Miréia C Roso
University of São Paulo
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Publication
Featured researches published by Miréia C Roso.
Acta Psychiatrica Scandinavica | 2013
K. de Barros Pellegrinelli; L. F. de O. Costa; K. I. D. Silval; V. V. Dias; Miréia C Roso; M. Bandeira; F. Colom; Ricardo Alberto Moreno
Objective: To evaluate the efficacy of psychoeducation in the symptomatic and functional recovery, and quality of life (QoL) in a sample of patients with bipolar disorder (BD).
Revista Brasileira de Psiquiatria | 2008
Ligia M Ito; Miréia C Roso; Shilpee Tiwari; Philip C. Kendall; Fernando Ramos Asbahr
OBJECTIVE: This article reviews relevant aspects of social phobia and the stages of treatment within cognitive-behavioral therapy in children and adolescents, as well as in adults. METHOD: A review of the literature published on the treatment of social phobia using cognitive-behavioral treatments was performed using the Medline database. RESULTS: A review of the literature suggests that social phobia is a chronic and prevalent condition, characterized by social inhibition and excessive shyness. Diagnosis and treatment of the disorder are usually determined by distress level and functional impairment. Population studies indicate that lifetime prevalence rates for social phobia range from 2.5 to 13.3%. The main techniques used in cognitive-behavioral therapy for social phobia are described and exemplified in a case report. CONCLUSIONS: There is a general consensus in the literature that cognitive-behavioral therapy is efficacious in the treatment of youth and adults with social phobia. Because of the early onset associated with social phobia, the identification of children at high risk for the development of social phobia should be prioritized in future investigations.
Revista Brasileira de Psiquiatria | 2005
Miréia C Roso; Ricardo Alberto Moreno; Elisabeth Maria Sene Costa
Os estudos realiza-dos, porem, utilizam grupos fechados de pacientes e nao haestudos sobre a eficacia desta intervencao quando ela e ofere-cida a grupos abertos, com maior numero de participantes e,portanto, mais adequados a realidade brasileira. Iniciamos oestudo e a implantacao de intervencoes psicoeducacionais em1997.
Revista De Psiquiatria Clinica | 2010
Karina de Barros Pellegrinelli; Miréia C Roso; Ricardo Alberto Moreno
Endereco para correspondencia: Ricardo A. Moreno. Programa de Transtornos Afetivos (GRUDA), Departamento e Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo. Rua Dr. Ovidio Pires de Campos, 785. CEAPESQ, 3o andar, Ala Norte, sala 12 − 05403-010 − Sao Paulo, SP. Telefax: +55 (11) 3069-6648. E-mail: [email protected] A baixa adesao a medicacao entre os pacientes bipolares e conhecida e e um fator importante no insucesso do tratamento de alguns casos. A percepcao do paciente a respeito da doenca e da importância da medicacao influencia na sua adesao1. Sendo assim, quanto mais informados sobre a doenca, como ela se manifesta, os tratamentos disponiveis e sua importância para se obter estabilizacao do quadro clinico, mais aumenta a adesao ao tratamento, levando a melhor desfecho2,3. Fatores psicossociais como personalidade, estilo cognitivo, presenca de emocao expressa na familia, eventos vitais estressantes e suporte emocional tambem parecem contribuir em 25% a 30% nas alteracoes no curso da doenca, influenciando na recuperacao sintomatica e na qualidade de vida4,5. A baixa adesao ao tratamento medicamentoso ainda e o fator responsavel pelo maior numero de recaidas. A literatura evidencia que os fatores mais relacionados a baixa recuperacao sintomatica e funcional sao nao adesao6, presenca de sintomas entre episodios7, uso de antipsicoticos, baixo funcionamento pre-morbido, comorbidade com transtorno de personalidade8 e prejuizo cognitivo relacionado com o transtorno do humor9. Nos ultimos anos, muitos pesquisadores tem se dedicado a avaliar os motivos da baixa adesao ao tratamento, nao apenas no que diz respeito ao transtorno bipolar, mas em relacao a doencas cronicas em geral. Um estudo feito com pacientes japoneses com doencas cronicas identificou, entre outros topicos, que a baixa adesao a medicacao esta associada a crencas pessoais a respeito da doenca, nao valorizacao da relacao de confianca com o medico, maior valorizacao dos possiveis efeitos colaterais da medicacao e pouca compreensao de sua necessidade10. Bowskill et al.5, em 2007, avaliaram 223 pacientes membros do Manic Depression Fellowship (MDF), e aqueles que reportaram baixa adesao a medicacao tiveram alta insatisfacao com a informacao fornecida; ja os que reportaram alta adesao tiveram baixa insatisfacao com a informacao. Isso parece demonstrar a associacao entre a informacao correta e a boa adesao. Sendo assim, e importante que a psicoeducacao associada ao tratamento do transtorno bipolar (TB) inclua nao apenas a informacao sobre a doenca e seu tratamento, mas leve em consideracao as crencas inadequadas dos pacientes que podem atrapalhar na assimilacao da informacao prestada e consequentemente atrapalhar na adesao ao tratamento e na obtencao de bons resultados. Por isso, o Programa de Transtornos Afetivos do IPq-HCFMUSP realizou um estudo-piloto acerca das principais crencas erroneas dos pacientes e familiares presentes em seus Encontros Psicoeducacionais abertos. Para isso, foi elaborado um questionario que consistia de 32 afirmacoes (verdadeiras e falsas) a respeito da doenca, de seu tratamento, da importância da familia e da prevencao de recaidas. Os sujeitos participantes do estudo foram instruidos a atribuir a cada afirmacao o criterio de verdadeira (V) ou falsa (F). Sessenta e dois sujeitos participaram do estudo. Os resultados demonstraram que 40% dos sujeitos tem crencas erroneas a respeito da natureza biologica da doenca, da importância do apoio da familia e dos efeitos da medicacao. As principais crencas erroneas levantadas foram: O TB e um problema psicologico. 1. O tratamento medicamentoso pode comprometer a vida do 2. paciente mais do que melhora-la (relacao risco x beneficio). O TB e emocional, e nao biologico. 3. O TB nao e um transtorno mental ou uma doenca medica. 4. A medicacao, alem de causar dependencia, e prejudicial. 5. A familia tem um papel prejudicial no tratamento. 6. A cura e possivel. 7. Essas crencas foram semelhantes as encontradas em outros estudos6,5,1,11 com portadores de doencas mentais e cronicas. Os resultados deste estudo levantam algumas questoes importantes a respeito do tipo de informacao que precisa ser dada ao paciente e seus familiares a fim de melhorar a adesao ao tratamento: (a) E importante o esclarecimento a respeito da natureza biologica do TB a fim de separar fatores biologicos dos sociais que podem ser gatilhos para um novo episodio12. (b) Deve ficar clara a ausencia de evidencia de cura do transtorno, mas a possibilidade de controle dele, como em doencas cronicas em geral. Essa informacao pode frustrar pacientes e familiares quando eles percebem que o tratamento e para a vida toda, mas, a partir da aceitacao desse fato e havendo uma relacao de cumplicidade e confianca entre medico, psicoterapeuta e paciente, o tratamento torna-se mais eficiente. (c) A familia deve ser incluida e orientada desde o inicio, a fim de que sua participacao no tratamento, no controle de recaidas e na melhora da comunicacao possa favorecer a manutencao da estabilidade. (d) Finalmente, e fundamental que se ressalte e esclareca a importância do tratamento farmacologico para a obtencao de bons resultados e os possiveis efeitos colaterais da medicacao, bem como as alternativas para ameniza-los. Esses sao pontos cruciais nao so para melhorar a compressao da doenca e seu tratamento, garantindo maior adesao, mas tambem para diminuir o estigma e o preconceito que ainda afetam os portadores desse transtorno e seus familiares.
Revista Brasileira de Psiquiatria | 2005
Miréia C Roso; Ricardo Alberto Moreno; Elisabeth Maria Sene Costa
Arch. clin. psychiatry (São Paulo, Impr.) | 2001
Cristiano Nabuco de Abreu; Luciane Gonzalez Valle; Miréia C Roso
Rev. psiquiatr. clín. (São Paulo) | 2010
Karina de Barros Pellegrinelli; Ricardo Alberto Moreno; Miréia C Roso
Archive | 2008
Ligia M Ito; Miréia C Roso; Shilpee Tiwari; Philip C. Kendall; Fernando Ramos Asbahr
Revista De Psiquiatria Clinica | 2001
Cristiano Nabuco de Abreu; Luciane Gonzalez Valle; Miréia C Roso
Rev. ABP-APAL | 1995
Ligia M Ito; Miréia C Roso