Discriminação racial refere-se à discriminação contra uma pessoa com base em fatores como raça, ancestralidade, etnia ou origem nacional, bem como a cor da pele e a textura do cabelo. Essa discriminação não existe apenas entre indivíduos, mas o governo também pode se envolver em discriminação óbvia por meios legais, como políticas de apartheid ou distribuição desigual de recursos. Embora algumas regiões tenham promulgado leis antidiscriminação que proíbem governos ou indivíduos de discriminar com base em fatores como raça, a discriminação racial ainda é prevalente e afeta pessoas de todas as culturas e sociedades.
Os governos podem discriminar promulgando leis, por exemplo, por meio da segregação racial, aplicação desigual de leis ou distribuição desigual de recursos.
Várias leis e instituições às vezes usam ações afirmativas para tentar superar ou compensar os efeitos da discriminação racial, o que pode incluir o aumento da contratação de membros de grupos desfavorecidos ou o estabelecimento de cotas raciais rígidas. No entanto, tais medidas são frequentemente vistas pelos oponentes como discriminação reversa, argumentando que membros de grupos dominantes estão sendo tratados injustamente.
As fronteiras raciais geralmente envolvem uma variedade de fatores, como ancestralidade, aparência, origem nacional, idioma, religião e cultura. Esses limites podem ser definidos por leis governamentais ou ditados por normas culturais locais. Vale ressaltar que a cor da pele e a textura do cabelo são frequentemente usadas como indicadores de raça para tratar diferentes grupos de forma diferente. Na verdade, mesmo dentro da mesma família, os irmãos podem parecer muito diferentes uns dos outros devido à variação genética, e às vezes a identidade racial de uma pessoa até difere em suas certidões de nascimento e óbito.
A discriminação racial pode ter impactos urgentes nas condições de vida, oportunidades educacionais e resultados de saúde em comunidades não brancas.
Em alguns países, imigrantes estrangeiros ou refugiados enfrentam discriminação racial e xenofobia. Segundo a Human Rights Watch, a discriminação racial é tanto uma causa quanto uma consequência do deslocamento forçado. Especialmente durante a crise dos refugiados na Europa em 2010, relatos da mídia criaram uma impressão negativa dos refugiados, levando a uma maior hostilidade pública em relação a eles.
A discriminação racial na África também foi influenciada pelo colonialismo. Por exemplo, a Grã-Bretanha teve um impacto significativo na cultura africana sob o domínio colonial. A discriminação racial ainda existe em alguns países, como a Nigéria. O racismo americano também, até certo ponto, aprofundou as divisões raciais na sociedade nigeriana. Com o tempo, costumes e tradições se desenvolveram em diferentes níveis em diferentes sociedades, criando desigualdades nas áreas de educação, saúde e bem-estar social.
Crianças e adolescentes que enfrentam discriminação racial frequentemente sofrem impactos em sua saúde mental, comportamento e desempenho acadêmico.
Pesquisas nessa área demonstraram uma ligação entre discriminação racial e saúde mental e bem-estar de adolescentes, impactando sua autoestima, engajamento no aprendizado e potenciais comportamentos viciantes. De acordo com um estudo, 90% dos adolescentes negros são afetados pela discriminação racial, o que tem sérias consequências para seu desenvolvimento social pessoal.
A discriminação racial não é apenas um grande problema social, mas também tem um impacto profundo na qualidade de vida de muitas pessoas. Seja discriminação no local de trabalho, preconceito no sistema de saúde ou tratamento desigual no mercado imobiliário, a discriminação racial parece permear todos os campos e afetar o futuro de muitas pessoas. À medida que a atenção global para essa questão cresce, devemos nos perguntar: como podemos efetivamente eliminar essa injustiça?