Ivan Jairo Junckes
Federal University of Paraná
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Featured researches published by Ivan Jairo Junckes.
Trabalho, Educação e Saúde | 2012
Ivan Jairo Junckes
temomeritodefundar,emgran-de estilo, o debate historico sobre o lulismo. Assignificacoes sobre os fatos e os principais pro -tagonistas desta era devem ser lidos como ten -rasenecessariasprovocacoesacademicas.Assimo e porque as discussoes sobre os fundamentose os impactos economicos, politicos e culturaisdos governos de Lula da Silva possivelmenteatravessarao decadas.O desafio analitico vivido pelos autores eautoras e seus leitores e leitoras e tamanho queo professor Francisco de Oliveira aponta o esta -belecimento de uma revolucao epistemologica.A qual apresenta, dentre outras dificuldades, aagrura da indisponibilidade de um instrumen -tal teorico adequadamente desenvolvido parasua realizacao.Evidencia das exigencias deste momentosao os diferenciais de significacao do lulismopresentes ao longo dos textos. Inicialmente,Lula e vaticinado por ter perdido inteiramenteo rumo logo no inicio de seu segundo mandato,e por se assemelhar a uma barata tonta que es -vazia todo o conteudo critico da proficua eraque o antecedeu. Ao final do mesmo mandato,oex-presidenteestasignificadocomrealizacoesproprias de um governante calculista que subs-tituiuapoliticapelaadministracao,comrequin-tes de espetaculos midiaticos diarios. Indubi-tavelmente “existe sempre uma intima relacaodialetica entre aparencia e essencia”, tal qualaponta Ruy Braga em sua apresentacao.Aolongodesuas376paginasestaocontidasdiscussoes que se complementam de forma bas -tanteinteressante,dentreasquaisdestaca-seacon-tribuicaodeNelsonCoutinhoparaidentificarmosa composicao de avancos e retrocessos da epocaneoliberal.Provocadospelotextoescritoantesdacrisede2008,percebemosqueoautorantecipa-seaseupropriotempoemvarios questionamentos.Mesmoqueacrisetenhasido,segundoCar -los Eduardo Martins, apenas um petisco para obanquete que se anuncia para o proximo de-cenio, 2008 evidencia a intensificacao de umareforma as avessas, subvertida a ponto de serconceituada como uma contra-reforma. O con -teudo concedente e modernizante que carac -terizaria uma revolucao passiva e forcosamenteafastado no tempo e no espaco pelo aprofunda -mento das persistentes praticas de precarizacaodo trabalho, tal aquelas assinaladas por ArneKalleberg em sua pesquisa.Os diversos textos promovem a percepcaode que a combinacao que nos confina a peque -na politica pouco ou nada nos indica qualquerrevolucao. Ante a pluralidade de posicoes queinduz a esquerda a comemoracao pelo desnor-teamentodadireita,ocompromissosugeridoporMariaElisaCevascoemseutexto,odeumades-naturalizacaodoshorroresdavidacotidianasobo capitalismo, parece-nos irrecusavel. Invadir,matar e pilhar o novo mundo fora significado,ao longo de seculos, como descoberta e evange -lizacao para a cura e a libertacao. Produzido oocidente e acumulados os recursos para realizarduasrevolucoes,amodernidadeampliouaspra-ticas coloniais significando a barbarie do traba-lho como ordem, progresso e desenvolvimento.Airreversibilidadedahistoriafirma-secomomarca contemporânea porque naturalizamos abarbarie mercantil. Parecemos crer na realidadesocial que construimos tal qual os sovieticostentaram fazer da sua maquina burocratica umregime produtivo. Eles, e elas, tentaram imporonormativoaorealesederammal,talqualdes-creveYves Cohen em sua bela critica ao plane -jamento normativo centralizado.Tanto quantoos sovieticos falsificavam sistematicamente seusdados para ajusta-los aos planos imperativos deseuslideres,tambemvivemossobanecessidadedeproduzirmosestatisticaserelatoriosquetor -nam riqueza a ficcao dos papeis.O rentismo seduz a (quase) totalidade dosseres que sonham porque formaliza no saldo daaplicacaofinanceira,sejaelaamodestapoupancaou o opulento mercado aberto global, o magicopoder de, legalmente, consumir sem produzir.Esta ficcao nos implica como agentes ativos daocultacao sistematica da barbarie promovidapelo capitalismo rentista e de seu correlato es -tado de emergencia tao bem discutido por LedaMaria Paulani em seu texto.Para aplacar os temores provocados pela fi -nanceirizacao em nossa douta intelectualidade
Opinião Pública | 2016
Rodrigo Rossi Horochovski; Ivan Jairo Junckes; Edson Armando Silva; Joseli Maria Silva; Neilor Fermino Camargo
Este artigo analisa os 299.968 relacionamentos estabelecidos entre os 251.665 doadores e/ou receptores de recursos financeiros legais abrangidos pelas prestacoes de contas das campanhas nas eleicoes de 2010 no Brasil, englobando todos os candidatos e partidos. Aplica-se aos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a metodologia de analise de redes sociais e tratamentos estatisticos complementares para a exploracao da topologia das sub-redes (componentes) e dos calculos de centralidade dos atores – candidatos, agentes partidarios e financiadores privados. Os resultados expoem a alta conectividade e assimetria da rede de financiamento eleitoral no Brasil e mostram que o posicionamento dos atores em estratos da rede e determinante para o desempenho tanto de candidatos quanto de financiadores, revelando, de uma forma inedita, uma elite no poder politico-eleitoral brasileiro.
Opinião Pública | 2016
Rodrigo Rossi Horochovski; Ivan Jairo Junckes; Edson Armando Silva; Joseli Maria Silva; Neilor Fermino Camargo
Este artigo analisa os 299.968 relacionamentos estabelecidos entre os 251.665 doadores e/ou receptores de recursos financeiros legais abrangidos pelas prestacoes de contas das campanhas nas eleicoes de 2010 no Brasil, englobando todos os candidatos e partidos. Aplica-se aos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a metodologia de analise de redes sociais e tratamentos estatisticos complementares para a exploracao da topologia das sub-redes (componentes) e dos calculos de centralidade dos atores – candidatos, agentes partidarios e financiadores privados. Os resultados expoem a alta conectividade e assimetria da rede de financiamento eleitoral no Brasil e mostram que o posicionamento dos atores em estratos da rede e determinante para o desempenho tanto de candidatos quanto de financiadores, revelando, de uma forma inedita, uma elite no poder politico-eleitoral brasileiro.
Opinião Pública | 2016
Rodrigo Rossi Horochovski; Ivan Jairo Junckes; Edson Armando Silva; Joseli Maria Silva; Neilor Fermino Camargo
Este artigo analisa os 299.968 relacionamentos estabelecidos entre os 251.665 doadores e/ou receptores de recursos financeiros legais abrangidos pelas prestacoes de contas das campanhas nas eleicoes de 2010 no Brasil, englobando todos os candidatos e partidos. Aplica-se aos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a metodologia de analise de redes sociais e tratamentos estatisticos complementares para a exploracao da topologia das sub-redes (componentes) e dos calculos de centralidade dos atores – candidatos, agentes partidarios e financiadores privados. Os resultados expoem a alta conectividade e assimetria da rede de financiamento eleitoral no Brasil e mostram que o posicionamento dos atores em estratos da rede e determinante para o desempenho tanto de candidatos quanto de financiadores, revelando, de uma forma inedita, uma elite no poder politico-eleitoral brasileiro.
Revista Teoria & Sociedade | 2015
Rodrigo Rossi Horochovski; Ivan Jairo Junckes; Edson Armando Silva; Joseli Maria Silva; Neilor Fermino Camargo
Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero | 2015
Ivan Jairo Junckes; Rodrigo Rossi Horochovski; Neilor Fermino Camargo; Joseli Maria Silva; Edson Armando Silva; Leandro Batista de Almeida
Didácticas Específicas | 2009
Ivan Jairo Junckes; Joseli Maria Silva
Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero | 2017
Alides Baptista Chimin Junior; Ivan Jairo Junckes
Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero | 2017
Edson Armando Silva; Ivan Jairo Junckes; Rodrigo Rossi Horochovski; Neilor Fermino Camargo; Joseli Maria Silva
Revista Latino-Americana de Geografia e Gênero | 2017
Edson Armando Silva; Ivan Jairo Junckes; Rodrigo Rossi Horochovski; Joseli Maria Silva