Flávia Aiko Sakamoto
Federal University of São Paulo
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Featured researches published by Flávia Aiko Sakamoto.
Revista Brasileira De Reumatologia | 2004
Flávia Aiko Sakamoto; André Yui Aihara; Artur da Rocha Corrêa Fernandes; Jamil Natour
Osteocondrite dissecante (OCD) e uma condicao adquirida de etiologia desconhecida, caracterizada pela necrose focal do osso subcondral de articulacoes(1). A importância do diagnostico precoce desta entidade deve-se ao potencial de cura espontânea num momento inicial. Ocorre geralmente em adolescentes e adultos jovens do sexo masculino, sendo o joelho o local mais acometido, seguido pelo talus. O termo mais adequado para esta alteracao e osteocondrose dissecante, pois se sabe que nao ha processo inflamatorio local. Existem duas teorias quanto a etiopatogenia, sao elas: a teoria traumatica/mecânica, relacionada com o aumento da atividade e microtraumas repetitivos, e a predisposicao familiar/hereditaria(2). Entretanto, a correlacao anatomopatologica e o curso in vivo da OCD ainda sao baseados em observacoes cirurgicas e histologicas, e em estudos experimentais(2). Inicialmente ha demarcacao do osso subcondral com necrose, sem comprometimento macroscopico da cartilagem sobrejacente. Posteriormente, adjacente ao osso necrotico, forma-se uma zona de transicao, que e preenchida por tecido de granulacao, composta por tecido fibrocartilaginoso e capilares vasculares. Nesta etapa, a lesao pode ter cura espontânea, ou evoluir com separacao do fragmento osseo com ou sem alteracao cartilaginosa. Por fim, ha extrusao do fragmento, com formacao de corpo livre intra articular e cratera na superficie ossea(2,3). Ha autores que separam a OCD em duas entidades, a OCD juvenil e a OCD do adulto, diferenciadas pelo inicio dos sintomas com relacao ao fechamento da placa epifisaria. O motivo dessa distincao deve-se ao melhor prognostico das lesoes na forma juvenil(3). Como tambem, a longo prazo, a OCD do adulto predispoe a alteracoes degenerativas secundarias, com antecipacao dos sintomas em cerca de 10 anos quando comparado a individuos saos(2). Nao devemos confundir a OCD com osteonecrose pos corticoterapia, hemoglobinopatias, doenca de Gaucher, doenca de Caisson’s(2) ou com a “osteonecrose espontânea”(2,4).
Revista Brasileira De Reumatologia | 2007
Flávia Aiko Sakamoto; Maria Carolina Guimarães; Claudia Kazue Yamaguchi; Robson Campos Gutierre; André Rosenfeld; André Yui Aihara; Cristiane Soares Zoner; Jamil Natour; Artur da Rocha Corrêa Fernandes
As raizes anteriores e posteriores sao os componentes meniscais que fixam os meniscos nos platos tibiais proximo a insercao dos ligamentos cruzados (Figura 1). As raizes, tambem chamadas de enteses, sao estruturas criticas para a funcao biomecânica dos meniscos, porque lesoes dessa regiao, assim como lesoes radiais extensas e lesoes complexas, interrompem as fibras de colageno circunferenciais e determinam uma expansao radial do menisco, com subluxacao e extrusao deste. Assim, forcas axiais compressivas sao transmitidas diretamente para a cartilagem articular, o que leva a degeneracao precoce da cartilagem e a osteoartrose(1,2). O reconhecimento de lesoes meniscais comprometendo essas estruturas tem, portanto, relevância clinica, pois seu diagnostico propicia formas mais adequadas de tratamento, evitando progressao das lesoes meniscais e das alteracoes degenerativas articulares.
Revista Brasileira De Reumatologia | 2005
Flávia Aiko Sakamoto; Denise Tokeshi Amaral; André Yui Aihara; Jamil Natour; Artur da Rocha Corrêa Fernandes
A instabilidade metatarsofalângica (MTF) e definida como um processo inflamatorio agudo, subagudo, e menos comumente cronico das estruturas periarticulares que estabilizam uma ou mais articulacoes MTFs. O diagnostico desta condicao frequentemente nao e feito nem considerado; caso nao tratado pode evoluir com enfraquecimento e/ou lesao da capsula ou da placa plantar alem de instabilidade articular, com subsequente deformidade do dedo(1). A segunda articulacao MTF e a mais acometida(2), sendo o desvio geralmente medial, menos comumente lateral, podendo estar acompanhado de migracao dorsal da falange proximal(1). O progresso de subluxacao ou deslocamento do dedo pode ser rapido ou lento. Existem fatores desencadeadores intrinsecos e extrinsecos do processo inflamatorio inicial(3). Os fatores intrinsecos incluem doenca inflamatoria articular como artrite reumatoide, doenca do tecido conjuntivo e outras sinovites articulares que provocam a deterioracao dos ligamentos colaterais e da capsula articular, com subsequente lesao ou ruptura da placa plantar. As causas extrinsecas compreendem o halux valgo, o segundo osso metatarsico longo (ou o primeiro curto) e a hipermobilidade do primeiro raio que podem predispor para a sinovite aguda, gerando distensao capsular e lesao da placa plantar. O desvio lateral do halux tambem pode estar associado as forcas que determinam hiper extensao da segunda articulacao MTF, resultando na perda da estabilizacao da musculatura intrinseca. Essas condicoes combinadas predispoem a subluxacao do segundo dedo, lesao ou ruptura da placa plantar com possivel deslocamento da falange. ANATOMIA E BIOMECÂNICA
Revista Brasileira De Reumatologia | 2007
Flávia Aiko Sakamoto; Maria Carolina Guimarães; Claudia Kazue Yamaguchi; Robson Campos Gutierre; André Rosenfeld; André Yui Aihara; Cristiane Soares Zoner; Jamil Natour; Artur da Rocha Corrêa Fernandes
Revista Brasileira De Reumatologia | 2007
Armando Kihara; Monique Sayuri Konai; Jader Silva; Flávia Aiko Sakamoto; Rozana Mesquita Ciconelli; Jamil Natour; Artur da Rocha Corrêa Fernandes
Revista Brasileira De Reumatologia | 2007
Armando Kihara; Monique Sayuri Konai; Jader Silva; Flávia Aiko Sakamoto; Rozana Mesquita Ciconelli; Jamil Natour; Artur da Rocha Corrêa Fernandes
Revista Brasileira De Reumatologia | 2007
Flávia Aiko Sakamoto; Maria Carolina Guimarães; Claudia Kazue Yamaguchi; Robson Campos Gutierre; André Rosenfeld; André Yui Aihara; Cristiane Soares Zoner; Artur da Rocha Corrêa Fernandes; Jamil Natour
Revista Brasileira De Reumatologia | 2007
Flávia Aiko Sakamoto; Maria Carolina Guimarães; Claudia Kazue Yamaguchi; Robson Campos Gutierre; André Rosenfeld; André Yui Aihara; Cristiane Soares Zoner; Jamil Natour; Artur da Rocha Corrêa Fernandes
Revista Brasileira De Reumatologia | 2005
Flávia Aiko Sakamoto; Denise Tokeshi Amaral; André Yui Aihara; Jamil Natour; Artur da Rocha Corrêa Fernandes
Revista Brasileira De Reumatologia | 2005
Flávia Aiko Sakamoto; Denise Tokeshi Amaral; André Yui Aihara; Jamil Natour; Artur da Rocha Corrêa Fernandes