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Featured researches published by Cesar Sabino.


Sociologias | 2013

A ciência como cultura do mundo contemporâneo: a utopia dos saberes das (bio)ciências e a construção midiática do imaginário social

Madel Therezinha Luz; Cesar Sabino; Rafael da Silva Mattos

O artigo trata essencialmente do papel das biociencias, visto como uma cultura especifica, no imaginario social contemporâneo, no que concerne a vida, a saude e ao viver humano em todas as suas fases. Os meios de comunicacao, sobretudo atraves da imprensa de divulgacao de massa –sendo privilegiada no artigo a imprensa escrita – difundem para o conjunto da sociedade modos de pensar e agir derivadas das atividades cientificas, em andamento ou finalizadas, na area das biociencias, que compoem um campo disciplinar especializado de amplo espectro. Destacamos no texto a autoridade nao apenas intelectual como moral do discurso normativo oriundo dessas atividades, face a outros discursos presentes na cultura, sejam eles tradicionais – de origem nativa ou externa, como as orientais – sejam eles paralelos atuais, como os das chamadas medicinas ou saberes terapeuticos alternativos derivados dos movimentos de contracultura que remontam aos anos setentas. Nossa hipotese e que esta influencia normativa atinge areas do viver e setores cada vez mais amplos das populacoes, sendo possivel afirmar que as ciencias sociais, sobretudo a sociologia, nao vem atribuindo a questao da vida e da saude humanas a mesma importância que atribui a outros aspectos da vida social, e que e urgente pensar a cultura do vida e do viver veiculada pelas biociencias.


Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2013

Contribution towards studying the contemporary social imaginary: rhetoric and images of biosciences in popular scientific periodicals

Madel Therezinha Luz; Cesar Sabino; Rafael da Silva Mattos; Alcindo Antônio Ferla; Barbara Andres; Rafael Dall Alba; Anderson dos Santos Machado; Richard Assimos

Artigo analitico sobre a retorica das imagens de biociencias em periodicos em bancas de jornal, que pretende contribuir para pesquisas empiricas sobre representacoes sociais dominantes no imaginario contemporâneo, analisando as imagens das capas da midia impressa sobre vida, saude e doenca. As mensagens veiculadas buscam ser impressionantes, atrativas e, sobretudo, convincentes, o que mobiliza a analise da retorica, com sua capacidade de convencimento da palavra fortalecida pela imagem. O texto articula um ensaio teorico sobre metodologia de analise da retorica, com a apresentacao de resultados preliminares de campo, coletados em Porto Alegre e Rio de Janeiro. A abordagem contribui para a analise do papel social da divulgacao das biociencias na cultura atual.


Physis: Revista de Saúde Coletiva | 2010

O ambulatório no discurso dos médicos residentes: reprodução e dinâmica do campo médico

Cesar Sabino; Madel T Luz

O objetivo deste estudo e compreender a funcao do ambulatorio na dinâmica das relacoes de poder e construcao de identidade da profissao de terapeuta da medicina ocidental contemporânea. Para a realizacao do trabalho, foram coletados dados atraves de entrevistas abertas e observacoes diretas, em duas unidades hospitalares da cidade do Rio de Janeiro (Hospital Pedro Ernesto, Posto de Atendimento Medico Sao Francisco Xavier), com 12 medicos. O ambulatorio surge no discurso dos profissionais em inicio de carreira como instância negativa e monotona que impede o diagnostico de novas patologias. Surge tambem como especie de rito de passagem formador da identidade medica. Marcado pela frequencia de pacientes oriundos dos estratos sociais mais baixos, esta dimensao publica das instituicoes medicas repercute relacoes de classe e dominacao inerentes a nossa sociedade, mas tambem apresenta sinais de uma dinâmica no campo medico que pode contribuir para a compreensao dos processos sociais.


Physis: Revista de Saúde Coletiva | 2014

Forma da dor e dor da forma: significado e função da dor física entre praticantes de bodybuilding em academias de musculação do Rio de Janeiro

Cesar Sabino; Madel Therezinha Luz

Buscamos destacar os sentidos e significados que a dor representa para os praticantes de fisiculturismo nas academias da cidade do Rio de Janeiro. Foram investigadas oito academias entre as zonas norte e sul da cidade no periodo de 12 meses (2008-2009), utilizando observacoes participantes, etnograficas e entrevistas abertas, alem dos dados coletados em pesquisa de periodo anterior. A construcao do corpo neste grupo esta relacionada a organizacao e administracao da intensidade e dos tipos de dor percebidos e interpretados pelos atletas ou praticantes assiduos, fato associado aos rituais de instituicao que constroem a pessoa do bodybuilder. A dor corporea e, portanto, nao apenas parâmetro para a construcao eficaz da forma, mas item fundamental para a demarcacao hierarquica de papeis e de identidade daqueles que fazem parte da fracao dominante no campo da musculacao. E tambem, para alguns individuos, uma estrategia para superar o sofrimento.


Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2013

Contribución al estudio del imaginario social contemporáneo: retórica e imágenes de las bio-ciencias en periódicos de divulgación científica

Madel Therezinha Luz; Cesar Sabino; Rafael da Silva Mattos; Alcindo Antônio Ferla; Barbara Andres; Rafael Dall Alba; Anderson dos Santos Machado; Richard Assimos

Artigo analitico sobre a retorica das imagens de biociencias em periodicos em bancas de jornal, que pretende contribuir para pesquisas empiricas sobre representacoes sociais dominantes no imaginario contemporâneo, analisando as imagens das capas da midia impressa sobre vida, saude e doenca. As mensagens veiculadas buscam ser impressionantes, atrativas e, sobretudo, convincentes, o que mobiliza a analise da retorica, com sua capacidade de convencimento da palavra fortalecida pela imagem. O texto articula um ensaio teorico sobre metodologia de analise da retorica, com a apresentacao de resultados preliminares de campo, coletados em Porto Alegre e Rio de Janeiro. A abordagem contribui para a analise do papel social da divulgacao das biociencias na cultura atual.


Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2013

Contribuição ao estudo do imaginário social contemporâneo: retórica e imagens das biociências em periódicos de divulgação científica

Madel Therezinha Luz; Cesar Sabino; Rafael da Silva Mattos; Alcindo Antônio Ferla; Barbara Andres; Rafael Dall Alba; Anderson dos Santos Machado; Richard Assimos

Artigo analitico sobre a retorica das imagens de biociencias em periodicos em bancas de jornal, que pretende contribuir para pesquisas empiricas sobre representacoes sociais dominantes no imaginario contemporâneo, analisando as imagens das capas da midia impressa sobre vida, saude e doenca. As mensagens veiculadas buscam ser impressionantes, atrativas e, sobretudo, convincentes, o que mobiliza a analise da retorica, com sua capacidade de convencimento da palavra fortalecida pela imagem. O texto articula um ensaio teorico sobre metodologia de analise da retorica, com a apresentacao de resultados preliminares de campo, coletados em Porto Alegre e Rio de Janeiro. A abordagem contribui para a analise do papel social da divulgacao das biociencias na cultura atual.


Sociedade E Estado | 2011

Metáforas do poder em uma instituição pública de saúde

Cesar Sabino; Madel Therezinha Luz

O objetivo deste estudo e compreender a funcao do ambulatorio na dinâmica das relacoes de poder e na construcao de identidade da profissao de terapeuta da biomedicina. Para a realizacao do trabalho foram feitas entrevistas abertas e observacao etnografica em duas unidades hospitalares da cidade do Rio de Janeiro (Hospital Pedro Ernesto, Posto de Atendimento Medico Sao Francisco Xavier) com 12 medicos. O ambulatorio surge no discurso dos profissionais em inicio de carreira como instância negativa e monotona, que impede o diagnostico de novas patologias, tornando lenta a ascensao profissional; surge tambem como especie de rito de passagem formador da identidade medica. Marcado pela frequencia de pacientes oriundos dos estratos sociais mais baixos, essa dimensao publica das instituicoes medicas repercute relacoes de dominacao social e simbolica inerentes a nossa sociedade.


Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2011

Novos saberes, sentidos e significados, por meio de práticas geradas por indivíduos em relação

Madel Therezinha Luz; Cesar Sabino

2Ao nos acercarmos do texto de Tullio Seppilli, um autor, a nosso ver, classico da antropologia medica, a primeira atitude e de respeito. Sabemos que nao encontraremos deslizes e que se trata de um autor com experiencia teorica – e de campo – cujas bases se assentam nos classicos da disciplina. Seppilli inova teoricamente, entretanto, ao trazer, para o campo de reflexao da antropologia social, o pensamento politico de Gramsci, com duas de suas categorias centrais, isto e, hegemonia e coercao, necessarias – embora raramente utilizadas – para se entenderem processos de mudanca na historia da cultura humana. Neste trabalho, o autor nos traz, alem desta questao, digna de acolhimento e aprofundamento posterior, a questao central das ciencias humanas em relacao a vida, ou das relacoes entre elas e as ciencias da vida, presente no pensamento social desde o fim do seculo XIX e nao resolvida ate o momento, a nosso ver. Em outras palavras, como explicar diferenciacoes individuais e culturais sem levar em consideracao os condicionamentos humanos vitais (biologicos, seguindo aqui Seppilli) e sem considerar que eles se dao (sempre se deram, desde as origens da historia) em contexto social, isto e, em redes de relacoes interindividuais, que definem o perfil especifico dos seres que denominamos humanos? Esta questao e fundante das ciencias sociais, especialmente quando postas diante das ciencias da vida, sobretudo da biologia, presentemente, das biociencias. Entretanto, outra questao que esta nos fundamentos das ciencias humanas e justamente a inexplicavel – ou, ate hoje, insuficientemente explicada – e irredutivel diversidade individual dos seres humanos entre si, em fase das determinacoes biologicas, como das sociais, isto e, classes, racas, etnias, generos e tantas categorias quantas tem sido designadas para enquadrar socialmente a especie humana. Com efeito, a individualidade humana e irredutivel, a nosso ver, tanto ao determinismo biologico quanto ao social. A questao nao se resume, portanto, a dicotomia biologica versus social, discutida por nosso autor no presente texto, mas a uma “tri-cotomia”. Designando-a em termos adjetivos, sao as tres irredutiveis dimensoes humanas: biologica, psicoemocional e social. O setor discursivo das ciencias humanas que se ocupa das questoes individuais do sujeito humano esta nas disciplinas “psi” (psicanalise e psicologia, com todas as suas correntes, controversias, acordos e desacordos). A densidade factual e teorica 1


Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2011

Nuevos saberes, sentidos y significados, por medio de prácticas producidas por individuos en relación

Madel Therezinha Luz; Cesar Sabino

2Ao nos acercarmos do texto de Tullio Seppilli, um autor, a nosso ver, classico da antropologia medica, a primeira atitude e de respeito. Sabemos que nao encontraremos deslizes e que se trata de um autor com experiencia teorica – e de campo – cujas bases se assentam nos classicos da disciplina. Seppilli inova teoricamente, entretanto, ao trazer, para o campo de reflexao da antropologia social, o pensamento politico de Gramsci, com duas de suas categorias centrais, isto e, hegemonia e coercao, necessarias – embora raramente utilizadas – para se entenderem processos de mudanca na historia da cultura humana. Neste trabalho, o autor nos traz, alem desta questao, digna de acolhimento e aprofundamento posterior, a questao central das ciencias humanas em relacao a vida, ou das relacoes entre elas e as ciencias da vida, presente no pensamento social desde o fim do seculo XIX e nao resolvida ate o momento, a nosso ver. Em outras palavras, como explicar diferenciacoes individuais e culturais sem levar em consideracao os condicionamentos humanos vitais (biologicos, seguindo aqui Seppilli) e sem considerar que eles se dao (sempre se deram, desde as origens da historia) em contexto social, isto e, em redes de relacoes interindividuais, que definem o perfil especifico dos seres que denominamos humanos? Esta questao e fundante das ciencias sociais, especialmente quando postas diante das ciencias da vida, sobretudo da biologia, presentemente, das biociencias. Entretanto, outra questao que esta nos fundamentos das ciencias humanas e justamente a inexplicavel – ou, ate hoje, insuficientemente explicada – e irredutivel diversidade individual dos seres humanos entre si, em fase das determinacoes biologicas, como das sociais, isto e, classes, racas, etnias, generos e tantas categorias quantas tem sido designadas para enquadrar socialmente a especie humana. Com efeito, a individualidade humana e irredutivel, a nosso ver, tanto ao determinismo biologico quanto ao social. A questao nao se resume, portanto, a dicotomia biologica versus social, discutida por nosso autor no presente texto, mas a uma “tri-cotomia”. Designando-a em termos adjetivos, sao as tres irredutiveis dimensoes humanas: biologica, psicoemocional e social. O setor discursivo das ciencias humanas que se ocupa das questoes individuais do sujeito humano esta nas disciplinas “psi” (psicanalise e psicologia, com todas as suas correntes, controversias, acordos e desacordos). A densidade factual e teorica 1


Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2011

New knowledge, senses and meanings by means of practices generated by interrelated individuals

Madel Therezinha Luz; Cesar Sabino

2Ao nos acercarmos do texto de Tullio Seppilli, um autor, a nosso ver, classico da antropologia medica, a primeira atitude e de respeito. Sabemos que nao encontraremos deslizes e que se trata de um autor com experiencia teorica – e de campo – cujas bases se assentam nos classicos da disciplina. Seppilli inova teoricamente, entretanto, ao trazer, para o campo de reflexao da antropologia social, o pensamento politico de Gramsci, com duas de suas categorias centrais, isto e, hegemonia e coercao, necessarias – embora raramente utilizadas – para se entenderem processos de mudanca na historia da cultura humana. Neste trabalho, o autor nos traz, alem desta questao, digna de acolhimento e aprofundamento posterior, a questao central das ciencias humanas em relacao a vida, ou das relacoes entre elas e as ciencias da vida, presente no pensamento social desde o fim do seculo XIX e nao resolvida ate o momento, a nosso ver. Em outras palavras, como explicar diferenciacoes individuais e culturais sem levar em consideracao os condicionamentos humanos vitais (biologicos, seguindo aqui Seppilli) e sem considerar que eles se dao (sempre se deram, desde as origens da historia) em contexto social, isto e, em redes de relacoes interindividuais, que definem o perfil especifico dos seres que denominamos humanos? Esta questao e fundante das ciencias sociais, especialmente quando postas diante das ciencias da vida, sobretudo da biologia, presentemente, das biociencias. Entretanto, outra questao que esta nos fundamentos das ciencias humanas e justamente a inexplicavel – ou, ate hoje, insuficientemente explicada – e irredutivel diversidade individual dos seres humanos entre si, em fase das determinacoes biologicas, como das sociais, isto e, classes, racas, etnias, generos e tantas categorias quantas tem sido designadas para enquadrar socialmente a especie humana. Com efeito, a individualidade humana e irredutivel, a nosso ver, tanto ao determinismo biologico quanto ao social. A questao nao se resume, portanto, a dicotomia biologica versus social, discutida por nosso autor no presente texto, mas a uma “tri-cotomia”. Designando-a em termos adjetivos, sao as tres irredutiveis dimensoes humanas: biologica, psicoemocional e social. O setor discursivo das ciencias humanas que se ocupa das questoes individuais do sujeito humano esta nas disciplinas “psi” (psicanalise e psicologia, com todas as suas correntes, controversias, acordos e desacordos). A densidade factual e teorica 1

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Madel Therezinha Luz

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