Jorge Lyra
Federal University of Pernambuco
Network
Latest external collaboration on country level. Dive into details by clicking on the dots.
Publication
Featured researches published by Jorge Lyra.
Revista Brasileira de Ciência Política | 2013
Solange Rocha; Ana Cláudia F. Vieira; Jorge Lyra
The article is built after an outlook from the field of analysis of social policies within Brazils Unified Health System (SUS), focusing health policies for women and AIDS control policies in order to interpret womens vulnerabilities in the context of HIV and AIDS. It identifies the limits as well as prevention and care strategies adopted by SUS to fight HIV/AIDS, with the adoption of the ideology of the minimal state. The document research conducted in Brazil is a study on how the feminist movement, notably the Feminist Health Network, engaged with the AIDS epidemic through a revision and analysis of their position papers, minutes and other documents, including public policies. This was done from a historical and critical perspective, covering the period from 1992 to 2008. The study interprets the strategic choices of the feminist health movement from the womens health policy and the HIV/AIDS policy. This papers perspective is that the meanings of feminist action against the AIDS epidemic are beyond the health field. It exposed progress and limits of feminism against the AIDS epidemic inside a neoliberal capitalist state logic based on patriarchal norms.
Saude E Sociedade | 2012
Viviane Xavier de Lima e Silva; Ana Paula de Oliveira Marques; Jorge Lyra; Benedito Medrado; Márcia Carréra Campos Leal; Maria Cristina Falcão Raposo
OBJETIVO: Investigar a satisfacao sexual entre homens idosos usuarios da Estrategia Saude da Familia do Recife. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS: Mediante entrevistas domiciliares face a face, foram estudados 245 homens de 60 a 95 anos, por meio de questionario semiestruturado, anonimo e pre-testado. RESULTADOS: A maior parte dos entrevistados compos-se de pardos (51,8%), catolicos (67,2%), com renda familiar de ate dois salarios minimos (71,1%) e media de 3,5 anos de estudo. Quase metade classifica sua saude como regular. Pouco mais de 83% residem com uma companheira e 89,7% destes consideram esse relacionamento como bom ou otimo. Setenta e tres por cento afirmam permanecer sexualmente ativos, sendo os que possuem ate 70 anos e que coabitam com uma companheira os de maior frequencia sexual. Foi observada associacao estatisticamente significativa entre a satisfacao sexual atual e a idade, a saude autopercebida, a satisfacao sexual antes dos 60 anos e a frequencia sexual. CONCLUSAO: A sexualidade continua presente na vida dos homens maiores de 60 anos. Nao se pode minimizar o papel da cultura na qual estao imersos os entrevistados sobre as questoes da masculinidade, da velhice e da sexualidade. A vivencia da sexualidade e a interpretacao dessas experiencias por esses homens tem um carater plural e assim devem ser encaradas pela sociedade e pelas equipes de saude da familia.
Archive | 2011
Adriano Henrique Nuernberg; Maria Juracy Filgueiras Toneli; Benedito Medrado; Jorge Lyra
In the Brazilian tradition, studies on gender and women are included within Social Psychology for historical, political, and conceptual reasons. If the areas had parallel institutional and theoretical trajectories, since the 1970s, it is possible to identify an alliance between Brazilian Gender Studies and Critical Social Psychology. This chapter explores this history of the emergence and development of Gender Studies in the Brazilian academic context. First, Brazilian Psychology is contextualized within the unique political history and women’s movement in the country. This background sets the tone for the following analysis of the relationship between feminism and Psychology as well as Gender Studies and Social Psychology. This chapter concludes that, in contrast with other countries, in Brazil there is not a Feminist Psychology as a specialization or subfield of Psychology. Rather, in the country, Feminist Theories and Gender Studies have an intense dialogue and fundamental influence on Critical Social Psychology.
Ciencia & Saude Coletiva | 2009
Jorge Lyra
Inicio este texto como debatedor do artigo intitulado A incorporacao de novos temas e saberes nos estudos em Saude Coletiva: o caso do uso da categoria genero de Wilza Villela, Simone Monteiro e Eliane Vargas, assinalando a honra e o desafio desta tarefa. Ha bem pouco tempo, percorri os mesmos (des)caminhos ao elaborar tese de doutorado sobre genero e saude, homens e masculinidades, feminismo e direitos reprodutivos no campo da analise de politicas. Um dos principais desafios durante a elaboracao da tese foi formular, no contexto da saude publica, um problema de pesquisa e um marco referencial que adotasse genero como categoria de analise tendo o(s) feminismo(s) como arcabouco teorico, que me desse suporte a problematizar se, e como, os homens e as masculinidades sao tratados no âmbito da politica nacional de direitos sexuais e direitos reprodutivos. Enfocar como objeto de pesquisa o lugar dos homens e das masculinidades nas politicas de direitos reprodutivos remete a refletir de maneira critica sobre a construcao de um campo de conhecimento ancorado em elementos considerados masculinos: a area biomedica e a de formulacao de politicas. No entanto, as discussoes oriundas deste campo nao problematizam os homens e as masculinidades nem como objeto e nem como sujeito, mesmo quando adotada a perspectiva feminista e de genero, a nao ser como contraponto ao debate sobre a autonomia e o corpo das mulheres. Preocupacao semelhante orienta as reflexoes de Vilela, Monteiro e Vargas neste artigo que ora estamos debatendo. Segundo as autoras, as reflexoes teoricas e epistemologicas sobre a incorporacao da categoria genero no campo da saude coletiva ainda sao timidas e a abordagem de genero na epidemiologia tem sido lenta, enfrentando dilemas teoricos que geram obstaculos ao uso de genero como categoria analitica, e nao apenas como substituicao da variavel sexo. Dificuldade maior ainda e apontada pelas autoras no que se refere a incorporacao das outras categorias sociais, tais como raca/etnia e idade. Sem ter aqui o objetivo de fazer um amplo balanco das correntes epistemologicas, teoricas e politicas que tem definido o conceito de genero como categoria analitica, destacamos quatro componentes do marco conceitual que nos auxiliaram na formulacao da perspectiva analitica sobre genero e saude empregada na analise da politica nacional de direitos sexuais e direitos reprodutivos: 1) o sistema sexo/genero; 2) a dimensao relacional; 3) as relacoes de poder e 4) a ruptura da traducao do modelo binario de genero nas esferas da politica, das instituicoes e das organizacoes sociais. Nos ultimos trinta anos, em que os estudos de genero se consolidaram na producao academica, foram produzidos trabalhos, especialmente no campo das ciencias humanas e sociais, que discutem os homens e o masculino como faces malditas das relacoes que geram desigualdades sociais e subordinam as mulheres. No campo dos direitos reprodutivos, as producoes sobre as masculinidades como objeto de estudo tem inicio no final da decada de oitenta a partir de trabalhos elaborados de maneira ainda pouco sistematica, com concentracao em autores especificos e sem necessariamente se desdobrar em uma ampla e consistente discussao teorica, politica e etica sobre o tema. Mais recentemente, sobretudo a partir da segunda metade da decada de noventa, tem surgido um conjunto de obras que buscam sistematizar
Cadernos Cedes | 2002
Jorge Lyra; Benedito Medrado; Pedro Paulo Gomes do Nascimento; Dolores Galindo; Maristela Moraes; Cláudio Pedrosa
Ciencia & Saude Coletiva | 2012
Benedito Medrado; Jorge Lyra
BIS. Boletim do Instituto de Saúde (Impresso) | 2012
Jorge Lyra; Benedito Medrado; Alexandre Franca Barreto; Mariana Azevedo
Saude E Sociedade | 2018
Camylla Tenório Barros; Daniela Tavares Gontijo; Jorge Lyra; Luciane Soares de Lima; Estela Maria Leite Meirelles Monteiro
Revista SER Social | 2018
Mirella de Lucena Mota; Jorge Luiz Araújo da Silva; Jorge Lyra
Athenea Digital | 2016
Tulio Quirino; Benedito Medrado; Jorge Lyra