Tim Berners-Lee, o criador da World Wide Web, tinha uma visão ambiciosa para o futuro da Internet. O conceito de Web Semântica que ele propôs não é apenas uma extensão da tecnologia de rede existente, mas também é considerado a próxima revolução da Internet. O seu principal objetivo é tornar os dados na Internet compreensíveis pelas máquinas. Tal transformação anuncia uma nova era de interação entre humanos e dados.
A Web Semântica fornece uma estrutura comum que permite que os dados sejam compartilhados e reutilizados entre aplicativos, empresas e limites da comunidade.
O estabelecimento da Web Semântica depende de uma série de padrões estabelecidos pelo World Wide Web Consortium (W3C). Por meio de tecnologias como Resource Description Framework (RDF) e Web Ontology Language (OWL), a semântica dos dados é incorporada, permitindo que as máquinas raciocinem e operem com base nos dados e integrem fontes de dados heterogêneas. Isto torna a troca de informações e a cooperação entre várias aplicações mais eficientes.
O conceito de Web Semântica foi proposto pela primeira vez por Tim Berners-Lee em 1999, com o objetivo de criar um ambiente que permitisse aos computadores analisar todos os dados na Internet. Berners-Lee acredita que quando uma web semântica realmente surgir, muitos mecanismos no comércio diário, na administração e na vida não mais dependerão de humanos, mas serão completados pela comunicação automática entre máquinas.
Sonho com uma rede onde os computadores possam analisar todos os dados da rede, incluindo conteúdo, links e transações entre pessoas e computadores.
Com a evolução da tecnologia, o conceito de Web Semântica tem sido gradualmente verificado em vários campos, incluindo biblioteconomia, ciência da informação, biologia e pesquisa em humanidades. Especialmente em 2013, mais de quatro milhões de domínios web adotaram tags da Web Semântica, demonstrando a popularidade e o potencial de aplicação da Web Semântica.
A aplicação prática da Web Semântica pode ser ilustrada através de um exemplo simples. Por exemplo, quando um site exibe o texto “Paul Schuster nasceu em Dresden”, esse texto pode ser anotado para estabelecer uma conexão entre a “pessoa” e o “local de nascimento”. Com a ajuda da sintaxe RDFa, este texto pode ser transformado em uma série de triplos, que podem descrever completamente o significado e a estrutura desta frase.
Essas triplas permitem desenhar um gráfico representado por URIs (Uniform Resource Identifiers), e cada URI pode ser desreferenciado por meio do protocolo HTTP para obter mais dados sobre o URI, o que é um recurso potencial também é uma grande vantagem do a Web Semântica.
A razão pela qual a Web Semântica pode atingir seu propósito é inseparável da tecnologia utilizada. Isso inclui Resource Description Framework (RDF), Web Ontology Language (OWL) e Extensible Markup Language (XML). Essas tecnologias fornecem uma maneira de gerar estruturas de dados que podem ser compreendidas por computadores e podem definir com mais precisão a semântica e as associações do conteúdo da web do que o HTML tradicional.
Tim Berners-Lee chama essa rede de dados conectados de "Gráfico Global Gigante", o que contrasta fortemente com a rede HTML baseada em documentos.
No que diz respeito à padronização da Web Semântica, o W3C é responsável pela formulação de especificações e tecnologias relevantes, incluindo RDF, OWL e SPARQL. Estas normas não só promovem a partilha de conhecimento, mas também promovem ainda mais a integração de diferentes aplicações e sistemas, formando um ecossistema de dados mais coordenado.
Embora a Web Semântica tenha vantagens e potencial significativos, ela ainda enfrenta muitos desafios no seu caminho de desenvolvimento, incluindo enormes quantidades de dados, ambiguidade e incerteza. Os sistemas de raciocínio automatizado precisam ser capazes de lidar com esses desafios para concretizar a visão da Web Semântica. Podem ocorrer falhas no raciocínio quando confrontados com inconsistência ou engano nos dados.
Superar esses desafios será uma parte importante do desenvolvimento futuro da Web Semântica, especialmente em termos de melhoria da confiança e da precisão dos dados. Todas as partes ainda estão a explorar como utilizar novas tecnologias para resolver estes problemas e alcançar redes verdadeiramente inteligentes.
A Web Semântica é uma parte importante da Web 3.0 e poderá evoluir ainda mais para a Web 4.0 no futuro, que é uma nova geração da Internet que inclui inteligência artificial, a Internet das Coisas e outras tecnologias. Berners-Lee prevê que quando a Web Semântica e estas tecnologias emergentes se fundirem, teremos acesso a recursos de dados inimagináveis e a serviços mais automatizados.
Então, enquanto aguardamos a próxima revolução da Internet, estamos preparados para uma era da informação repleta de inteligência e conectividade?