Ana Luísa Paz
University of Lisbon
Network
Latest external collaboration on country level. Dive into details by clicking on the dots.
Publication
Featured researches published by Ana Luísa Paz.
Archive | 2013
Jorge Ramos do Ó; Catarina Martins; Ana Luísa Paz
This chapter identifies the cultural debates, institutional solutions, and practices in the context of arts education and training in Portugal after the end of the eighteenth century. The ways in which the school shaped and mobilized itself to supply the arts student with the cognitive tools and instrumental techniques that would enable him to produce artifacts contrasts to regular education, in which the student traditionally plays the role of a translator of stabilized scientific truths. The text identifies and discusses the meanings of various historical mutations involved in a complex social operation that we still recognize: the transformation of pupil into artist.
Educar Em Revista | 2017
Ana Luísa Paz; Jorge Ramos do Ó
Esta discussao sobre educacao e ensino musical portugues, entre finais do seculo XIX e inicios do seculo XX, uma epoca em que a procura das aprendizagens musicais foi rarefeita, procura introduzir a hipotese de uma leitura biopolitica a partir da tecnologia do genio . Esse conceito atravessou diversos ramos de ensino, embora atraves de diferentes modalidades – o que permite perguntar se a regulacao artistica das populacoes se daria por uma mesma tecnologia. A pergunta surge a partir da identificacao dos diversos contextos educativos, praticas pedagogicas e incidencias artisticas que parecem bifurcar o genio em nacional e individual . A educacao musical (ensino primario, secundario e normal) foi incentivada pelo Estado atraves das praticas de canto coral, entao tambem designado por canto escolar, e com possibilidade de abranger toda a populacao. Para a grande massa, agilizou-se a incorporacao do genio nacional – com suas manifestacoes publicas de repertorio musical, linguistico, emocional e corporal. O ensino musical especializado (conservatorios) dirigia-se, porem, a uma pequena parcela da populacao, a qual seria capacitada para a execucao e criacao musical. O incentivo do genio musical (individual) repercutiu uma produtividade global da rarefacao das oportunidades, sendo possivel identificar algumas destas tecnicas a partir da pedagogia de instrumentos de grande procura, como o piano. Curriculos e praticas escolares remetem, apesar desta diferenciacao, para o genio como tecnologia univoca, agilizada por diferentes tecnicas pedagogicas de normacao dos sujeitos.
Educação e Pesquisa | 2014
Tomás Vallera; Ana Luísa Paz
Este texto procura abrir a possibilidade de se discutir, em conjunto, os processos proprios da escrita, vividos individualmente, mas partilhados na condicao comum de alunos de doutoramento. Trata-se de promover uma discussao intensiva em torno dos bloqueios historicos que atingem a producao e a circulacao dos textos academicos, a partir de conceitos emanados de duas teses em historia da educacao. Nomeadamente, identificou-se em cada uma delas instrumentos singulares que realizam essa ligacao entre o passado e o presente da ontologia da aprendizagem, a saber, os conceitos de policia e de genio. Apresenta-se a desnaturalizacao dessas nocoes do presente como solucao local, artesanal e inteiramente irrepetivel destinada a suspender a permanencia historica de figuras incapacitadas pela posicao de autoridade e de ingenuidade em que se instalaram no processo de escrita inventiva. Em primeiro lugar, procurou-se pensar um conceito de policia que permitisse analisar o problema da autoridade no sabio. Em segundo lugar, pretendeu-se identificar no genio um aprendiz ingenuo. A partir desse duplo deslocamento, extraimos generalizacoes imputaveis a nossa escrita, contornando a seguranca de quem fala (sabio) e o medo de quem escreve (aprendiz) com a personagem ambivalente do sabio-aprendiz, imagem do estatuto efemero do pesquisador e do escritor recem-legitimado ainda por consagrar. O debate apoia-se no convite lancado pela literatura pos-estruturalista ao equacionar a vida enquanto obra de arte, traduzido aqui na possibilidade de refletir criticamente a respeito da virtualidade de se ser, simultaneamente, o sujeito e o objeto do seu proprio texto.
Foro de Educación | 2018
Ana Luísa Paz
Em Aberto | 2018
Ana Luísa Paz; Jorge Ramos do Ó
Historia y Memoria de la Educación | 2017
Ana Luísa Paz
Historia y Memoria de la Educación | 2016
Ana Luísa Paz
Archive | 2014
Domingos Fernandes; Jorge Ramos do Ó; Ana Luísa Paz
Historia de la educación: Revista interuniversitaria | 2013
Ana Luísa Paz
Archive | 2009
Domingos Fernandes; Jorge Ramos do Ó; Ana Luísa Paz