Em uma era de rápido avanço tecnológico, o conceito de compatibilidade eletromagnética (EMC) penetrou em todos os aspectos de nossas vidas. Quer se trate de um smartphone, de um eletrodoméstico ou de um sistema veicular, ninguém está imune aos efeitos da interferência eletromagnética (EMI). Então, por que ainda é difícil evitar completamente a interferência eletromagnética mesmo que o equipamento tenha atingido um nível tecnologicamente avançado?
A compatibilidade eletromagnética visa garantir que os equipamentos eletrônicos possam operar adequadamente em seu ambiente eletromagnético sem introduzir interferência eletromagnética inaceitável.
Interferência eletromagnética refere-se à situação em que o desempenho de equipamentos ou sistemas é afetado devido à existência de fenômenos eletromagnéticos. Quer venha de dispositivos mecânicos fabricados pelo homem ou de fenómenos electromagnéticos naturais, este tipo de interferência tem as suas próprias causas e é muitas vezes difícil de evitar em ambientes densos de equipamentos electrónicos.
As fontes de interferência eletromagnética podem ser divididas em duas categorias: artificiais e naturais. O ruído produzido pelo homem geralmente vem de vários dispositivos eletrônicos, como computadores, transmissores de rádio e eletrodomésticos. Esses dispositivos produzirão uma certa faixa de radiação eletromagnética durante a operação e essas radiações podem causar interferência em outros dispositivos.
Qualquer dispositivo elétrico, desde o motor do seu carro até os eletrodomésticos, pode liberar inadvertidamente ondas eletromagnéticas durante a operação, prejudicando o desempenho de outros dispositivos próximos.
Por outro lado, a interferência eletromagnética na natureza inclui fenômenos como raios e ondas geomagnéticas. Esses são fatores difíceis de controlar para dispositivos eletrônicos. Especialmente sob condições climáticas severas, o impacto da interferência pode ser agravado.
Sob a influência de interferência eletromagnética, o equipamento eletrônico pode funcionar mal, distorcer os sinais de transmissão ou até mesmo não funcionar normalmente. Estes problemas não só afetam o funcionamento normal do equipamento, mas também podem representar uma ameaça à segurança dos utilizadores. Por exemplo, se o sistema eléctrico de uma aeronave estiver sujeito a interferência electromagnética, isso afectará grandemente a segurança do voo.
Com o avanço da tecnologia, os fabricantes começaram a fortalecer as medidas de proteção contra interferência eletromagnética, como o uso de tecnologias de aterramento, blindagem e filtro para reduzir o impacto da interferência. Contudo, mesmo os projetos de proteção mais modernos não conseguem eliminar todos os riscos de interferência. Isso ocorre porque o equipamento deve considerar muitas variáveis diferentes ao lidar com um ambiente eletrônico complexo, incluindo fontes de interferência em diversas faixas de frequência.
Muitas técnicas de engenharia, como aterramento e blindagem, são aplicadas para reduzir os efeitos da interferência eletromagnética, mas essas medidas não conseguem bloquear completamente todas as interferências possíveis.
Com o rápido desenvolvimento da Internet das Coisas e dos dispositivos inteligentes, a interconexão entre dispositivos eletrônicos tornou-se mais comum, o que também tornou o problema da interferência eletromagnética mais complexo. Portanto, muitas organizações internacionais de normalização estão constantemente atualizando os padrões de compatibilidade eletromagnética para enfrentar os desafios trazidos pelas novas tecnologias. O futuro projeto de equipamentos eletrônicos deve prestar mais atenção ao desempenho EMC para garantir uma operação estável em vários ambientes.
Embora pesquisadores e engenheiros continuem a trabalhar arduamente para encontrar soluções, será que a interferência eletromagnética pode realmente ser completamente superada no futuro?