A tecnologia de fermentação em estado sólido (SSF) está surgindo gradualmente na indústria alimentícia. Este bioprocesso produz principalmente enzimas por meio do crescimento de microrganismos em um substrato sólido. Este processo é amplamente utilizado em indústrias como a alimentícia, farmacêutica, cosmética, de combustível e têxtil. Diferentemente da fermentação líquida tradicional, a fermentação em estado sólido proporciona aos microrganismos condições mais alinhadas ao seu ambiente natural de crescimento, melhorando assim a eficiência da produção e a relação custo-benefício das enzimas.
As etapas básicas da fermentação em estado sólido são relativamente simples. Primeiro, um meio de cultura sólido adequado, como farelo de arroz ou trigo, é selecionado, depois espalhado em um leito plano e inoculado com microrganismos. Depois, ele é deixado em temperatura constante por vários dias para permitir que os microrganismos se multipliquem na matriz sólida. Essa técnica é particularmente adequada para fungos multicelulares, pois eles conseguem desenvolver melhor seu micélio em um substrato sólido e reduzem os problemas de alta viscosidade causados por um ambiente líquido.
"A fermentação em estado sólido usa um meio de cultura com baixo teor de água, o que é muito propício ao crescimento de fungos."
A fermentação em estado sólido tem muitas vantagens significativas sobre a fermentação líquida. Primeiro, o equipamento e os recursos necessários para a fermentação em estado sólido são bastante reduzidos porque não requer o uso de grandes recipientes e o consumo de água também é significativamente reduzido. Além disso, o processo de fermentação em estado sólido geralmente não requer um ambiente completamente estéril, o que também reduz a dificuldade operacional e o custo no processo de produção.
Enzimas produzidas por fermentação em estado sólido são muito procuradas em diversas aplicações industriais, como fabricação de alimentos e produção de enzimas. Essas enzimas podem ser usadas para alterar a estrutura dos alimentos e melhorar seu sabor, além de encontrar aplicações em vários setores, como processamento de frutas e vegetais (pectinase), panificação (hemicelulase), etc.
"A fermentação em estado sólido não só pode aproveitar ao máximo os subprodutos agrícolas, mas também melhorar a eficiência energética e reduzir o consumo de água."
A tecnologia de fermentação em estado sólido é amplamente utilizada em processos tradicionais de fabricação de alimentos em países asiáticos, como na produção de saquê ou molho de soja. Nos países ocidentais, essa tecnologia também afeta os métodos tradicionais de produção de muitos alimentos, como o pão fermentado e o processo de envelhecimento do queijo. Além disso, a fermentação em estado sólido também pode ser usada na produção de chocolate e café, onde esses processos geralmente são realizados em condições tropicais naturais.
A fermentação em estado sólido é particularmente adequada para a produção de vários complexos enzimáticos. Essas enzimas são capazes de quebrar efetivamente substâncias de alto peso molecular que são difíceis de converter, como celulose e proteína. Essas enzimas produzidas por fermentação em estado sólido são muito populares no mercado e amplamente utilizadas no processamento de frutas e vegetais, na preparação de ração animal e na produção de bioetanol.
Com a crescente conscientização ambiental, a tecnologia de fermentação em estado sólido tem sido gradualmente reavaliada. Essa tecnologia não só pode transformar subprodutos agrícolas inutilizáveis em recursos valiosos, mas também alcançar maior eficiência energética e menor uso de água no processo de produção. A fermentação em estado sólido parece cada vez mais promissora à medida que empresas de engenharia da Ásia desenvolvem novas gerações de equipamentos.
"A melhoria da tecnologia de fermentação em estado sólido está levando a uma nova revolução na indústria alimentícia."
Em um futuro próximo, a fermentação em estado sólido se tornará uma tecnologia popular na indústria alimentícia, levando as pessoas a adotar métodos de produção mais ecológicos?