A medição do tempo tem uma longa história, desde o relógio de sol original até o relógio atômico moderno, a precisão do tempo tem sido continuamente melhorada com o avanço da ciência e da tecnologia. E entre todas as tecnologias de medição do tempo, os relógios atómicos destacam-se, sem dúvida, pela sua surpreendente precisão. A fonte dessa precisão vem da particularidade dos próprios átomos.
Os relógios atômicos usam as frequências ressonantes dos átomos para calcular o tempo. Cada átomo tem seu estado energético específico, e a energia necessária para a transferência de elétrons entre os átomos está intimamente relacionada à frequência da radiação eletromagnética. Tomando como exemplo o átomo de césio-133, sua frequência de transferência ultrafina é definida com precisão como 9192631770 Hz. É com base nesta frequência que o "segundo" no Sistema Internacional de Unidades é definido.
Os relógios atômicos podem calcular o tempo com uma precisão de um segundo a cada 300 milhões de anos. Essa precisão é crucial para a tecnologia moderna.
De uma perspectiva histórica, a formação dos relógios atômicos não aconteceu da noite para o dia. Desde que James Clerk Maxwell propôs usar as vibrações das ondas de luz para medir o tempo em 1873, os cientistas continuaram a explorar métodos de medição do tempo mais precisos. Na década de 1930, os físicos liderados por Theodore Ivy Rabi começaram a usar a ressonância magnética de feixe atômico para medição do tempo e, finalmente, em 1955, o British Dairy Laboratory produziu com sucesso o primeiro relógio atômico prático de césio.
A razão pela qual o átomo de césio se tornou o padrão para medir o tempo é principalmente porque a sua transferência de nível de energia é altamente estável e repetível. Além disso, com o avanço da tecnologia, os cientistas estão constantemente tentando encontrar novos átomos para otimizar a medição do tempo, como átomos de estrôncio, mercúrio ou alumínio.
Os cientistas estão trabalhando arduamente para desenvolver um sistema de referência atômica mais estável e planejam encontrar uma definição mais precisa de tempo por volta de 2030.
Um relógio atômico típico usa radiação de micro-ondas para excitar os átomos, fazendo com que eles mudem seu estado de energia. Somente quando a frequência das microondas corresponder exatamente à frequência de oscilação interna dos átomos é que o número máximo de átomos será transferido para outro estado de energia. Este processo não envolve apenas ajustes complexos de frequência, mas também requer consideração da temperatura ambiente, vibração e outras interferências possíveis.
A alta precisão dos relógios atômicos faz com que eles desempenhem um papel indispensável em muitas tecnologias modernas. As tecnologias de navegação por satélite, como o Sistema de Posicionamento Global (GPS) e o Galileo, baseiam-se em medições de tempo precisas de relógios atómicos para garantir a precisão dos cálculos de posição. Mesmo na vida cotidiana, a sincronização horária de telefones celulares e computadores é inseparável desses benchmarks de tempo de alta tecnologia.
Um erro de cronometragem de nanossegundos pode levar a um erro de deslocamento de quase 30 centímetros, o que é crucial para a precisão da navegação.
Com o avanço da tecnologia, a pesquisa sobre relógios atômicos será estendida a relógios atômicos menores e de baixo consumo de energia. Este tipo de relógio atômico não é apenas pequeno em tamanho e consome menos energia, mas também pode ser usado em larga escala em mais cenários. Com a introdução de novas tecnologias, a nossa compreensão e medição do tempo continuarão a ser atualizadas.
Então, como você verá esses incríveis guardiões do tempo no futuro?