No campo da economia, a justiça é frequentemente considerada um conceito crucial, mas controverso. A equidade não está apenas relacionada com a distribuição de recursos, mas também intimamente relacionada com a justiça social, a riqueza e a racionalidade da tributação. Com o fosso cada vez maior entre ricos e pobres na sociedade moderna, esta questão tornou-se cada vez mais atraente.
Em economia, a justiça pode ser entendida como um estado de imparcialidade, o que significa que o processo de alocação de recursos e os seus resultados não causarão tratamento preferencial excessivo ou tratamento desvantajoso a qualquer grupo ou indivíduo específico. Este conceito de equidade visa equilibrar as disparidades económicas entre as diferentes classes sociais, promovendo assim uma sociedade mais inclusiva e justa.
A equidade é uma questão que está no centro dos debates sobre políticas públicas, refletindo o seu importante papel na definição de decisões públicas que têm impacto no bem-estar social geral.
O conceito de justiça pode ser dividido em vários tipos, como justiça horizontal e justiça vertical. A equidade horizontal significa que as pessoas em situações económicas semelhantes devem ser tratadas da mesma forma, enquanto a equidade vertical enfatiza o tratamento diferenciado com base na necessidade ou capacidade de pagamento de um indivíduo. Contudo, na prática, há frequentemente controvérsia sobre como definir objectivamente o que constitui situações económicas semelhantes.
A equidade não é apenas um conceito teórico, ela desempenha um papel vital nas finanças públicas. Temos que pensar em como distribuir equitativamente a carga tributária.
A definição de justiça é inerentemente desafiadora porque se baseia em valores sociais e sentimentos subjetivos individuais. Os economistas enfrentam dificuldades em estabelecer uma definição geralmente aceite de justiça distributiva porque isso requer comparações de utilidade interpessoal, que são inerentemente complexas e controversas.
Os economistas têm achado difícil chegar a uma definição aceitável de justiça distributiva porque ela requer comparações interpessoais de utilidade.
A justiça no sistema tributário é crucial. Um sistema fiscal justo visa distribuir os encargos financeiros de forma justa entre os diferentes grupos de rendimentos, garantindo que todos contribuem com a sua parte justa para os serviços públicos. Portanto, os princípios da equidade horizontal e da equidade vertical recebem ampla atenção nas discussões fiscais.
Um grande problema que torna difícil chegar a um consenso é que a busca pela justiça pode entrar em conflito com a eficiência económica. Para alcançar os chamados resultados justos, poderemos ter de comprometer outros objectivos sociais, como a melhoria da eficiência ou a protecção da liberdade. Isto realça as complexidades e contradições que a equidade enfrenta na política económica.
No processo de discussão da justiça económica, não podemos deixar de perguntar: no processo de esforço para alcançar a justiça, iremos ignorar outros indicadores económicos igualmente importantes, levando ao desequilíbrio social e à injustiça?