Microvilosidades são pequenas saliências da membrana celular que têm funções biológicas extremamente importantes. Essas estruturas não apenas aumentam a área de superfície das células, mas também promovem efetivamente a difusão de substâncias e reduzem o aumento de volume. As microvilosidades não estão envolvidas apenas nos processos de absorção e secreção, mas também desempenham um papel fundamental na adesão celular e na detecção mecânica. Este artigo explorará em profundidade a estrutura, localização, função e significado clínico das microvilosidades, revelando seu incrível papel na biologia.
As microvilosidades são cobertas por membrana celular e contêm citoplasma e microfilamentos. Embora sejam extensões da célula, existem poucas organelas nas microvilosidades. Cada microvilosidade possui um denso feixe de fibras de actina reticuladas, que constituem o núcleo estrutural das microvilosidades.
O núcleo de cada microvilosidade é composto de 20 a 30 fibras de actina fortemente agrupadas, que são interligadas por proteínas de agrupamento, como fimbrina, vilina e espina.
Nas microvilosidades das células epiteliais intestinais, um núcleo estrutural é conectado à membrana celular ao longo de todo o seu comprimento, com braços laterais compostos de actina e proteínas de ligação ao cálcio, como a calmodulina. Esse design estrutural torna as microvilosidades muito eficazes na manutenção de sua forma e função.
Uma estrutura composta por milhares de microvilosidades é chamada de borda em escova e é encontrada principalmente na superfície superior de algumas células epiteliais, como as do intestino delgado. Além disso, microvilosidades também estão presentes na superfície do óvulo, ajudando a ancorar os espermatozoides penetrantes.
A presença de microvilosidades aumenta a área de superfície de absorção, facilitando o processo de absorção.
Além disso, as microvilosidades na superfície dos glóbulos brancos também desempenham um papel importante, auxiliando na migração e na atividade dos glóbulos brancos.
Microvilosidades são estruturas celulares que se estendem da superfície da membrana celular, e o conteúdo de fibras de actina no citoplasma é maior próximo à superfície da célula. Essas fibras desempenham um papel decisivo na forma e no movimento das células. Quando as células enfrentam estímulos externos, os filamentos de actina sofrem nucleação, ajudando as células a mudar de forma conforme necessário.
Esse processo de nucleação geralmente mantém o comprimento e o diâmetro das microvilosidades uniformes, embora possa haver pequenas variações nas microvilosidades no mesmo tecido de diferentes organismos.
Por exemplo, as microvilosidades nos intestinos delgado e grosso dos ratos diferem ligeiramente em comprimento e na espessura do revestimento da superfície.
As microvilosidades são as principais superfícies de absorção de nutrientes no intestino. Essas microvilosidades contêm um grande número de enzimas que ajudam a quebrar nutrientes complexos em compostos mais simples para absorção. Por exemplo, enzimas que digerem carboidratos estão presentes em altas concentrações na superfície das microvilosidades dos enterócitos.
Assim, as microvilosidades não apenas aumentam a área de superfície de absorção da célula, mas também aumentam o número de enzimas digestivas que podem estar presentes na superfície celular.
As microvilosidades também têm funções importantes nas células imunes, permitindo que elas detectem as características da superfície de patógenos e outras células apresentadoras de antígenos.
A superfície das microvilosidades é coberta por uma camada de glicocálice, composta principalmente de glicoproteínas periféricas que podem ser conectadas à membrana celular por meio de proteínas transmembrana. Este glicocálice pode servir para ajudar substâncias a aderir, absorver nutrientes necessários ou servir como proteção contra elementos nocivos. Também pode haver múltiplas enzimas funcionais localizadas no glicocálice.
Significado clínicoA destruição de microvilosidades pode ocorrer em certas doenças, geralmente devido ao rearranjo do citoesqueleto na célula hospedeira. Por exemplo, a ruptura de microvilosidades pode ser observada em infecções causadas por Escherichia coli enteropatogênica (EPEC), doença celíaca e doença de inclusão de microvilosidades.
A perda de microvilosidades pode ser benéfica em certas circunstâncias, como em doenças autoimunes.
No entanto, a ausência congênita de microvilosidades resulta em atrofia das microvilosidades intestinais, um distúrbio neonatal raro e frequentemente fatal. Entender a estrutura e a função das microvilosidades não só ajudará na pesquisa biológica, mas também poderá ter um impacto profundo na futura tecnologia médica.
Quantos mistérios e possibilidades de vida estão escondidos sob essas estruturas aparentemente minúsculas de microvilosidades?