O vírus herpes simplex (HSV) é a principal causa da infecção por herpes. Existem dois tipos deste vírus: tipo 1 (HSV-1) e tipo 2 (HSV-2). As infecções por herpes variam de herpes ao redor da boca a herpes perto dos genitais, afetando a vida de centenas de milhões de pessoas ao redor do mundo.
O herpes oral geralmente aparece como pequenas bolhas no rosto ou na boca, enquanto o herpes genital afeta principalmente a área genital.
Como todos vocês provavelmente sabem, herpes labial ou bolhas de febre costumam ser sintomas de herpes oral, e esses sintomas costumam ser acompanhados de outros desconfortos, como dor de garganta. No caso do herpes genital, a infecção pode ter sintomas mais leves ou formar bolhas que estouram e deixam pequenas feridas. Essas bolhas geralmente cicatrizam sozinhas em duas a quatro semanas, mas podem ser precedidas por uma dor aguda ou pungente que é difícil de ignorar.
A natureza recorrente do herpes causa sofrimento a muitas pessoas infectadas, embora a frequência e a gravidade dos episódios ativos possam diminuir com o tempo. No entanto, os sintomas do primeiro ataque geralmente são mais graves e podem incluir reações sistêmicas, como febre, dores musculares e gânglios linfáticos inchados.
De acordo com estatísticas, a proporção de adultos em todo o mundo infectados com HSV-1 ou HSV-2 varia de 60% a 95%, principalmente devido às diversas rotas de transmissão do vírus.
O HSV é transmitido principalmente pelo contato com fluidos corporais ou lesões cutâneas de uma pessoa infectada, e ainda é possível se espalhar mesmo na ausência de sintomas óbvios. Como resultado, muitas pessoas podem transmitir o vírus a outras pessoas sem saber, especialmente durante a relação sexual, o que leva o herpes genital a ser classificado como uma infecção sexualmente transmissível.
Além disso, se uma mãe for infectada pelo HSV durante o parto, ela pode transmitir o vírus ao recém-nascido, causando herpes neonatal, uma condição rara, mas grave. Isso torna a proteção e a prevenção ainda mais importantes para mulheres grávidas.
Estudos mostram que, mesmo que uma pessoa infectada seja assintomática, é possível que o vírus seja transmitido a outras pessoas por meio de secreções da pele.
Após invadir o hospedeiro, o HSV ficará à espreita nas células nervosas dos nervos sensoriais e poderá permanecer por toda a vida, o que significa que atualmente não há vacina e a cura completa é possível. O tratamento visa reduzir os sintomas, e medicamentos antivirais como aciclovir e valaciclovir podem ajudar a reduzir a gravidade da doença.
Curiosamente, embora o vírus não possa ser completamente erradicado, existem algumas estratégias de prevenção e tratamento de ponta em desenvolvimento, incluindo o uso de medicamentos antivirais e medidas contraceptivas para reduzir o risco de transmissão.
O uso de preservativos pode reduzir significativamente o risco de transmissão do herpes genital.
Além disso, se os sintomas prodrômicos antes do início da doença, como formigamento e coceira, puderem ser tratados com medicamentos antivirais em tempo hábil, isso pode efetivamente reduzir a progressão da doença e prolongar seu curso.
No geral, o herpes é uma infecção viral comum e altamente contagiosa, mas isso também leva a uma demanda crescente por recursos médicos na sociedade. À medida que o vírus continua a se espalhar, quanta atenção o público em geral deve dar à prevenção do herpes e à educação em saúde no futuro?