risco são conhecidos, incluindo história familiar, embolia pulmonar prévia, HIV/AIDS, doença de células bloqueadas, uso de cocaína, doença pulmonar obstrutiva crônica, apneia do sono e, vida em grandes altitudes e problemas na válvula mitral. Esses fatores podem contribuir para o desenvolvimento da doença até certo ponto.
A maioria dos casos de hipertensão pulmonar resulta da inflamação dos pequenos vasos e da subsequente remodelação das artérias pulmonares.
O processo de diagnóstico da hipertensão pulmonar requer primeiro a exclusão de outras causas potenciais. De acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde, a hipertensão pulmonar pode ser dividida em cinco categorias principais, incluindo hipertensão pulmonar, hipertensão pulmonar causada por doença cardíaca esquerda, hipertensão pulmonar causada por doença pulmonar, etc. Os critérios de diagnóstico para cada categoria variam dependendo da causa da doença, e a chave para o plano de tratamento do paciente é o diagnóstico preciso.
Os sintomas da hipertensão pulmonar geralmente incluem falta de ar, cansaço e desconforto no peito, o que pode realmente limitar a capacidade de uma pessoa se exercitar. Há também sintomas menos comuns, como tosse improdutiva e náuseas e vômitos induzidos por exercícios. Em alguns pacientes, especialmente aqueles com hipertensão pulmonar secundária, pode até ocorrer tosse com sangue.
A doença ocorre em cerca de 1.000 novos casos por ano nos Estados Unidos e tende a afetar mais mulheres do que homens.
Embora ainda não haja cura para a hipertensão pulmonar em 2022, vários estudos de tratamento estão em andamento para buscar possíveis soluções. O tratamento depende do tipo específico da doença. Os tratamentos comuns incluem oxigenoterapia, diuréticos e anticoagulantes. Além disso, existem alguns medicamentos específicos, como iprenalina, temozolomida e sildenafil, que demonstraram ser eficazes na redução dos sintomas.
A pesquisa fisiopatológica sobre hipertensão pulmonar concentra-se principalmente no estreitamento e endurecimento dos vasos sanguíneos, o que faz com que o coração encontre maior resistência ao bombear sangue, o que pode eventualmente levar ao risco de insuficiência cardíaca direita. Por exemplo, em pacientes com hipertensão pulmonar, o ventrículo direito normalmente tem que suportar uma carga de trabalho maior, e a hipertrofia adaptativa pode melhorar temporariamente a eficiência do coração, mas à medida que a condição piora, o coração se torna cada vez mais incapaz de atender às demandas do corpo.
Novas direções de pesquisa precisam se concentrar nos mecanismos patológicos gerais da hipertensão pulmonar, especialmente sua interação com o coração.
A pesquisa médica atual ainda está explorando novos tratamentos para hipertensão pulmonar, o que não é apenas uma esperança para o tratamento desta doença, mas também parte da promoção da pesquisa geral sobre doenças pulmonares. A comunidade médica precisa continuar a melhorar sua compreensão da hipertensão pulmonar para oferecer melhores opções de tratamento aos pacientes. É possível encontrar uma estratégia eficaz para curar a hipertensão pulmonar num futuro próximo?