Rayana Vanessa Alves Silva

CONHECENDO O SOLO E COLORINDO O SEMIÁRIDO PARAIBANO ATRAVÉZ DA GEOTINTA NO CONTEXTO ESCOLAR

É notório que na maioria dos municípios brasileiros a educação deixa muitas lacunas a preencher, principalmente no que se refere a metodologias e didáticas diferenciadas e contextualizadas à realidade do estudante. A educação ambiental, assim como a agroecologia e a Educação Contextualizada para Convivência com o Semiárido geralmente não são discutidas em contextos escolares, embora sejam temas de grande relevância para a formação de um sujeito crítico, ético e consciente com as questões ambientais.

SÍTIO AGROECOLÓGICO DA COMUNIDADE DO SALGADO EM CASSERENGUE-PB COMO UM “LABORATÓRIO VIVO” PARA A EDUCAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO

Historicamente, o valor da agricultura familiar sempre foi negado, onde os sujeitos do campo, vem desde muito tempo enfrentando obstáculos para se manterem atuantes em seus espaços, seja pela falta de políticas para o campo familiar, seja pelo não reconhecimento de suas potencialidades, desencadeando assim uma desvalorização de suas lutas e dinâmicas, o que consequentemente vem atrelado aos modelos educacionais implementados nestes espaços, que negam a cultura e identidade destes sujeitos, contribuindo cada vez mais para o aumento desta problemática. Apesar do desafio já mencionado, a Agricultura Familiar desenvolvida no Semiárido Brasileiro tem como um dos principais desafios assegurar a convivência harmônica com as