Mirian da Costa Lindolpho
Federal Fluminense University
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Featured researches published by Mirian da Costa Lindolpho.
Revista Brasileira De Enfermagem | 2013
Ana Karine Ramos Brum; Alessandra Conceição Leite Funchal Camacho; Geilsa Soraia Cavalcanti Valente; Selma Petra Chaves Sá; Mirian da Costa Lindolpho; Drielle dos Santos Louredo
Trata-se de um relato de experiencia sobre o projeto PRo-CUIDEM, com encontros coordenados por enfermeiras docentes em Niteroi-RJ. Os resultados estao centrados nos cuidadores que necessitam de orientacoes, expressas em reunioes do grupo, onde as duvidas sao esclarecidas, fazendo com que eles se sintam menos ansiosos e mais dispostos a cuidar do idoso, com compreensao de seu problema de saude e, principalmente, cuidar da propria saude. Concluimos que o cuidar do idoso com demencia e uma tarefa dificil quando nao ha suporte e orientacao, sendo fundamental o cuidado de enfermagem na forma de orientacoes e a sua divulgacao melhorando a qualidade de vida dos cuidadores e, por consequencia, a dos idosos com demencia.This is an experience report on the PRÓ-CUIDEM project, in meetings coordinated by nurse teachers in Niterói-RJ, Brazil. The results are focused on caregivers who need guidance, expressed during the group meetings, where their doubts are clarified, making them feel less anxious and more willing to take care of the elderly, with understanding of the elderlys health problem and, especially, to take care of their own health. One conclude that caring for the elderly with dementia is a difficult task when there is no support and guidance, being of fundamental importance the nursing care aiming to improve the caregivers quality of life and, in consequence, the quality of life of the elderly with dementia.
Revista Brasileira De Enfermagem | 2013
Ana Karine Ramos Brum; Alessandra Conceição Leite Funchal Camacho; Geilsa Soraia Cavalcanti Valente; Selma Petra Chaves Sá; Mirian da Costa Lindolpho; Drielle dos Santos Louredo
Trata-se de um relato de experiencia sobre o projeto PRo-CUIDEM, com encontros coordenados por enfermeiras docentes em Niteroi-RJ. Os resultados estao centrados nos cuidadores que necessitam de orientacoes, expressas em reunioes do grupo, onde as duvidas sao esclarecidas, fazendo com que eles se sintam menos ansiosos e mais dispostos a cuidar do idoso, com compreensao de seu problema de saude e, principalmente, cuidar da propria saude. Concluimos que o cuidar do idoso com demencia e uma tarefa dificil quando nao ha suporte e orientacao, sendo fundamental o cuidado de enfermagem na forma de orientacoes e a sua divulgacao melhorando a qualidade de vida dos cuidadores e, por consequencia, a dos idosos com demencia.This is an experience report on the PRÓ-CUIDEM project, in meetings coordinated by nurse teachers in Niterói-RJ, Brazil. The results are focused on caregivers who need guidance, expressed during the group meetings, where their doubts are clarified, making them feel less anxious and more willing to take care of the elderly, with understanding of the elderlys health problem and, especially, to take care of their own health. One conclude that caring for the elderly with dementia is a difficult task when there is no support and guidance, being of fundamental importance the nursing care aiming to improve the caregivers quality of life and, in consequence, the quality of life of the elderly with dementia.
Revista Brasileira De Enfermagem | 2013
Ana Karine Ramos Brum; Alessandra Conceição Leite Funchal Camacho; Geilsa Soraia Cavalcanti Valente; Selma Petra Chaves Sá; Mirian da Costa Lindolpho; Drielle dos Santos Louredo
Trata-se de um relato de experiencia sobre o projeto PRo-CUIDEM, com encontros coordenados por enfermeiras docentes em Niteroi-RJ. Os resultados estao centrados nos cuidadores que necessitam de orientacoes, expressas em reunioes do grupo, onde as duvidas sao esclarecidas, fazendo com que eles se sintam menos ansiosos e mais dispostos a cuidar do idoso, com compreensao de seu problema de saude e, principalmente, cuidar da propria saude. Concluimos que o cuidar do idoso com demencia e uma tarefa dificil quando nao ha suporte e orientacao, sendo fundamental o cuidado de enfermagem na forma de orientacoes e a sua divulgacao melhorando a qualidade de vida dos cuidadores e, por consequencia, a dos idosos com demencia.This is an experience report on the PRÓ-CUIDEM project, in meetings coordinated by nurse teachers in Niterói-RJ, Brazil. The results are focused on caregivers who need guidance, expressed during the group meetings, where their doubts are clarified, making them feel less anxious and more willing to take care of the elderly, with understanding of the elderlys health problem and, especially, to take care of their own health. One conclude that caring for the elderly with dementia is a difficult task when there is no support and guidance, being of fundamental importance the nursing care aiming to improve the caregivers quality of life and, in consequence, the quality of life of the elderly with dementia.
Revista de Pesquisa : Cuidado é Fundamental Online | 2011
Liliane Pinheiro de Mello; Helena Ferraz Gomes; Mirian da Costa Lindolpho; Geilsa Soraia Cavalcanti Valente; Selma Petra Chaves Sá
RESUMO Objetivo: Descrever parte da historia profissional e das contribuicoes teoricas-praticas para o ensino, pesquisa e assistencia em enfermagem da professora Aurora de Afonso Costa. Metodo: Para a busca destes dados, foi realizada uma visita inicial ao acervo documental da Escola de Enfermagem Anna Nery, ja que esta instituicao possui um numero relevante de documentos referentes a Aurora. Resultados: A ideia de se criar uma escola que seguisse o modelo oficial padrao em territorio fluminense surgiu com a industrializacao e a urbanizacao brasileira que se intensificou na decada de 1940. Conclusao: A partir deste trabalho esperamos contribuir com o resgate da memoria de Aurora de Afonso Costa, para a constante formacao da identidade da enfermagem brasileira, fornecendo elementos que possibilitem a realizacao de outros estudos historicos, ja que a construcao de uma memoria coletiva e o que possibilita a tomada daquilo que somos, enquanto produto historico e desenvolvimento da (re)construcao da identidade profissional. Descritores: Enfermagem, Historia da enfermagem, Biografia.Lais Silva Gomes Bianca Junker Ferreira Mellisse Vasconcelos Knupp Samara Caram Aniceto Paula Cristina da Silva Cavalcanti Descritores: responsabilidade social, enfermagem e transplante de orgaos. INTRODUCAO: Trata-se de um estudo que visa o papel da enfermagem quanto a responsabilidade social em orientar a populacao acerca de um assunto tao polemico como a doacao de orgaos.O interesse surgiu atraves da percepcao do grupo as propagandas das redes de comunicacao que era visualizado com frequencia e mesmo assim a pouca conscientizacao do profissional de saude na orientacao do assunto. Hoje no Brasil menos da metade dos transplantes da fila de espera sao feitos anualmente, sendo a principal causa de tal deficiencia, a falta de doadores. Estima-se que o numero de candidatos inscritos na lista de espera cresce continuamente. No ano de 2003 apenas 9,96% permanece nos dias atuais. (RAIA, 2003) Como a falta de informacao pode influenciar a populacao? Diante desta problematica, foi tracado como objetivo, descrever a importância da enfermagem na sua responsabilidade social em orientar a populacao quanto a doacao de orgaos. Este assunto torna-se importante na medida em que a fila de doadores aumenta a cada dia, e mesmo com as informacoes fornecidas pelos meios de comunicacao, a populacao ainda se mobiliza pouco para a doacao de orgao, visto os dados de transplantes anualmente ainda serem baixos. Esperamos que nosso trabalho seja fonte de conscientizacao para tecnicos de enfermagem e enfermeiros que exercem a profissao e inspiracao para futuros profissionais de saude. OBJETIVOS: Os objetivos especificos sao descrever doacao de orgaos e suas implicacoes; discorrer sobre a responsabilidade social e sua implicacao na atuacao da enfermagem na orientacao da doacao de orgaos; levantar as principais informacoes em relacao ao entendimento da populacao na conscientizacao da doacao de orgaos. METODOLOGIA: Como metodologia trouxe um estudo quantitativo, com pesquisa de campo, onde usou-se um questionario semi-estruturado com 7 questoes fechadas. Os sujeitos da pesquisa foram escolhidos aleatoriamente entre a populacao em geral, de ambos os sexos. Foram entrevistados 17 pessoas. A pesquisa foi realizada nas cidades de Volta Redonda e Barra Mansa, no mes de julho de 2010. Ainda usou-se artigos cientificos da base de dados BVS, com as palavras chaves: transplante de orgaos, responsabilidade social e enfermagem, onde foram encontrados 20 artigos e utilizados apenas tres para a construcao do trabalho, pois encontravam-se em portugues e completos. RESULTADOS: A pesquisa mostrou que a maior parte da populacao compreende o assunto relacionado a doacao de orgaos, devido aos meios de comunicacao e nao pela devida informacao de profissionais de saude. Fazem-se tambem como futuros doadores de orgaos, porem nao e o que ocorre nos dias atuais, uma vez que o numero de doadores e escasso e a fila de espera cresce continuamente. CONCLUSAO: Conclui-se que a enfermagem torna-se importante na informacao a populacao sobre a doacao de orgaos, uma vez que este torna-se um possivel xa0fator para a falta de doadores, tendo assim xa0futuramente xa0resultados xa0positivos na doacao e consequentemente um numero menor de obitos.xa0 REFERENCIAS: BRASIL. Lei 9.434, de 4 de fevereiro de 1997. Disponivel em http://dtr2001.saude.gov.br BOUSSO, R.S. O processo de decisao familiar na doacao de orgaos do filho: uma teoria substantiva. Texto Contexto em Enfermagem, Florianopolis, Jan-Mar, 2008. Disponivel em xa0www.scielo.br COFEN. Resolucao 292/2004. Disponivel em www.cofen.org.br FERNANDES, A. Responsabilidade social e a contribuicao das relacoes publicas. 2000. Disponivel em www.portal-rp.com.br RAIA, S. Transplantes – Etica em transplantes: Bases filosoficas da etica em transplantes. Conferencia para o Congresso Brasileiro de Transplantes, em Fortaleza, 2003. Disponivel em http://www.abto.org.br SANTOS, M.J. e MASSAROLLO, M.C.K.B. Processo de doacao de orgaos: percepcao de familiares de doadores de cadaveres. Revista latino-americana em Enfermagem. Maio-junho, 2005. Disponivel em www.eerp.usp.br SILVA, J. L. L. Humanizacao, Bioetica e a doacao de orgaos: questoes para reflexao. 2006. Disponivel em http://www.professores.uff.br/jorge/humaniz.bio.pdf.pdf SOUZA, L.M. et all. Educacao em saude: uma estrategia de cuidado ao cuidador leigo. Revista latino-americana em Enfermagem. Marco-abril, 2007. Disponivel em www.eerp.usp.br SOUZA, M.L. et all. Subsidios para uma etica da responsabilidade em enfermagem. Texto Contexto em Enfermagem. Jan-Mar, 2005. Disponivel em www.scielo.br ____________________. Captacao de orgaos. 2001. Disponivel em www.corensp.org.br ____________________. Doacao de orgaos. Disponivel em www.portalsaofrancisco.com.br. xa0Acessado em maio de 2010.INTRODUCAO Dra. Glete de Alcântara, nasceu em 24 de junho de 1910, na cidade de Sao Sebastiao do Paraiso, Minas Gerais, formou-se enfermeira pela School of Nursing of Toronto, Canada, concluindo sua graduacao em 1944, com bolsa da fundacao Rockfeller. Em 1945, e contratada pela Escola de Enfermagem da USP, para lecionar “tecnica de Enfermagem”, mas lecionou tambem “Enfermagem medica” de 1945-1947. Permaneceu como docente ate 16 de marco de 1952. Enquanto lecionava na Escola de Enfermagem, cursou tambem Ciencias Sociais pela mesma universidade (Universidade de Sao Paulo), iniciando o curso em 1947. Em 1950, cursa o programa de pos-graduacao, no Teacher’s College, Universidade de Columbia, obtendo o titulo de “Master of arts”, no ano de 1952, obtem o titulo de Licenciada em Ciencias Sociais. Em 1963 defende sua tese de catedra, “A enfermagem moderna como categoria profissional: obstaculos a sua expansao na sociedade brasileira”, considerada um marco na pesquisa em Enfermagem, pois e a primeira tese defendida por um enfermeiro na America Latina. O arcabouco didatico-administrativo da Faculdade de Medicina de Ribeirao Preto da Universidade de Sao Paulo tem sua instituicao em 26 de dezembro de 1951, sob a Lei Estadual 1467 e anexa a ela, a Escola de Enfermagem de Ribeirao Preto (EERP/USP). O contrato de Professora Glete de Alcântara com o objetivo de exercer a direcao da EERP/USP, consta da ata 312, livro 13, p.168, de 05 de marco de 1952, da Universidade de Sao Paulo. A trajetoria historica de Dra. Glete de Alcântara nao e exclusiva ao contexto historico da Escola de Enfermagem de Ribeirao Preto, a tuou na Enfermagem em nivel nacional atraves da Associacao Nacional de Enfermeiras Diplomadas (ANED), atual Associacao Brasileira de Enfermagem (ABEn), mostrando seu engajamento na vida associativa da profissao. A participacao de Profa. Glete de Alcântara junto a Associacao Brasileira de Enfermagem (ABEn) no periodo de 1946-1974 ainda apresenta lacunas significativas de pontos importantes da Historia da Enfermagem Brasileira e que podem auxiliar no entendimento de posturas politicas e de ensino defendidas pela ABEn neste periodo. A ABEn, passou por muitas dificuldades desde o seu inicio, de ordem financeira, ou mesmo cientifica, apresentando dificuldades em relacao ao incentivo a pesquisa com vistas a publicacao das mesmas na revista da associacao. Muitos relatos descritos nas Atas da ABEn destacam importância da Dra. Glete de Alcântara no alavancamento da associacao na decada de 40. Em 1946 Dra. Glete da Alcântara lutava em prol do engajamento das Enfermeiras em conseguir novas assinaturas, uma vez que nao havia dinheiro suficiente para as edicoes de 1948. Em 1954 muda-se o nome da associacao e da revista, que passam a ser respectivamente: Associacao Brasileira de Enfermagem (ABEn) e Revista Brasileira de Enfermagem (REBEn), com nova formatacao no inicio de 1955. Ao longo de sua trajetoria a Revista Brasileira de Enfermagem deixa em paginas alem de conteudo cientifico, noticias e organizacao da ABEn um vasto campo para o estudo da Historia da Enfermagem ainda pouco explorado. Desta forma, resgatar o discurso de Dra. Glete de Alcântara expressa via os mais de 30 artigos publicados pela docente na revista da ABEn, alem de noticias pertinentes sobre sua atuacao, assim como detalhamento das comissoes em que participou, podem servir como linha do tempo para a discussao da atuacao profissional da docente dentro da associacao e as posicoes politicas defendidas pela mesma em relacao a consolidacao da Enfermagem no pais. OBJETIVO Este presente estudo tem como objetivo resgatar dados sobre a atuacao da Professora Dra. Glete de Alcântara junto a Associacao Brasileira de Enfermagem de 1946-1974. METODOLOGIA Estudo de perspectiva historica com utilizacao do metodo de pesquisa documental e analise de conteudo. A analise dos documentos sera norteada pelas definicoes de Bardin (1977) no que se refere a analise documental. Segundo este autor esta modalidade ainda e pouco conhecida no campo cientifico e possui como objetivos remodelar o formato da informacao de forma a atender os objetivos da pesquisa, apresentando-as de formas variadas de seu original atraves de um processo de transformacao. Desta forma pretende-se organizar, indexar e sintetizar os fatos, construindo uma linha temporal. As fontes sao constituidas da introducao da Revista Brasileira de Enfermagem, onde era indicado os cargos dentro da ABEn ou ao final da revista. A delimitacao temporal refere-se a 1932 quando a revista e criada ate 1974, ano de falecimento de Dra. Glete de Alcântara. RESULTADOS PRELIMINARES Os resultados mostram que Dra. Glete de Alcântara foi galgando espacos privilegiados na administracao da revista, destacando-se seu inicio em 1946 como presidente da comissao de propaganda, em 1949 com o titulo de presidente da secao Sao Paulo (1949-1952), de 1952 a 1954 e identificada como presidente nacional, de final de 1955-1961 e 1964-1966 e identificada como presidente da comissao de educacao, 1962 -1963 como presidente da comissao de etica, 1972- 1974 como presidente nacional novamente. CONCLUSOES PARCIAIS Verifica-se que Dra. Glete de Alcântara destacou-se na organizacao administrativa da Aben e aparentemente contribuiu para seu desenvolvimento a partir de 1946, o estudo de seus escritos na revista, podera em etapa futura, acrescentar dados sobre quais colaboracoes efetivamente podem ser atribuida a Dra. Glete de Alcântara. REFERENCIAS 1 ALCÂNTARA, G. Resenha historica da Escola de Enfermagem de Ribeirao Preto, Revista Brasileira de Enfermagem , v.15, n.2, p.88-91, abr.1962. 2 ____________ . Memorial. 1963. 18p. Concurso para Docencia – Faculdade de Medicina de Ribeirao Preto, Universidade de Sao Paulo, Sao Paulo, 1963. 3 ANGERAMI, E.L.S.; PELA, N.T.R. Glete de Alcântara : Vida e obra. Sao Paulo: Revista dos Tribunais, 1976. 71p. 4 BARDIN, L. Analise de conteudo . Lisboa: Edicoes 70, 1977. 226p.INTRODUCAO: A Sistematizacao da Assistencia de Enfermagem (SAE) e a forma de organizar e inter-relacionar as acoes, possibilitando o controle e direcionamento do trabalho. Ademais, nao consiste apenas em uma ferramenta atribuida ao processo de trabalho assistencial do enfermeiro. Pode-se utilizar estes recursos para uma analise macro-dinâmica da assistencia de enfermagem, observando a organizacao dos servicos de enfermagem, avaliando os resultados das intervencoes, impactos e beneficios das acoes da enfermagem no sistema como um todo. Objetiva realizar um planejamento propicio a transformar o trabalho do profissional enfermeiro em uma resposta eficiente as necessidades do paciente, permitindo que o universo dessas respostas seja baseado em principios cientificos dando uma maior credibilidade e autonomia ao enfermeiro na execucao das suas atividades. Face aos beneficios trazidos pela SAE ao usuario, a equipe e ao enfermeiro em todos os niveis da atencao, torna-se necessario refletir sobre a percepcao de enfermeiros acerca desta forma de trabalho. OBJETIVO: O objetivo deste estudo e analisar a percepcao do enfermeiro de Unidades de Saude da Familia do municipio de Petropolis/RJ acerca da SAE em Saude Publica. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo qualitativo, realizado entre os meses de janeiro e julho de 2010. Estabelecemos como sujeitos da pesquisa dez enfermeiros, sendo cinco de Unidades de Saude da Familia (USF), e cinco enfermeiros de Unidade de Saude da Familia, porem vinculados a uma Instituicao de Ensino Superior (IES). Foi utilizado um roteiro de entrevista que abrange o entendimento do sujeito acerca da SAE em Saude Publica, bem como, suas ferramentas, e a utilizacao no dia-a-dia na USF, permeando suas dificuldades e opinioes dos profissionais sobre a implantacao da SAE em Saude Publica. As entrevistas foram realizadas individualmente, sendo gravadas e posteriormente transcritas para melhor analise dos discursos. RESULTADOS: Ao perguntarmos o que os entrevistados entendiam por SAE em Saude Publica, alguns depoimentos corroboram o pensamento de diversos autores no que diz respeito a melhoria da qualidade da assistencia prestada atraves deste metodo assistencial e vantagens para o proprio profissional atraves da utilizacao desta pratica. Contudo, notamos o desconhecimento dos profissionais em relacao a SAE como metodo de trabalho, evidenciado pelo fato de apenas tres entrevistados terem se aproximado das definicoes encontradas na literatura. Alguns depoimentos convergem quando citam as fases do Processo de Enfermagem (PE) como sendo uma maneira de sistematizar a assistencia de enfermagem. Entretanto, faz-se necessario a orientacao desses profissionais, no sentido de tornar a SAE um discurso comum entre os mesmos, bem como suas fases e ferramentas, possibilitando a realizacao da mesma na pratica profissional. Ao serem questionados acerca do conhecimento sobre ferramentas de SAE, apenas quatro entrevistados referem conhecer taxonomias reconhecidas e publicadas. Tres entrevistados, sendo dois relataram conhecer as classificacoes diagnosticas NANDA e CIPESC, citam o plano de cuidados como ferramenta de sistematizacao. Os relatos assemelham-se aos resultados encontrados em outros estudos, onde, 21,8% das enfermeiras nao tiveram contato com sistemas de classificacao durante a graduacao e 43,1% nao tiveram qualquer aproximacao com este assunto nas suas especializacoes. Neste cenario, faz-se necessario a apresentacao aos profissionais de enfermagem do aporte teorico e cientifico que fundamenta esta sistematica. Ou seja, propor uma assistencia sistematizada perpassa pelo conhecimento especifico das etapas do PE e estudo de classificacoes diagnosticas e ferramentas de sistematizacao, para que entao, possamos de fato, pensar na implantacao de uma assistencia sistematizada de qualidade. Ao analisar as respostas que se referiam as tentativas, realizadas ou nao, de implementacao da SAE, independente da forma com a qual os entrevistados haviam utilizado para realizar tal sistematizacao, percebe-se que, mesmo com sete entrevistados afirmando ja terem tentado aplicar a SAE, os mesmos nao se apropriaram de uma base teorica e/ou cientifica para tal. Sabe-se que este nao e um processo simplista, tampouco isolado na pratica profissional. Diante do questionamento sobre como poderiamos implementar a SAE em saude da familia, apenas tres entrevistados apontaram a capacitacao ou educacao continuada como sendo a melhor maneira de iniciar o processo. Analisando as respostas dos demais entrevistados, percebe-se uma divergencia significativa em relacao a pratica individual. Nesse sentido, fica implicita a necessidade de capacitar o enfermeiro para praticas que venham trazer vantagens, nao somente para o usuario dos servicos de saude, mas tambem ao enfermeiro, pois proporciona mais autonomia, assegura registros que os respaldam diante das mais diversas situacoes legais e profissionais, otimiza o processo de trabalho, facilita a insercao do cuidado no plano terapeutico de toda a equipe multidisciplinar. CONCLUSOES: Concluimos entao que ha um desconhecimento por parte dos profissionais sobre o que realmente significa a SAE, seu processo de implementacao, as diversas ferramentas possiveis para aplicacao pratica da teoria e as melhorias que a mesma pode trazer para a atuacao do enfermeiro. Cabe mencionar ainda, diante do fato de terem sido incluidos no estudo cinco unidades cujos enfermeiros sao vinculados a uma IES, a dicotomia entre teoria e pratica. Visto que em se tratando dos entrevistados que nao apresentam vinculo com instituicao de ensino, nenhum deles relatou realizar uma assistencia sistematizada. Nesse cenario, concluimos que ha uma demanda de capacitacao de profissionais no que diz respeito a implementacao da SAE, tal como preconiza a Resolucao 358/2009 do COFEN, que dispoe sobre a Sistematizacao da Assistencia de Enfermagem e a implementacao do Processo de Enfermagem em ambientes, publicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem. REFERENCIAS: BACKES, D. S. et al. Sistematizacao da assistencia de enfermagem como fenomeno interativo e multidimensional. xa0Rev. Latino-Am. Enfermagem,xa0 Ribeirao Preto,xa0 v. 16,xa0 n. 6,xa0Dec.xa0 2008. BARROS, D. G.; CHIESA, A. M. Autonomia e necessidades de saude na Sistematizacao da Assistencia de Enfermagem no olhar da Saude Coletiva. Rev. Esc. Enferm USP 2007;41 (Esp): 793-8. NIETSCHE, E. A.; BACKES, V. M. S. A autonomia como um dos componentes basicos para o processo emancipatorio do profissional enfermeiro. Texto Contexto Enferm. 2000; 9(3):153-74. 12.A ATUACAO DO ENFERMEIRO FRENTE AO GERENCIAMENTO DE RESIDUOS DE SERVICO DE SAUDExa0xa0Tatiana Augusta Roberto Potyra Batista de Oliveira Marisa Peter da Silva Descritores: Assistencia. Gerenciamento de Residuos. Prevencao. INTRODUCAO: Sabe-se que a adocao de medidas preventivas para o ambiente hospitalar e importante e se faz necessaria. Os residuos que sao gerados na area de saude, quando gerenciados de forma inadequada, oferecem ao ser humano e ao ambiente um risco potencial. Com isso, e necessario implementar a politica de gerenciamento de residuos na intencaoxa0 de despertar no coletivo a responsabilidade com a vida humana e com o ambiente. Pelo fato do enfermeiro ser o profissional de saude voltado para a prevencao, promocao e protecao da saude, acredita-se que este e o mais capacitado para atuar no plano gerenciamento de residuos de servico de saude - PGRSS. OBJETIVOS: Definir o plano de gerenciamento de residuos, descrever a atuacao do enfermeiro no PGRSS e atentar ao enfermeiro sobre a importância de sua atuacao no PGRSS. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, tipo estudo bibliografico retrospectivo, que foi desenvolvido com base em materiais anteriormente elaborados sobre a tematica. Foi realizada pesquisa de artigos e materiais disponibilizados pela internet, alem da leitura dos aspectos legais do PGRSS a partir de resolucoes da ANVISA e CONAMA. RESULTADOS: Para entendermos a importância da atuacao do enfermeiro no PGRSS, precisamos explica-lo e descrever as acoes que fazem parte do exercicio profissional do enfermeiro que se encaixam no PGRSS. Para tal dividimos em duas categorias: plano de gerenciamento de residuos de servico de saude (PGRSS) e acoes do enfermeiro. Na primeira observa-se que de acordo com a RDC no306 de 7/12/2004 da ANVISA e Resolucao no358 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), devera ser implementado pelo responsavel do estabelecimento que gera residuos um Plano de Gerenciamento de Residuos de Servico de Saude (PGRSS). Esse plano e definido como um conjunto de procedimentos de gestao que sao planejados e implementados com base em normas cientificas, normativas e legais. Tem como objetivo minimizar a producao de residuos e proporcionar a estes um encaminhamento seguro e eficiente, com vista a protecao de funcionarios, preservacao da saude publica, dos recursos naturais e do meio ambiente. A elaboracao do PGRSS se baseia nas caracteristicas e no volume dos residuos de saude gerados, estabelecendo as diretrizes de manejo como segregacao, acondicionamento, identificacao, transporte interno, armazenamento intermediario, armazenamento temporario, tratamento, armazenamento externo, coleta e transporte externo e destinacao final. Os estabelecimentos geradores de residuos tem um prazo de um ano para se adaptarem as normas. Caso nao as sigam, poderao ser punidos. A ANVISA, atraves da RDC no33 de 25/2/2003, classifica os residuos de saude em cinco grupos: grupo A (potencialmente infectante); grupo B (quimicos); grupo C (rejeitos radioativos); grupo D (residuos comuns); e grupo E (perfurocortantes). Ja na segunda categoria, descrevem-se as acoes do enfermeiro como, por exemplo: observar os setores geradores dos residuos, elaborar e implementar o plano de gerenciamento de residuos,xa0 dimensionar a area fisica, promover, atraves da previsao, os recursos e materiais necessarios para garantir a qualidade do PGRSS e promover educacao continuada com os funcionarios dos setores geradores de residuos. CONCLUSAO: Verifica-se que o enfermeiro e o profissional mais habilitado para executar o programa de gerenciamento, ja que atua em situacoes de assistencia, gerencia e educacao permanente e continuada. Por conta disso, e necessario um olhar critico para detectar e solucionar problemas no sentido de alcancar a seguranca do cliente. A elaboracao, implementacao e desenvolvimento do PGRSS deve englobar todos os setores da instituicao hospitalar, com observacao nas caracteristicas de cada ambiente e, a partir dai, determinar as acoes relacionadas ao plano. E necessario considerar o grau de periculosidade que os residuos apresentam. Esse grau se relaciona com as propriedades fisicas, quimicas e infecto-contagiosas que promove risco a saude e/ou ao meio ambiente. BIBLIOGRAFIA: Agencia Nacional de Vigilância Sanitaria. Resolucao RDC 33, de 25 de fevereiro de 2003. Dispoe sobre o regulamento tecnico para o gerenciamento de residuos de servicos de saude. Diario Oficial da Uniao 2003; 5 mar. Agencia Nacional de Vigilância Sanitaria. Resolucao RDC no. 306/2004. Dispoe sobre o regulamento tecnico para o gerenciamento de residuos de servico de saude. D.O.U. 10/12/2004; no. 237. Conselho Nacional de Meio Ambiente. Resolucao no. 358/2005. Dispoe sobre o tratamento e a disposicao final dos residuos dos servicos de saude e da outras providencias. D.O.U. de 4 de maio de 2005; no 84 secao 1:63-65. GARCIA, L.P.; RAMOS, B.G.Z. Gerenciamento dos residuos de servicos de saude: uma questao de biosseguranca. Rio de Janeiro. Caderno de saude publica. 2004, mai-jun; 20 (3). MARQUES, G.M.; PORTES, C.A.; SANTOS, T.V.C. Acoes do enfermeiro no gerenciamento de residuos de servico de saude. Rev. Meio Amb. Saude. 2007; 2(1).INTRODUCAO Este trabalho aborda um estudo acerca das implicacoes do tabagismo em relacao a saude do trabalhador de enfermagem. Segundo Sawicki (2002), nas ultimas decadas, muitos esforcos tem sido realizados para reduzir a prevalencia de fumantes, porem, o tabagismo continua sendo um grave problema de saude publica que compromete a saude fisica e mental dos individuos em varios segmentos da comunidade. Escolheu-se o tema devido a percepcao das autoras com a grande quantidade de profissionais de enfermagem que fumam proximo a area hospitalar no horario de intervalo.Diante disso, temos como questao de estudo: Quais os motivos que levam esses profissionais ao ato de fumar? Em resposta, traz-se como objetivo geral, identificar o por que que os profissionais de enfermagem continuam essa pratica, mesmo sabendo os males que possam ser causado pelo tabagismo. A relevância do tema surgiu devido ao fato de o tabagismo ser um elemento pre-disponivel ao surgimento de inumeras doencas, tais como: enfisema pulmonar, parada cardiaca, acidente vascular cerebral, doencas cancerigenas, entre outras, e esses profissionais sendo responsaveis, muitas das vezes por acoes promotivas, preventivas e ate curativas, continuam a realizar o ato que futuramente, ou mesmo atualmente, fara mal a sua saude. Acredita-se que este estudo ira contribuir para a aprendizagem de muitas pessoas, podera ser fonte de pesquisa para academicos, docentes e profissionais, servira para se proporcionar uma melhor assistencia de enfermagem, e tambem como fonte de incentivo ao abandono deste vicio. OBJETIVOS: Consequentemente tracou-se como objetivos especificos: descrever as implicacoes causadas pelo tabagismo; discorrer os principais metodos para amenizar a pratica do tabagismo; identificar os principais motivos que levam o trabalhador de enfermagem a fumar. METODOLOGIA: Traz como metodologia um estudo quantitativo com pesquisa de campo onde utilizou um questionario semi-estruturado com 6 perguntas, sendo 2 abertas e 4 fechadas, na qual o sujeito da pesquisa foram 20 profissionais fumantes da area de enfermagem. A pesquisa foi desenvolvida em hospitais publicos situados em Volta Redonda. Realizada tambem pesquisa na base de dados com as palavras chaves Tabagismo e Enfermagem, foram encontrados no total 1190 artigos, sendo 53 no LILACS, 1025 na MEDLINE, 82 no ADOLEC, 26 na BDENF, 1 no MEDCARIB e 3 no WHOLIS. Expandimos a busca na BDENF, na qual analisamos os artigos disponiveis em portugues e na integra online, sendo que de acordo coma busca foi percebido que todos os artigos abordados sobre tabagismo e enfermagem porem nenhum focando o nosso tema especificamente. RESULTADOS: Percebeu-se na pesquisa que os principais motivos que levam o trabalhador de enfermagem a comecar a fumar sao curiosidade, influencia ou companhia de amigos e/ou familiares e moda. E a grande parte continua a fumar devido o vicio, e a dificuldade em parar. Percebe-se que mesmo sabendo de todos os riscos causados pelo tabagismo, esses profissionais nao deixam o vicio. CONCLUSOES: Conclui-se que o tabagismo pode trazer varios danos a saude do individuo fumante, e mesmo tendo consciencia dos maleficios que o tabagismo traz , esses profissionais nao procuram os metodos para amenizar o habito, nao conseguem ou nao desejam parar de fumar. Ha preocupacao quanto o futuro destes profissionais, que ao terem algum problema de saude, ficarao afastados por tempo indeterminado, causando prejuizo aos contratantes. Cabem as instituicoes de saude investirem nos metodos para amenizar o vicio, assim a favorecendo no futuro, mas tambem cabe aos profissionais a consciencia para parar de fumar e procurar esses metodos, diminuindo riscos a sua saude. REFERENCIAS: Araguaia, M. Cigarro . 2007. Disponivel em: http://www.brasilescola.com/drogas/cigarro.htm Brasil, M.S. Tabagismo Passivo. 1996. Disponivel em: http://www.inca.gov.br/tabagismo/frameset.asp?item=passivo&link=tabagismo.htm Bello, E. Aprovada lei que so permite fumar em casa ou na rua. 2009. Disponivel em: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/04/511168-aprovada+lei+que+so+permite+fumar+em+casa+ou+na+rua.html Câncer, I. N. Tratamento do tabagismo no Sistema Unico de Saude. 2010. Disponivel em: http://www.inca.gov.br/tabagismo/frameset.asp?item=programa&link=tratamentosus.htm Fireman, C. SUS mantem tratamento para quem quer largar o fumo. Sao Paulo, 2007. Disponivel em: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL44783-5598,00.html Martins, S. Como funciona o tabagismo passivo. 2010. Disponivel em: http://saude.hsw.uol.com.br/tabagismo-passivo.htm Orquiza, S. O que o tabagismo pode causar? 2010. Disponivel em: http://www.orientacoesmedicas.com.br/apagueocigarro2.asp Saude, B.V. Dicas em Saude – tabagismo. 2007. Disponivel em: http://bvsms.saude.gov.br/html/pt/dicas/136tabagismo.html Sawicki, W. C. Graduandos de enfermagem e sua relacao com o tabagismo: subsidios para uma atuacao preventiva. Sao Paulo, 2002.Disponivel em http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/ Silva, I. TABAGISMO – O Mal da Destruicao em Massa. 2009. Disponivel em: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/tabagismo.htm ___________________. Dicionario Aurelio online. 2010. Disponivel em: http://www.dicionariodoaurelio.com/INTRODUCAO Em 1951 a Comissao de Ensino e Regimento da Universidade de Sao Paulo havia opinado favoravelmente pela instalacao de uma escola medica no municipio de Ribeirao Preto, justificando ainda, a inclusao de uma Escola de Enfermagem, indispensavel ao funcionamento do Hospital das Clinicas e, alem disso, supriria, em longo prazo, as necessidades hospitalares da regiao (ALCANTARA, 1963). A Faculdade de Medicina de Ribeirao Preto da Universidade de Sao Paulo(FMRP-USP), tem sua estruturacao assegurada atraves da Lei 1467, de 26 de dezembro de 1951, que dispoe sobre sua organizacao e finalidade. Em sua legislacao assegurava a criacao da Escola de Enfermagem de Ribeirao Preto (EERP-USP), em seu artigo no. 13. Em 1952, Ribeirao Preto encontrava-se em franco desenvolvimento. Centro reconhecido de assistencia medico-hospitalar, nao possuia, entretanto, enfermeiros diplomados; sua populacao desconhecia a contribuicao que poderia receber por parte desses profissionais. Paralelamente, hospitais universitarios foram sendo estabelecidos em varias cidades brasileiras, para fins educacionais e de pesquisa. No mesmo ano, Zeferino Vaz, entao Diretor da FMRP-USP, convidou Professora Glete de Alcântara para organizar a EERP-USP. Profa. Glete de Alcântara era enfermeira formada pela School of Nursing of Toronto, Canada, em 1944, com Mestrado no Teacher´s College, University of Columbia, em 1951 e formada em Ciencias Sociais na Universidade de Sao Paulo em 1952 (ALCÂNTARA, 1963). OBJETIVO Identificar a documentacao referente a criacao e organizacao da Escola de Enfermagem de Ribeirao Preto da Universidade de Sao Paulo (EERP-USP). METODOLOGIA Estudo de perspectiva historica, com utilizacao do metodo de analise documental. O marco temporal inicial refere-se a promulgacao da Lei 1467, que dispoe sobre a organizacao e finalidade da Faculdade de Medicina de Ribeirao Preto-USP, de 26 de dezembro de 1951; o marco temporal final refere-se a Lei 5970 que dispoe sobre a estruturacao didatica e administrativa da EERP-USP, de 24 novembro de 1960. As fontes primarias sao leis e decretos acerca da criacao e regulamentacao da EERP-USP. As fontes secundarias referem-se a livros e textos sobre a historia da EERP-USP. RESULTADOS O corpus documental e constituido de 04 documentos : 1-Lei Estadual 1467 de 26 de dezembro de 1951 , que estabeleceu a estrutura didatica e administrativa da Faculdade de Medicina de Ribeirao Preto (FMRP), dispoe no seu artigo 13: “ Artigo 13 - Fica criada a Escola de Enfermagem anexa a Faculdade de Medicina de Ribeirao Preto, nos moldes da Escola de Enfermagem da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo, a qual mantera cursos de enfermagem e de auxiliares de enfermagem nos termos da Lei Federal no 775, de 6 de agosto de 1949”. O documento e classificado como Documento Textual. Refere-se a uma lei estadual e a tecnologia desprendida e fotocopia datilografada. Foi expedido pelo entao governador do Estado de Sao Paulo Lucas Nogueira Garcez, no Palacio do Governo do Estado de Sao Paulo em 26 de dezembro de 1951. A lei 775 de 6 de Agosto de 1949 trata-se de lei do tipo lei federal, decretado pelo Congresso Nacional e promulgado pelo presidente da republica, em 06 de Agosto de 1949. Tem como objetivo dispor sobre o ensino de enfermagem no Pais. 2-Portaria Federal n° 265, de 8 de maio de 1954: fac-simile de documento expedido pelo ministro da educacao e cultura e e classificada como documento textual. Tem como objetivo a autorizacao do funcionamento da EERP-USP, encontrada no Livro comemorativo 30° aniversario da EERP-USP de 1985 . 3- Decreto Federal n° 42.812, de 13 de dezembro de 1957: fac-simile classificado como documento textual do tipo decreto, originado da presidencia da republica tendo como autor Juscelino Kubtischeck. Tem como objetivo reconhecer o curso de EERP-USP, anexa a FMRP-USP, mantida pelo Estado de Sao Paulo, encontrada no Livro comemorativo 30° aniversario da EERP-USP de 1985. 4- Lei Estadual no 5970 de 24 de novembro de 1960: fac-simile classificado como documento textual, o objetivo do registro era estabelecer a estrutura didatico-administrativa da EERP-USP, encontrada no Livro comemorativo 30° aniversario da EERP-USP de 1985. CONCLUSAO A triangulacao dos dados permite verificar que os documentos localizados sao tambem mencionados como legislacao principal, referente a criacao e estruturacao da EERP-USP em Alcântara (1962). Referente ao anteprojeto de lei, que dara origem a Lei Estadual no 5970 de 24 de novembro de 1960, teve elaboracao realizada por Profa. Glete de Alcântara em 1952, para a criacao do quadro da escola e apresentava justificativas para algumas inovacoes incluidas: o ensino das ciencias sociais atrelado ao ensino de Enfermagem, abordagem da perspectiva preventiva em todas as disciplinas, teoria e pratica de administracao voltado as necessidades do Enfermeiro, didatica e psicologia educacional. Apesar de sua implementacao dar-se somente em 1960, suas metas foram seguidas desde o inicio das aulas em agosto de 1953. A docente ainda descreve que tal projeto assegurava a criacao de catedras e os cargos administrativos da EERP-USP, proporcionando um alto nivel de ensino na instituicao, referida pela autora como um “marco de progresso” para a EERP-USP, denominacao justificada pela diretora devido a instituicao do quadro docente que a lei designava, posicionando a Escola no mesmo patamar dos demais institutos universitarios, sendo a primeira Escola de Enfermagem do pais a conquistar o feito (ALCÂNTARA, 1962; ALCÂNTARA , 1963). REFERENCIAS ALCÂNTARA, G. Resenha historica da Escola de Enfermagem de Ribeirao Preto. Revista Brasileira de Enfermagem , n.2, p.88-91, 1962. ALCÂNTARA, G. A enfermagem moderna como categoria profissional: obstaculos a sua expansao na sociedade brasileira . Ribeirao Preto: 1963. 125f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade de Sao Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirao Preto. Ribeirao Preto, 1963. BRASIL, Decreto n° 42.812, de 13 de dezembro de 1957. Reconhece o curso de Enfermagem da Escola de Enfermagem Anexa a Faculdade de Medicina de Ribeirao Preto, da Universidade de Sao Paulo. IN: FREITAS, D.M.V. et al. Livro comemorativo do 30o aniversario da Escola de Enfermagem de Ribeirao Preto . Ribeirao Preto: Escola de Enfermagem de Ribeirao Preto, Universidade de Sao Paulo, 1985. BRASIL. Lei no 775, de 6 de agosto de 1949. Dispoe sobre o ensino de enfermagem no pais e da outras providencias. In: PAIXAO, W. Paginas de Historia da Enfermagem . 2ed. Rio de Janeiro: Bruno Buccini, 1960. p.100-103. BRASIL. Lei 1467 de 26 de dezembro de 1951. Dispoe sobre a organizacao e finalidade da Faculdade de Medicina de Ribeirao Preto, da Universidade de Sao Paulo. Diretoria Geral da Secretaria de Estado dos Negocios do Governo , Sao Paulo, 27 dez. 1951. BRASIL. Portaria n° 265, de 8 de maio de 1954. Autoriza o funcionamento da Escola de Enfermagem de Ribeirao Preto. IN: FREITAS, D.M.V. et al. Livro comemorativo do 30o aniversario da Escola de Enfermagem de Ribeirao Preto . Ribeirao Preto: Escola de Enfermagem de Ribeirao Preto, Universidade de Sao Paulo, 1985, p.139. BRASIL, Lei 5970 de 24 de novembro de 1960. Dispoe sobre a estruturacao didatiac e administrativa da Escola de Enfermagem Anexa a Faculdade de Medicina de Ribeirao Preto, da Universidade de Sao Paulo e da outras providencias. IN: FREITAS, D.M.V. et al. Livro comemorativo do 30o aniversario da Escola de Enfermagem de Ribeirao Preto . Ribeirao Preto: Escola de Enfermagem de Ribeirao Preto, Universidade de Sao Paulo, 1985, p.141. FREITAS, D.M.V. et al. Livro comemorativo do 30o aniversario da Escola de Enfermagem de Ribeirao Preto . Ribeirao Preto: Escola de Enfermagem de Ribeirao Preto, Universidade de Sao Paulo, 1985.Autores: Prof.Dr° Rosâne Mello, Vanessa Curitiba Felix, Camila Schueler, Tainara Xavier Veraldo e Jessyka Seljan. Descritores: Enfermarias de crise, reforma psiquiatrica e enfermagem psiquiatrica. INTRODUCAO Observamos durante nossa estadia os comportamentos tanto dos pacientes, como da equipe responsavel pelo setor, tendo nos chamado a atencao a realidade da assistencia da enfermagem aos pacientes psiquiatricos num contexto onde ja foi empregado na teoria as caracteristicas da Reforma Psiquiatrica, sendo que no cenario pratico desse ambiente o grupo se questionou quanto a genuina eficacia e implantacao da Reforma, principalmente no setor de internacao, onde o grupo ficara responsavel em atuar. Entao, frente esse campo de atuacao que nos foi revelado, o grupo se baseou para a realizacao desta pesquisa. OBJETIVOS Este trabalho tem por sua vez, tem como objetivo analisar os principios que norteiam a Reforma Psiquiatrica no contexto das internacoes psiquiatricas. METODOLOGIA Estudo do tipo qualitativo a partir de pesquisa bibliografica. Realizado em um Hospital de Referencia em Saude Mental do Rio de Janeiro, pelos alunos que cursavam o 5o periodo da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, supervisionados pela Professora do Departamento de Enfermagem Medico-Cirurgica. O periodo do Ensino Clinico compreendeu-se de 09 de novembro ate 09 de dezembro de 2009, em uma enfermaria feminina com 30 pacientes de idade media de 40 anos. DESENVOLVIMENTO Os desafios e as contradicoes que se apresentam no trabalho de enfermagem em saude mental no contexto da reforma psiquiatrica, passa-se por uma transicao nesse novo cenario onde esta sendo implantada cuidados humanizados, buscando a reinsercao do doente mental na sociedade como um cidadao comum. Antes o cuidado hospitalar visava a contencao do comportamento dos doentes mentais, hoje ha uma incorporacao de principios novos e desconhecidos, que busca adequar-se a uma pratica interdisciplinar, aberta as contingencias dos sujeitos envolvidos em cada momento e em cada contexto, superando a perspectiva disciplinar de suas acoes. Ha indefinicao dos profissionais de enfermagem psiquiatrica sobre o seu papel nessa assistencia o que provoca, muitas vezes, uma fuga para o desempenho de atividades burocratico-administrativas. Essa e a identidade possivel para esses profissionais que vivenciam uma pratica marcada pela indefinicao de seu papel. Apesar de que, a literatura especializada diga que a enfermagem psiquiatrica tem o papel agente terapeutico, cujo objetivo fundamental e auxiliar o paciente a aceitar a si proprio e a melhorar as suas relacoes pessoais, o trabalho efetivo dos enfermeiros centra-se, principalmente, no desenvolvimento de atividades burocratico-administrativas. Mas a realidade de um enfermeiro psiquiatrico mostra um cenario completamente diferente do papel de agente terapeutico tao citado na literatura, onde o verdadeiro papel exercido nos servicos extra-hospitalares de saude mental pelos enfermeiros, caracteriza-se pelo gerenciamento intermediario que organiza e facilita o trabalho de toda a equipe. E, entre todos os profissionais da equipe, sao aqueles que menos realizam atendimentos diretos a clientela e a sua pratica. Uma das constatacoes sobre a atuacao dos profissionais de enfermagem em saude mental e a insercao da assistencia de enfermagem no contexto atual de mudancas politicas, caracterizadas pela Reforma Psiquiatrica, aponta que a maioria dos enfermeiros nao se sente preparada para atuar em Enfermagem Psiquiatrica ou Saude Mental e nao esta adequadamente informada sobre as mudancas politicas que vem ocorrendo na area. Principalmente quando se leva em consideracao o quao e dificil assistir um paciente que apresente um quadro cronico, onde surgem os questionamentos de como, quando, quais os programas e oficinas a serem trabalhados com esses usuarios. Dentro do setor de internacao, onde a assistencia e integral, o papel e desempenho do enfermeiro junto aos pacientes mentais e de extrema importância, para que a implantacao de cuidados e acoes que caracterizam a Reforma Psiquiatrica seja realizada de forma correta, com uma assistencia de qualidade, principalmente com o objetivo de levar um bem-estar no cotidiano desse portador de doencas mentais. O enfermeiro e, potencialmente, importante agente de mudanca; entretanto, essa potencialidade estara diretamente relacionada ao grau de consciencia desses trabalhadores. Quanto mais consciente de sua condicao pessoal e social, de seu papel de trabalhador inserido num contexto social e de cidadao num sistema politico, mais preparado estara para usar instrumentos de trabalho que visem o resgate dessa mesma condicao de sujeito-cidadao as pessoas com transtornos mentais. CONCLUSAO Os preconceitos sociais ainda sao muito excludentes as pessoas portadoras de algum transtorno mental. Para confirmar esta afirmativa, uma dissertacao sobre o espaco de cuidados para o doente mental, no hospital geral, registra a dificuldade da convivencia do paciente psiquiatrico junto aos outros. Existem ideias para que haja a insercao de uma enfermaria psiquiatrica no ambiente de um hospital geral, porem ainda e so uma ideia, pois o preconceito de muitos evita sua concretizacao. E necessario que se tenha a integracao do trabalho de varios profissionais para que haja um otimo funcionamento deste ambiente e nao e possivel se obter um bom trabalho se nao ha interacao entre as partes envolvidas e se estas tambem nao souberem seu exato papel. Segundo a dissertacao citada, as analises sobre o trabalho em equipe mostram que a enfermagem ainda prioriza problemas fisicos e clinicos dos pacientes, observacoes e manutencao do ambiente terapeutico da enfermaria nao entendendo bem seu papel na assistencia psiquiatrica. A atuacao do enfermeiro encaixa-se principalmente no inter-relacionamento pessoal e no estabelecimento da relacao de ajuda e de aconselhamento psicologico terapeutico enfermeiro-paciente. REFERENCIAS DESVIAT, Manuel. A Reforma Psiquiatrica . Rio de Janeiro, FIO CRUZ, 2002. 87-98p. A Nova Cronicidade e os Programas Alternativos,(Cap.5). TOWNSEND, Mary C. Enfermagem Psiquiatrica – Conceitos e Cuidados . GUANABARA KOOGAN, 2002 . FERNANDES, Josicelia; OLIVEIRA, Rita; FERNANDES, Juliana. Cidadania e qualidade de vida dos portadores de transtornos psiquiatricos: Contradicoes e racionalidades . Revista Esc. Enfermagem USP, Sao Paulo, 28 maio 2003. p. 37-38. CADERNOS DE SAUDE PUBLICA, Rio de Janeiro: Fio Cruz, vol.11 n.3, setembro 1995. REVISTA DE PSIQUIATRIA CLINICA, Sao Paulo: USP, vol.36 n.4, junho 2009. REVISTA LATINO-AMERICANA DE ENFERMAGEM, Sao Paulo, USP, vol.11 n.3, maio 2003. GONCALVES, Alda; SENA, Roseni. 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Entre as experiencias, esta acrescentou positivamente na minha formacao profissional, em que tive a oportunidade de vivenciar, no ambulatorio do Servico de Doencas Infecto Parasitarias do hospital citado, a consulta de enfermagem voltada para gestantes portadoras do virus HIV (Virus da Imunodeficiencia Adquirida) e puerperas com seus recem-nascidos expostos ao virus. Neste cenario, pude desenvolver a minha visao critica como enfermeira e realizar educacao em saude com estas usuarias. As enfermeiras acolhem as gestantes que chegam ao servico, referenciadas e por demanda espontânea; realizam a consulta de enfermagem; orientam a respeito do virus HIV, sobre as chances de transmitir o virus para o concepto, bem como o manejo adequado durante o pre-natal, parto e puerperio para minimizar os riscos de transmissao; realizam a consulta de enfermagem do recem-nascido aos quinze e quarenta e cinco dias de vida; orientam a respeito da administracao do AZT (zidovudina) xarope, do aleitamento artificial e dos cuidados gerais com o recem-nascido. Neste contexto, julguei necessaria a elaboracao de cartilhas educativas, contendo as orientacoes dadas pelas enfermeiras do servico as usuarias na consulta de enfermagem, com os principais propositos: garantir uma melhor adesao das gestantes e puerperas as orientacoes de enfermagem; promover educacao em saude, visto que as cartilhas sao educativas a respeito das orientacoes de enfermagem quanto a promocao da saude. Inicialmente observei as consultas de enfermagem, em que as enfermeiras do servico atuam seguindo os protocolos do Ministerio da Saude para o adequado manejo destas usuarias, passei a refletir sobre as consultas e interpretei que poderia contribuir elaborando cartilhas educativas, de facil entendimento das usuarias, para dar suporte as orientacoes de enfermagem. Durante as consultas de enfermagem que observei, a enfermeira explica quais sao os riscos de exposicao do concepto e recem-nascido ao virus HIV; a importância da terapia antiretroviral para minimizar tais riscos; a importância do uso de preservativos nas relacoes sexuais durante a gestacao para proteger o concepto; a contra-indicacao do aleitamento materno, inclusive aleitamento cruzado; a importância do acompanhamento pre-natal; como preparar e oferecer o aleitamento artificial; a importância da administracao do xarope de AZT para o recem-nascido ate as 06 primeiras semanas de vida; a importância do acompanhamento de puericultura, alem de todos os cuidados gerais em relacao ao recem-nascido. Em 1994, foi comprovado pelos resultados do Protocolo 076 do Aids Clinical Trial Group (ACTG-076) que a transmissao vertical pode ser reduzida em ate 70%, com o manejo adequado do uso de AZT pela mulher durante a gestacao, trabalho de parto e parto, e pelo recem-nascido por seis semanas e para isso o Ministerio da Saude (MS) preconiza que toda gestante portadora do virus HIV receba a TARV (Terapia Anti Retroviral) em qualquer periodo da gestacao, sendo preferencialmente, na decima quarta semana; que o uso de preservativos devem ser sempre recomendados para prevenir a infeccao cruzada e consequentemente o risco de cepas virais resistentes e afim de evitar a contaminacao por outras Doencas Sexualmente Transmissiveis (DST’s); que o AZT deve ser administrado por via intravenosa durante o trabalho de parto e parto ate a ligadura do cordao umbilical; que essas pacientes sejam orientadas sobre o enfaixamento das mamas no periodo pos-parto, por causa da contra-indicacao do aleitamento materno; que todo recem-nascido exposto ao virus HIV devera receber AZT solucao oral (xarope) logo apos o nascimento, de preferencia, ate as primeiras duas horas de vida e que esta terapia deve ser mantida ate os quarenta e dois dias de vida; que o aleitamento materno, bem como o aleitamento cruzado estao contra-indicados, sendo recomendado o aleitamento artificial (MS, Brasilia, 2006); OBJETIVOS: relatar a experiencia de uma enfermeira na posicao de residente, mostrar que o residente de enfermagem pode produzir contribuindo para a melhoria da assistencia e ressaltar a importância da educacao em saude; METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de relato de experiencia. O cenario deste estudo foi o ambulatorio do Servico de Doencas Infecto Parasitarias de um Hospital Federal, situado na cidade do Rio de Janeiro, o periodo ocorreu no mes de julho de 2010. As cartilhas foram elaboradas no intuito de serem educativas, ilustrativas e explicativas possuindo uma linguagem coloquial com as orientacoes de enfermagem, tornando-se relevante por reforcarem as orientacoes dadas pelas enfermeiras na consulta de enfermagem e facilitarem a compreensao das usuarias aumentando as chances de adesao ao acompanhamento no servico. “Em muitos casos, em muitas de suas funcoes, o profissional em enfermagem atua orientando o paciente, decodificando ordens medicas, promovendo a saude bem como a prevencao e a recuperacao da mesma por meio de palestras, programas dinâmicos e educando diretamente o paciente” (OLIVEIRA, BLR et al. 2002). Na elaboracao das cartilhas, busquei a orientacao da enfermeira responsavel pelo servico e da enfermeira na qual acompanhei as consultas de enfermagem, as mesmas aprovaram a minha intencao e apoiaram a minha ideia, sendo facilitadoras no meu processo de aprendizagem. Na elaboracao das cartilhas, eu e as enfermeiras supracitadas, discutimos os pontos a serem abordados na cartilha, entao, acordamos que contemplariamos as questoes que mais causam duvidas nessas usuarias e que dividiriamos as cartilhas em duas, uma voltada para a gestante portadora do virus HIV e uma para as puerperas com seus filhos expostos ao virus. Uma cartilha educativa de facil linguagem e ilustrativa pode auxiliar no processo de educacao em saude, visto que facilita a compreensao do conteudo e tendo em vista que dentre as metas do enfermeiro na sua assistencia e que o paciente entenda suas orientacoes e consiga ser o sujeito da sua promocao de saude. RESULTADOS: Uma cartilha esta denominada como, “Orientacoes para as gestantes portadoras do virus HIV”, que inclui orientacoes como: o que fazer diante de um diagnostico de HIV positivo quando se esta gravida; diferenca entre HIV e Aids (Sindrome da Imunodeficiencia Adquirida); como ocorre a transmissao vertical; o que fazer para diminuir os riscos da transmissao vertical; recomendacoes; importância da terapia antiretroviral; direitos e deveres; a importância do pre-natal e o que fazer apos o nascimento do bebe, e a outra cartilha esta denominada como, “Plano de cuidados para o recem-nascido”, que aborda, algumas recomendacoes gerais, como: quando buscar o leite artificial no hospital, ja que este e oferecido pelo Ministerio da Saude; a importância do registro do bebe, da vacinacao e da realizacao do teste do pezinho; a importância do aleitamento artificial e como preparar o leite; cuidados gerais com o bebe (cuidados de higiene, cuidados com o umbigo, banho de Sol); o que fazer em caso de colicas abdominais; importância da administracao do AZT oral ate as seis semanas de vida e como proceder essa administracao.Apos a elaboracao e as devidas correcoes nas cartilhas, submetemos estas ao servico de Programacao Audio Visual do referido hospital para que assim fossem configuradas e impressas no padrao audio visual do hospital e finalmente, para que pudessem ser implementadas nas consultas de enfermagem do servico citado; CONCLUSOES: A elaboracao das cartilhas resultou numa aprendizagem significativa que me remeteu a uma satisfacao enquanto enfermeira e residente por ter me sentido produtiva para a assistencia de saude prestada no servico que atuei. Desenvolvi a habilidade de criar um artificio que subsidiasse a educacao em saude. Acredito que as usuarias do servico poderao usufruir bastante destas cartilhas, facilitando a sua compreensao em relacao as orientacoes dadas pelas enfermeiras do servico, tambem sera bastante util na otimizacao e padronizacao das consultas de enfermagem porque servira como um instrumento auxiliando as enfermeiras em suas consultas. Para tanto, faz-se necessario uma avaliacao da aplicabilidade dessas cartilhas. De acordo com o tipo de experiencia relatada neste estudo e necessario a reflexao sobre a contribuicao dos residentes de enfermagem nos campos de pratica, pois, muitas vezes nao se aproveita esta interacao entre residente, campo de pratica e preceptoria.REFERENCIAS:xa0OLIVEIRA, Barbara Leticia R. et al. O Enfermeiro como Educador – A Atuacao do Enfermeiro no Contexto Hospitalar. Brasilia: Revista de Pedagogia da Universidade de Brasilia (UnB), 2002; a 3; no 6. Disponivel em: . Acesso em: 25 ago. 2010.Ministerio da Saude (Brasil). Secretaria de Atencao a Saude. Departamento de Atencao Basica. HIV/AIDS, hepatites e outras DST. Serie A. Normas e Manuais Tecnicos. Caderno de Atencao Basica – no 18. Brasilia: Ministerio da Saude, 2006. 197 p.xa0Ministerio da Saude (Brasil). CN-DST/AIDS. Recomendacoes para Profilaxia da Transmissao Vertical do HIV e Terapia Anti-retroviral em Gestantes. Brasilia: Ministerio da Saude, 2002/2003. 39 p.xa0Ministerio as Saude (Brasil).Serie A. Normas e Manuais Tecnicos. Guia de orientacoes para o enfermeiro residente: Curso de Pos-Graduacao (Especializacao), sob a Forma de Treinamento em Servico (Residencia) para Enfermeiros. Brasilia: Ministerio da Saude, 2009.60 p.xa0SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Cientifico. Sao Paulo: Cortez, 2007.xa0COUTINHO, Vania Monteiro (Org.); LAXE, Celi Cortines (Org.). Guia para elaborar, estruturar e apresentar monografias, dissertacoes e teses. Duque de Caxias: UNIGRANRIO, 2005.xa0DESCRITORES: internato e residencia; enfermagem; educacao em saude.INTRODUCAO: O trabalho e uma atividade necessaria a todas as nacoes, pois e atraves dele que podemos atingir satisfacao e realizacao profissional. Algumas situacoes no cotidiano de trabalho da enfermagem conferem grandes demandas ao trabalhador. Portanto, e imprescindivel atentarmos para os riscos aos quais os profissionais de enfermagem estao expostos no seu exercicio do cuidar de pessoas doentes, com vistas a melhoria da qualidade do cuidado que presta a sua clientela e a sua propria saude. OBJETIVOS: Este estudo teve por objetivo geral a nalisar como os fatores de estresse afetam a saude dos profissionais de enfermagem do Centro de Tratamento Intensivo e como objetivos especificos identificar os principais fatores de estresse dos profissionais de enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa quantitativa descritiva realizada com nove tecnicos de enfermagem em exercicio no Centro de Tratamento Intensivo de um Hospital da rede privada de Niteroi. A coleta de dados foi realizada por meio de um instrumento do tipo questionario estruturado com cinco questoes, sendo duas questoes fechadas e tres abertas sobre o tema do estudo. A entrevista foi conduzida individualmente no proprio local de servico, isto e, no CTI, durante os horarios de trabalho dos profissionais, em seu turno noturno, com duracao de 10 a 20 minutos, cada entrevista. RESULTADOS: Os resultados foram analisados conforme as respostas aos questionamentos e transcritas na integra. Os entrevistados possuem idade entre 20 e 40 anos. Em relacao ao numero de empregos, 100% dos entrevistados dedicam-se profissionalmente a apenas um emprego. Com isso, os resultados obtidos foram agrupados segundo a caracterizacao dos participantes da pesquisa em categorias: Fatores estressantes, Relacionamento entre os membros da equipe, Jornada de trabalho x qualidade de vida e Enfrentamento diante do estresse no trabalho. Para 89% dos entrevistados, o convivio com a dor, o sofrimento e a morte nao se apresentam como fatores estressantes no trabalho. 67% da equipe nao pensa que a relacao com os demais profissionais da equipe interfere no seu nivel de estresse, enquanto que 33% acham que interfere no seu nivel de estresse. Esse convivio intergrupal sob os quais os profissionais de enfermagem se adaptam continuamente, pode propiciar desentendimentos com seus colegas de equipe, gerando tensao no trabalho, devido a formacao, cultura e caracteristicas singulares. Contudo, 80% dos entrevistados relataram sentir alivio ao final da jornada de trabalho. foi verificado que grande parte dos profissionais cerca de 56% preferem descansar, dormir e relaxar, e 22% preferem convivio com a familia e 11% preferem ficar em casa, praticar exercicio e esquecer o trabalho. Para estes profissionais ocupantes, e quase impossivel conciliar trabalho e lazer, a fim de manter a qualidade de vida, em busca de equilibrio e da paz interior. Constatamos, dessa forma que, assim seria possivel diminuir a probabilidade de comprometimento a saude dos trabalhadores de enfermagem. CONCLUSOES: Com isso, e possivel concluir que certas medidas como a valorizacao da equipe, aumento de salario, reducao da carga horaria e a relacao dialogica entre a chefia e os profissionais de enfermagem seriam medidas eficazes para um bom comeco do funcionamento psiquico do trabalhador de enfermagem. Haja vista que torna-se necessario refletir sobre a tematica em questao, considerando a importância que e dada a saude dos profissionais de enfermagem, ja que o estresse constitui um fator que interfere no seu modo de viver, logo, na sua qualidade de vida. Este estudo deve ser considerado uma aproximacao ao tema proposto, em especial no trabalho da enfermagem, pois seu intuito e contribuir para a maior compreensao, conscientizacao e reflexao sobre o estresse. Mesmo com essas dificuldades discutidas, os profissionais levam consigo sentimentos de amor, dedicacao e cuidado ao proximo onde dinheiro nenhum consegue pagar o sorriso, o obrigado e o carinho devolvidos pelos pacientes. REFERENCIAS: BENEVIDES-PEREIRA, Ana Maria. Burnout: quando o trabalho ameaca o bem-estar do trabalhador . Sao Paulo: Casa do Psicologo, 2002. BAGGIO, Maria Aparecida ; Formaggio Filomena Maria. Trabalho, cotidiano e o profissional de enfermagem: o significado do descuidado de si Cogitare enferm; 13(1):67-74, jan.-mar. 2008. CORONETTI, Adriana; Nascimento Eliane Regina Pereira do; Barra, Daniela Couto Carvalho; Martins, Josiane de Jesus. O estresse da equipe de enfermagem na unidade de terapia intensiva: o enfermeiro como mediador ACM arq.catarin.med; 35(4), out.-dez.2006. ELIAS MA, Navarro VL. A relacao entre o trabalho, a saude e as condicoes de vida: negatividade e positividade no trabalho das profissionais de enfermagem de um hospital escola . Rev. Latino-am Enfermagem. 2006 Jul-Ago; 14(4):517-25.
Revista de Pesquisa : Cuidado é Fundamental Online | 2010
Geilsa Soraia Cavalcanti Valente; Miriam Marinho Chrisostimo; Marcelle Nolasco Gomes Rodrigues; Selma Petra Chaves Sá; Mirian da Costa Lindolpho
As Doencas cardiovasculares (DCV) representam um problema de saude publica, e no Brasil sao responsaveis pela primeira causa de obito. Metodos de diagnostico precoce como o eletrocardiograma (ECG) devem ser interpretados adequadamente pelo enfermeiro para um melhor prognostico dos clientes. Objetivos: Verificar como o Enfermeiro faz interpretacao eletrocardiografica e os fatores intervenientes no processo de analise. Metodo: Um estudo qualitativo do tipo descritivo em um hospital da regiao serrana do Estado do Rio de Janeiro, contando com a participacao de 12 enfermeiros de diversos setores hospitalares. Como resultados: Destaca-se que os enfermeiros possuem conhecimentos sobre o tracado eletrocardiografico normal, mas necessitam de maiores conhecimentos sobre a deteccao de anormalidades, afim de colaborar com os demais profissionais de saude com o diagnostico e cuidados precoces de alteracoes cardiacas. Conclusao: Como sugestoes foram apontadas a necessidade de uma inclusao maior desta tematica na formacao do enfermeiro e na implantacao de atividades de educacao permanente nos servicos hospitalares, possibilitando aos profissionais que atuam na assistencia um reconhecimento mais rapido das alteracoes. Descritores: Enfermeiro; Eletrocardiografia e interpretacao.Objectives: Identify the scientific production in nursing to address the issue of alcohol consumption during pregnancy in the last five years, analyze, from production found, the actions of Nursing in prenatal regarding the consumption of alcohol by pregnant women. Type of exploratory research literature. Sources: Databases and BIREME in scientific journals that address related issues. Results: The following actions / interventions of Nursing: interact / communicate / receive, recognize the context, apply the clinic expanded; detect the use / abuse of alcohol; guide / educate health. Conclusion: Based on these actions, the nurse can work in prenatal consultation in order to intervene in possible findings, avoiding or reducing the risk caused by ingestion of alcohol during pregnancy. Descriptors: alcohol, prenatal, nursing.
Revista de Pesquisa : Cuidado é Fundamental Online | 2014
Mirian da Costa Lindolpho; Thiara Joanna Peçanha da Cruz; Beatriz Renault Baptista Oliveira; Selma Petra Chaves Sá; Geilsa Soraia Cavalcanti Valente; Miriam Marinho Chrizostimo
Cidadania em Ação: Revista de Extensão e Cultura | 2008
Lorena Maria Volkers Robers; Mirian da Costa Lindolpho; Selma Petra Chaves Sá; Miriam Marinho Chrisostimo; Geilsa Soraia Cavalcanti Valente
Journal of Nursing Ufpe Online | 2017
Marina da Silva Emiliano; Mirian da Costa Lindolpho; Geilsa Soraia Cavalcanti Valente; Miriam Marinho Chrizostimo; Selma Petra Chaves Sá; Isamara da Conceição Moraes da Rocha
Revista de Pesquisa : Cuidado é Fundamental Online | 2012
Alessandra Conceição Leite Funchal Camacho; Ana Karine Ramos Brum; Selma Petra Chaves Sá; Mirian da Costa Lindolpho; Geilsa Soraia Cavalcanti Valente; Drielle dos Santos Louredo
Revista de Pesquisa : Cuidado é Fundamental Online | 2012
Mirian da Costa Lindolpho; Geilsa Soraia Cavalcanti Valente; Liliane Pinheiro de Mello; Helena Ferraz Gomes; Selma Petra Chaves Sá; Flávia Binatto Gomes
Collaboration
Dive into the Mirian da Costa Lindolpho's collaboration.
Alessandra Conceição Leite Funchal Camacho
Federal Fluminense University
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