Gabriel de Ávila Othero
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
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Featured researches published by Gabriel de Ávila Othero.
Revista de Estudos da Linguagem | 2013
Gabriel de Ávila Othero
Um pronome pessoal que atualmente vem ganhando destaque no quadro pronominal do portugues do Brasil (PB) e o pronome voce. Alguns estudos recentes sobre gramatica do PB consideram que uma evolucao natural desse pronome o levara as formas oce e ce, o que completaria sua historia evolutivana lingua (isto e, vossa merce > vosmece > voce > oce > ce). No entanto, como pretendemos mostrar por meio de uma analise distributiva, acreditamos que voce e ce tem caracteristicas sintaticas e prosodicas que lhe sao distintivas e peculiares. Mais do que isso, acreditamos que a forma ce seja um tipo de pronome de um tipo diferente em PB, que nao pode ser confundido nem com um pronome tonico (como e o caso de voce), nem com um pronome clitico. Acreditamos estar frente a criacao de uma nova forma morfologica na lingua, talvez um pronome fraco, na terminologia proposta por Cardinalleti e Starke (1999), tal como tambem defende Petersen (2008), talvez um pronome pleno em processo de cliticizacao, como afirmam Vitral e Ramos (2006, 2008).
Entrelinhas | 2015
Luiza Ujvari Pabst; Gabriel de Ávila Othero
Considerando o grande crescimento economico do Brasil e a atracao de olhares para o pais, que hoje se configura como uma economia emergente, cheia de potenciais e oportunidades, e a consequente expansao do ensino de portugues para estrangeiros (PPE) no mundo, e necessario pensar de forma mais criteriosa sobre o ensino de portugues que e oferecido para estrangeiros no Brasil. Assim, varias questoes ainda sem resposta surgem constantemente para os professores brasileiros de PPE, como a questao da variacao linguistica (muito presente no Brasil), ponto central nas mais diversas discussoes sobre o ensino de linguas. Sendo assim, apos discorrer brevemente sobre a norma culta no Brasil, analisamos duas gramaticas de PB (PERINI, 2010 e BAGNO, 2012) em um ponto gramatical polemico para o ensino (o uso e a colocacao dos pronomes obliquos), a fim de tentar determinar qual seria a melhor abordagem no ensino para estrangeiros sobre o uso adequado desses pronomes, de acordo com a norma culta.
Texto Livre: Linguagem e Tecnologia | 2014
Gabriel de Ávila Othero; Mônica Rigo Ayres
RESUMO : Apresentamos, neste artigo, nosso trabalho de anotacao morfologica automatica de trechos de um corpus de lingua falada – pertencentes ao projeto Varsul –, utilizando um etiquetador automatico morfossintatico gratuito, o Aelius, em 20 textos, perfazendo um total de 154.530 palavras. Basicamente, apresentamos a ferramenta de anotacao automatica, o processo de analise morfossintatica automatica efetuada pelo anotador, o trabalho de revisao manual da etiquetagem automatica e as sugestoes de melhorias para tratar especificamente de aspectos da oralidade. A partir dos erros do etiquetador, buscamos depreender certos padroes de anotacao para superar limitacoes de desempenho apresentadas pelo programa, propondo algumas sugestoes de implementacoes para que o Aelius etiquete de maneira ainda mais satisfatoria um corpus de lingua falada. Tratamos especialmente dos casos de interjeicoes, afereses, onomatopeias e marcadores conversacionais. PALAVRAS - CHAVE : Etiquetagem Automatica. Etiquetagem Morfossintatica. Linguistica de Corpus . ABSTRACT : In this paper, we present the results of our work with automatic morphological annotation of excerpts from a corpus of spoken language – belonging to the VARSUL project – using the free morphosyntatic tagger Aelius. We present 20 texts containing 154,530 words, annotated automatically and corrected manually. This paper presents the tagger Aelius and our work of manual review of the texts, as well as our suggestions for improvements of the tool, concerning aspects of oral texts. We verify the performance of morphosyntactic tagging a spoken language corpus, an unprecedented challenge for the tagger. Based on the errors of the tagger, we try to infer certain patterns of annotation to overcome limitations presented by the program, and we propose suggestions for implementations in order to allow Aelius to tag spoken language corpora in a more effective way, specially treating cases such as interjections, apheresis, onomatopeia and conversational markers. KEYWORDS : Tagger. Morphosyntactic Tagging. Corpus Linguistics.
Entrelinhas | 2013
Luiza Ujvari Pabst; Gabriel de Ávila Othero
A Gramática do Português Brasileiro, de Mário A. Perini (2010) constitui “um marco em defesa da autonomia do português brasileiro” (p. 15). Com essa gramática, Perini pretende descrever o português brasileiro (PB), no sentido de que seu estudo pretende ser “a gramática da língua falada no Brasil por mais de 187 milhões de pessoas” (p. 15). Seguindo a linha que vem sendo desenvolvida por Perini ao longo das décadas de seu trabalho de descrição de fenômenos gramaticais do PB, essa gramática é uma obra descritiva que toma como base dados linguísticos que estejam de acordo com a própria intuição do autor, além do resultado de estudos descritivos já realizados sobre o PB. Os fenômenos descritos por Perini no texto são discutidos a partir de exemplos trazidos de pesquisas científicas sobre o português brasileiro falado culto, o que significa dizer que um dos diferenciais desse livro é a inclusão de fenômenos linguísticos negligenciados pela gramática normativa tradicional (GNT). Esta gramática não é uma tradução de sua obra anterior, Modern Portuguese (2002), destinada ao público estrangeiro que se interessa pelo português do Brasil nem uma revisão de sua Gramática Descritiva do Português (1995). A Gramática do Português Brasileiro (2010) apresenta análises inéditas do autor sobre alguns dados que lhe chamam a atenção, especialmente sobre questões de ordem de palavras na frase e no interior do sintagma nominal e questões relacionadas à valência verbal, em termos de seleção categorial e semântica de argumentos do verbo. Perini também aborda com detalhes a questão da distinção entre
Revista de Estudos da Linguagem | 2009
Gabriel de Ávila Othero
Acreditamos que, em portugues, o uso anaforico das descricoesdefinidas ainda nao foi estudado detalhadamente e, por isso, mereceatencao. Aqui sistematizamos as ocorrencias das anaforas envolvendodescricoes definidas no discurso em portugues. Analisamos grandevariedade de casos em que uma descricao definida e usada em umprocesso anaforico no discurso. As descricoes definidas, para o âmbitodeste trabalho, serao aqueles sintagmas nominais que comecam por umartigo definido (em portugues, o e a e seus respectivos plurais, os e as).
Letras de Hoje | 2006
Gabriel de Ávila Othero
Letras de Hoje | 2018
Gabriel de Ávila Othero; Mariana Terra Teixeira
Revista de Estudos da Linguagem | 2017
Gabriel de Ávila Othero; Camila Schwanke
Revista Letras | 2017
Gabriel de Ávila Othero; Ana Carolina Spinelli
Fórum Linguístico | 2017
Gabriel de Ávila Othero; Rubia Wildner Cardozo
Collaboration
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Ana Paula Correa da Silva Biasibetti
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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