Gabriela Felten da Maia
Universidade Federal de Santa Maria
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2008
Gabriela Felten da Maia; Susane Londero; Alexandre de Oliveira Henz
Este ensaio refere-se a um percurso de trabalho e a algumas ferramentas teorico-praticas produzidas para uma clinica com velhos. O compartilhamento de alguns conceitos que permeiam os limites entre velhice e sofrimento torna-se um articulador de fundamental importância para essa clinica, exigindo outras intervencoes frente as tradicionalmente realizadas, especialmente em situacao de institucionalizacao. A proposta de uma clinica com velhos parte do interesse em relacao a essa etapa da vida, mais especificamente, em relacao a presenca de um discurso moralizante e de modos de subjetivacao hegemonicos que a qualificam como a banda podre da vida.
Revista Mal Estar e Subjetividade | 2010
Gabriela Felten da Maia; Graciele Dotto Castro; Aline Bedin Jordão
Este artigo contempla um relato de uma experiencia realizada ao longo de tres anos com velhos residentes em um lar para idosos. A partir da insercao na instituicao e da analise critica acerca do lugar simbolico ocupado pelos residentes na dinâmica de funcionamento institucional, surgiu a necessidade de revisar a compreensao sobre o processo de envelhecimento na contemporaneidade, em especial no que se refere a velhice institucionalizada; bem como rever as modalidades de atencao psicologica as demandas dessa populacao. Assim, buscou-se oferecer um espaco de acolhimento aos modos de subjetivacao emergentes nesse local, desconstruindo formas hegemonicas de escutar e olhar a velhice, bem como rever os modos vigentes de atendimento a esses sujeitos. Propos-se a construcao e ampliacao de dispositivos que pudessem favorecer a expressao dos desejos e singularidades desses velhos (clinica ampliada), atraves da criacao de espacos individuais e coletivos de acolhimento com o intuito de oferecer uma escuta diferenciada ao sofrimento e as formas de subjetivacao emergentes. Observar a instituicao como um nicho diferenciado de experiencias, em que se vivenciam outras formas de atividades que evocam outra potencia da velhice, indicou a necessidade e importância de se tracar outros dispositivos, praticas, saberes e fazeres para a criacao de espacos terapeuticos. Por isso, a intervencao teve um carater experimental, no sentido de deixar-se afetar e ser afetado por, na procura de tecer junto com os residentes do asilo redes que permitissem a criacao de novas direcoes e novos territorios de existencia.
Século XXI: Revista de Ciências Sociais | 2012
Gabriela Felten da Maia
A recente ‘descoberta’ da velhice como uma entidade demografica e sua ascensao ao status de problema social modificou o quadro dos estudos do envelhecimento no Brasil, constituindo a velhice em um objeto de intervencao e investigacao cientifica. Assistimos a um numero cada vez maior de especialistas que buscam construir criterios que definam o que e envelhecimento e quando alguem pode ser considerado velho, em um processo dinâmico de interlocucao entre discursos biologicos, politicos, sociais, economicos e psicologicos, que produzem categorias capazes de reconhecer determinados sujeitos como pertencentes ou nao a categoria velho. No presente artigo, procura-se, sob a perspectiva socio-antropologica, chamar a atencao para os contextos culturais e sociais em que emergem os significados sobre envelhecimento, os quais configuram e posicionam os sujeitos em diferentes lugares sociais. Procurando destacar que a velhice nao e uma condicao estatica do corpo, mas um processo por meio do qual se materializam corpos velhos, problematiza-se a nomeacao de diferencas que definem quem e velho ou nao. Deste modo, e necessario refletir sobre a constituicao de um conjunto de discursos e praticas que tornou possivel reconhecer determinados sujeitos como pertencentes a determinadas categorias e como estes sao tomados como definidores de sujeitos e suas possibilidades.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2008
Gabriela Felten da Maia; Susane Londero; Alexandre de Oliveira Henz
Este ensaio refere-se a um percurso de trabalho e a algumas ferramentas teorico-praticas produzidas para uma clinica com velhos. O compartilhamento de alguns conceitos que permeiam os limites entre velhice e sofrimento torna-se um articulador de fundamental importância para essa clinica, exigindo outras intervencoes frente as tradicionalmente realizadas, especialmente em situacao de institucionalizacao. A proposta de uma clinica com velhos parte do interesse em relacao a essa etapa da vida, mais especificamente, em relacao a presenca de um discurso moralizante e de modos de subjetivacao hegemonicos que a qualificam como a banda podre da vida.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação | 2008
Gabriela Felten da Maia; Susane Londero; Alexandre de Oliveira Henz
Este ensaio refere-se a um percurso de trabalho e a algumas ferramentas teorico-praticas produzidas para uma clinica com velhos. O compartilhamento de alguns conceitos que permeiam os limites entre velhice e sofrimento torna-se um articulador de fundamental importância para essa clinica, exigindo outras intervencoes frente as tradicionalmente realizadas, especialmente em situacao de institucionalizacao. A proposta de uma clinica com velhos parte do interesse em relacao a essa etapa da vida, mais especificamente, em relacao a presenca de um discurso moralizante e de modos de subjetivacao hegemonicos que a qualificam como a banda podre da vida.
Revista Sociais e Humanas | 2012
Gabriela Felten da Maia; Fátima Cristina Vieira Perurena; Benedito Medrado
Estudos e Pesquisas em Psicologia | 2008
Gabriela Felten da Maia
XXVII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. VIII Jornadas de Sociología de la Universidad de Buenos Aires | 2009
Gabriela Felten da Maia; Fátima Cristina Vieira Perurena
Archive | 2008
Gabriela Felten da Maia; Susane Londero; Alexandre de Oliveira Henz
Estudos e Pesquisas em Psicologia | 2008
Gabriela Felten da Maia