André Campos Búrigo
Oswaldo Cruz Foundation
Revista De Saude Publica | 2008
Fernando Ferreira Carneiro; Anamaria Testa Tambellini; J.A. Silva; João Paulo Amaral Haddad; André Campos Búrigo; Waltency Roque de Sá; Francisco Cecílio Viana; Valéria Andrade Bertolini
OBJETIVO: Avaliar as condicoes de saude de familias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e de boias-frias. METODOS: Realizou-se estudo comparativo de tres populacoes: assentamento e acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, e familias de boias-frias, em Unai, MG, em 2005. Foram coletados os dados referentes as caracteristicas sociodemograficas e familiares por meio de questionarios aplicados a 202 familias, e realizadas observacao estruturada e discussoes em grupo. Realizou-se a analise fatorial discriminante para se verificar diferencas entre as comunidades. RESULTADOS: As tres comunidades apresentaram uma media de 89%, caracterizando-se como grupos distintos e reforcando a hipotese de que sao realmente diferentes entre si em termos de suas condicoes de vida e saude. Os trabalhadores boias-frias apresentaram um alto indice de inseguranca alimentar (39,5%), quase o dobro da proporcao entre as familias acampadas e quatro vezes mais que as assentadas. Com uma renda variavel e baixa, os boias-frias estavam mais expostos aos agrotoxicos se comparados aos assentados e acampados. A producao animal desenvolvida por todas as familias assentadas foi uma caracteristica marcante, ao contrario das familias boias-frias que praticamente nao contavam com essa possibilidade na cidade. Segundo a percepcao das familias assentadas e acampadas, o Sistema Unico de Saude nao tem atendido as necessidades de saude da maioria delas, principalmente pela dificuldade do acesso aos servicos. Para esse grupo, o atendimento de suas necessidades se da apos reivindicacoes e pressoes sobre os governos. CONCLUSOES: Segundo a percepcao das familias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o fato de ser do Movimento e estar organizado melhora suas perspectivas de saude, em comparacao aos boias-frias. Os resultados da modernizacao conservadora no campo brasileiro tem agravado as condicoes de vida dos boias-frias gerando uma superexploracao do trabalho humano, enquanto que a Reforma Agraria tem possibilitado uma melhor qualidade de vida e saude para as familias, quando comparadas nas areas estudadas.
Revista De Saude Publica | 2008
Fernando Ferreira Carneiro; Anamaria Testa Tambellini; J.A. Silva; João Paulo Amaral Haddad; André Campos Búrigo; Waltency Roque de Sá; Francisco Cecílio Viana; Valéria Andrade Bertolini
OBJETIVO: Avaliar as condicoes de saude de familias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e de boias-frias. METODOS: Realizou-se estudo comparativo de tres populacoes: assentamento e acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, e familias de boias-frias, em Unai, MG, em 2005. Foram coletados os dados referentes as caracteristicas sociodemograficas e familiares por meio de questionarios aplicados a 202 familias, e realizadas observacao estruturada e discussoes em grupo. Realizou-se a analise fatorial discriminante para se verificar diferencas entre as comunidades. RESULTADOS: As tres comunidades apresentaram uma media de 89%, caracterizando-se como grupos distintos e reforcando a hipotese de que sao realmente diferentes entre si em termos de suas condicoes de vida e saude. Os trabalhadores boias-frias apresentaram um alto indice de inseguranca alimentar (39,5%), quase o dobro da proporcao entre as familias acampadas e quatro vezes mais que as assentadas. Com uma renda variavel e baixa, os boias-frias estavam mais expostos aos agrotoxicos se comparados aos assentados e acampados. A producao animal desenvolvida por todas as familias assentadas foi uma caracteristica marcante, ao contrario das familias boias-frias que praticamente nao contavam com essa possibilidade na cidade. Segundo a percepcao das familias assentadas e acampadas, o Sistema Unico de Saude nao tem atendido as necessidades de saude da maioria delas, principalmente pela dificuldade do acesso aos servicos. Para esse grupo, o atendimento de suas necessidades se da apos reivindicacoes e pressoes sobre os governos. CONCLUSOES: Segundo a percepcao das familias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o fato de ser do Movimento e estar organizado melhora suas perspectivas de saude, em comparacao aos boias-frias. Os resultados da modernizacao conservadora no campo brasileiro tem agravado as condicoes de vida dos boias-frias gerando uma superexploracao do trabalho humano, enquanto que a Reforma Agraria tem possibilitado uma melhor qualidade de vida e saude para as familias, quando comparadas nas areas estudadas.
Revista De Saude Publica | 2008
Fernando Ferreira Carneiro; Anamaria Testa Tambellini; J.A. Silva; João Paulo Amaral Haddad; André Campos Búrigo; Waltency Roque de Sá; Francisco Cecílio Viana; Valéria Andrade Bertolini
OBJETIVO: Avaliar as condicoes de saude de familias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e de boias-frias. METODOS: Realizou-se estudo comparativo de tres populacoes: assentamento e acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, e familias de boias-frias, em Unai, MG, em 2005. Foram coletados os dados referentes as caracteristicas sociodemograficas e familiares por meio de questionarios aplicados a 202 familias, e realizadas observacao estruturada e discussoes em grupo. Realizou-se a analise fatorial discriminante para se verificar diferencas entre as comunidades. RESULTADOS: As tres comunidades apresentaram uma media de 89%, caracterizando-se como grupos distintos e reforcando a hipotese de que sao realmente diferentes entre si em termos de suas condicoes de vida e saude. Os trabalhadores boias-frias apresentaram um alto indice de inseguranca alimentar (39,5%), quase o dobro da proporcao entre as familias acampadas e quatro vezes mais que as assentadas. Com uma renda variavel e baixa, os boias-frias estavam mais expostos aos agrotoxicos se comparados aos assentados e acampados. A producao animal desenvolvida por todas as familias assentadas foi uma caracteristica marcante, ao contrario das familias boias-frias que praticamente nao contavam com essa possibilidade na cidade. Segundo a percepcao das familias assentadas e acampadas, o Sistema Unico de Saude nao tem atendido as necessidades de saude da maioria delas, principalmente pela dificuldade do acesso aos servicos. Para esse grupo, o atendimento de suas necessidades se da apos reivindicacoes e pressoes sobre os governos. CONCLUSOES: Segundo a percepcao das familias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o fato de ser do Movimento e estar organizado melhora suas perspectivas de saude, em comparacao aos boias-frias. Os resultados da modernizacao conservadora no campo brasileiro tem agravado as condicoes de vida dos boias-frias gerando uma superexploracao do trabalho humano, enquanto que a Reforma Agraria tem possibilitado uma melhor qualidade de vida e saude para as familias, quando comparadas nas areas estudadas.
Archive | 2015
Fernando Ferreira Carneiro; Raquel Maria Rigotto; Lia Giraldo da Silva Augusto; Karen Friedrich; André Campos Búrigo
Tempus Actas de Saúde Coletiva | 2010
Fernando Ferreira Carneiro; Waltency Roque; André Campos Búrigo; Francisco Cecílio Viana; Valéria Andrade Bertolini; Anamaria Testa Tambellini
Archive | 2009
Fernando Ferreira Carneiro; Waltency Roque de Sá; André Campos Búrigo; Francisco Cecílio Viana; Valéria Andrade Bertolini; Anamaria Testa Tambellini; J.A. Silva
Tempus Actas de Saúde Coletiva | 2010
André Campos Búrigo; Fernando Ferreira Carneiro; André Carlos de Oliveira Rocha; Neusa Mettler Buffon
Cad. saúde colet., (Rio J.) | 2007
Fernando Ferreira Carneiro; Anamaria Testa Tambellini; J.A. Silva; André Campos Búrigo; Waltency Roque de Sá; Francisco Cecílio Viana; Valéria Andrade Bertolini
Revista de Salud Ambiental | 2018
Lia Giraldo da Silva Augusto; Fernando Ferreira Carneiro; Cheila Nataly Galindo Bedor; Karen Friedrich; André Campos Búrigo; Anamaria Testa Tambelini
Archive | 2009
Fernando Ferreira Carneiro; Waltency Roque de Sá; André Campos Búrigo; Francisco Cecílio Viana; Valéria Andrade Bertolini; Anamaria Testa Tambellini; J.A. Silva