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Featured researches published by Silvio Ricardo da Silva.


Movimento | 2008

Trabalho destruído e funcionalização do lazer: possíveis relações em tempos de alta modernidade.

Rafael Júnio Andrade; Eveline Torres Pereira; Maria Izabel Vieira Botelho; Silvio Ricardo da Silva

O texto trata das possiveis relacoes entre o lazer e o trabalho com a formacao da Alta Modernidade entendida enquanto um fenomeno historico - social em uma perspectiva historico-dialetica. O delineamento deste estudo ocorreu atraves da pesquisa bibliografica utilizando material publico, como revistas, livros, monografias, material iconografico e percorrendo alguns autores contemporâneos e classicos. Foi possivel concluir que o lazer passou por um processo de instrumentalizacao no desenvolvimento da Modernidade, vindo apresentar atualmente o papel de revitalizacao da forca de trabalho e de construcao de uma disciplina necessaria a flexibilizacao e heterogeinizacao do trabalho, que caracterizam as sociedades contemporâneas. Palavras-chave: Atividades de lazer. Trab


Movimento | 2014

LULISMO E FUTEBOL: OS DISCURSOS DE UM TORCEDOR PRESIDENTE

Fernando Mascarenhas; Silvio Ricardo da Silva; Mariângela Ribeiro dos Santos

Este artigo problematiza as mediacoes do lulismo com o futebol, sustentando que a modalidade esteve fortemente associada ao simbolismo popular e poder carismatico de Lula. Assim, buscamos analisar como o futebol esteve inserido nos discursos do presidente. A partir de revisao e levantamento documental, foram analisados 309 discursos. Como resultado, identificamos tres matrizes discursivas: a metaforica, pela qual a linguagem do futebol e usada como recurso identificatorio e de projecao; a corintiana, na qual prevalece o discurso torcedor e opinativo; a pragmatica, que acompanha a agenda modernizante para a realizacao da Copa do Mundo FIFA 2014.


Ciência e Cultura | 2014

Futebol e a educação física na escola: possibilidades de uma relação educativa

Silvio Ricardo da Silva; Priscila Augusta Ferreira Campos

o futebol é algo muito presente em nossas vidas. Mesmo não sendo praticante da modalidade é quase impossível no Brasil, ficar alheio ao esporte bretão. No nosso cotidiano, nos deparamos com notícias que variam entre lances de jogo até a vida pessoal de alguns jogadores, vinculadas nas diversas mídias; produtos esportivos (uniformes, revistas, aplicativos, jogos online, videogames, miniaturas de estádios etc) são comercializados para atender ao diversificado mercado de consumidores, além de produtos habituais que levam a marca do time do coração; em ambientes públicos e particulares há comentários e trocas de opinião sobre os jogos dos campeonatos disputados no Brasil como também dos jogos disputados em campos particulares, quadras alugadas em reunião com os amigos (as tradicionais peladas), sobretudo em dias anteriores e posteriores às disputas. Além disso, quem nunca fez “corpo mole” para cumprir uma tarefa, “tirou o pé da dividida” ao perceber que não teria êxito na situação, “embolou o meio campo” por não conseguir expressar sua ideia de forma que todos a entendessem ou “pisou na bola” com alguém de quem se gosta, enfim, essas são apenas algumas das expressões corriqueiras do futebol brasileiro presentes em nosso vocabulário. Também é comum ouvirmos o jargão que “somos duzentos milhões de técnicos de futebol”, ou seja, todos se veem na condição e direito de opinar sobre escalações e sistemas táticos dos seus respectivos times, bem como os destinos do futebol no Brasil. Assim, podemos perceber que são inúmeras as situações em que o futebol se faz presente em nossa sociedade e, na maioria das vezes, nem nos atentamos para isso, por ser algo naturalizado em nossa cultura. Para o antropólogo Roberto DaMatta, um dos primeiros estudiosos do futebol no âmbito das ciências humanas e sociais, “o futebol praticado, vivido, discutido e teorizado no Brasil seria um modo específico, entre tantos outros, pelo qual a sociedade brasileira fala, apresenta-se, revela-se, deixando-se, portanto descobrir” (1). Além disso, constitui-se como referência de lazer para as várias classes sociais, nas diversas regiões brasileiras, independente do gênero e da idade, seja no âmbito da prática ou como torcedor. O futebol apresenta-se, assim, como um fenômeno social, não só no Brasil, mas em muitos países, fazendo dele um dos esportes mais populares no mundo. Inclusive, os registros apontam que existem mais países filiados à Fédération Internationale de Football Association (Fifa) do que à Organização das Nações Unidas (ONU). Na atualidade, este esporte tem o seu espaço em nossa sociedade ampliado, pois se trata de ano de Copa do Mundo e, como tal, há uma maior cobertura sobre o evento. Entretanto, isso ainda se dá de maneira mais enfática, sobretudo, pela realização, em território nacional, da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014, a partir de junho. Indubitavelmente, um megaevento como uma copa do mundo de futebol gera mudanças no país-sede, por conseguinte nas cidadessedes que precisam se preparar para receber e operacionalizar tal evento, produzindo impactos nas áreas da economia, política, geografia, turismo, educação entre outras. Cabe destacar, que inúmeras análises tanto positivas quanto negativas de cunho econômico, social, político, urbanístico, geográfico, entre outros, vêm sendo feitas sobre esse, que é o maior evento de futebol do mundo. Essa constatação nos leva à percepção de que o futebol não é apenas um esporte (entendido como um conjunto de regras, organizado em federações, com calendário próprio e corpo técnico específico — jogadores, administradores e público assistente), ele é muito mais, já que faz conexões históricas com temas e dilemas sociais, o que nos leva a inferir que deveria estar presente de maneira reflexiva no cotidiano escolar, principalmente nas aulas de educação física. No entanto, isso não ocorre na grande maioria das escolas devido ao entendimento do que venha a ser a disciplina curricular educação física e o futebol enquanto conteúdo desta disciplina. Ao longo de sua constituição como disciplina escolar, a educação física sofreu grandes influências do discurso médico e militar, atendendo a uma ideologia de Estado para o desenvolvimento da aptidão física e de formação para o trabalho. Assim, vinculou-se a ideia de que a sua prática pedagógica deveria ser realizada por meio de exercícios físicos, nas quadras das escolas, de maneira a garantir o desenvolvimento integral da criança no que tange às habilidades motoras básicas de cada faixa etária, o domínio cognitivo e o afetivosocial. Nesse entendimento, não havia uma preocupação sobre a discussão política, social e histórica em relação ao conteúdo proposto, mas sim, sobre a melhor técnica corporal para a execução dos movimentos, isto é, um saber fazer corporal. No que tange ao objeto de ensino, a ação limitava-se às atividades físico-esportivas e recreativas. Tal concepção foi hegemônica até o final da década de 1980, já que, nessa época, um grupo composto por seis professores foi pioneiro ao se reunir para propor outra possibilidade de entendimento sobre a educação física escolar, calcado no termo cultura corporal de movimento. Nessa perspectiva, o conteúdo se amplia para os jogos e brincadeiras, lutas, ginástica, dança e, também, o esporte. Para essa concepção, o movimentar humano é compreendido como construção de dado tempo e espaço, apreendido simbolicamente por meio dos sentidos e significados construídos pela cultura. Assim, não basta apenas executar determinado gesto técnico com a maior precisão, mas também compreender como as formas simbólicas são produzidas, transmitidas, recebidas, reproduzidas e transformadas, constituindo um complexo processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, dentro do ambiente escolar caberia à disciplina da educação física “a tarefa de tematizar, de problematizar as manifestações corporais presentes no cotidiano dos/as alunos/as, de apresentar o acervo de práticas historicamente criadas e culturalmente desenvolvidas, considerando não apenas a sua reprodução, mas o conhecimento de sua historicidade, a problematização, a transformação e a recriação delas” (2). Embora essa afirmação trate especi-


Revista Brasileira de Educação Física e Esporte | 2016

“O clássico dos clássicos” das alterosas mineiras: a invenção da rivalidade futebolística entre Athletico e Palestra

Rogério Othon Teixeira Alves; Silvio Ricardo da Silva; Sarah Teixeira Soutto Mayor; Georgino Jorge de Souza Neto

O presente artigo tenciona investigar a genese da rivalidade entre os clubes de futebol do Palestra Italia e Athletico Mineiro, nos anos de 1921 a 1942, na cidade de Belo Horizonte-MG. Para alem da rivalidade propriamente dita, voltamos nosso olhar para outros elementos que orbitam em torno dela, constituindo as experiencias dos sujeitos e do torcer. Para tanto, utilizamos as fontes localizadas nos periodicos publicados pela imprensa no periodo supracitado. Assim, jornais pertencentes a acervos como Hemeroteca Publica do Estado de Minas Gerais, Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, Arquivo Publico da Cidade e a Colecao Linhares foram consultados. Neste sentido, as notas, colunas e secoes que tratam dos embates entre Palestra e Athletico tornaram-se a materia-prima para a elaboracao desta narrativa. Podemos perceber que a imprensa colaborou, sobremaneira, na construcao de uma tradicao inventada para alavancar o espetaculo esportivo/futebolistico. Nestes meandros, a tentativa de um controle das condutas emerge na forma de uma “educacao para o torcer”, ditando um modelo adequado de se portar, mas ao mesmo tempo, alimentando o ideario de uma rivalidade que pudesse se consolidar e marcar o cotidiano dos sujeitos envolvidos nela.


Movimento | 2016

O FUTEBOL NOS BARES DE BELO HORIZONTE: O TORCER EM UMA CIDADE BOÊMIA

Felipe Vinícius de Paula Abrantes; Silvio Ricardo da Silva

Esta pesquisa objetivou analisar e discutir o torcer em bares de Belo Horizonte. Para isso, entendeu o torcer como importante manifestacao de lazer da populacao belo-horizontina, assim como a frequencia aos inumeros bares da capital mineira. Utilizamos as anotacoes em caderno de campo e entrevistas, a partir da inspiracao etnografica. A pesquisa mostrou que a transmissao das partidas nos bares e importante para os comerciantes, uma vez que tem a margem de lucro aumentada em dias de jogos. Foi possivel observar que o encontro e a sociabilizacao com outros torcedores, a formacao de vinculo com os proprietarios e o consumo de bebida alcoolica sao os principais fatores que levam as pessoas a torcer nos bares.


Kinesis | 2013

COLÔNIA DE FÉRIAS: UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO

Silvio Ricardo da Silva; Poliana Bretas; Carolina Drumond Porto Carreiro Caldas

O presente trabalho objetivou socializar experiencias educativas no campo do lazer, mais especificamente, de um projeto de extensao em uma Universidade Federal, intitulado “Colonia de Ferias no Campus” e analisar seu impacto na formacao de criancas, profissionais e professores. Para tal, realizamos uma pesquisa do referido projeto e cotejamos com o referencial bibliografico que se debruca sobre a tematica. Concluimos que se constitui em uma riqueza educativa para as criancas participantes, assim como para aqueles que atuam na gestao, organizacao e avaliacao – graduandos em processo de formacao, que experimentam a realidade da pratica, sob um processo de acompanhamento e apoio.


LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer | 2010

As torcidas organizadas de Minas Gerais: relações, organização e manifestações

Silvio Ricardo da Silva; Gibson Moreira Praça; Bruno Otávio Abrahão; Juliana de Alencar Viana; André Silveira Gomes


Revista Brasileira de Ciências do Esporte | 2008

CAMPEONATO BRASILEIRO DE 2007: A RELAÇÃO DO TORCEDOR DE FUTEBOL COM O ESTATUTO DE DEFESA DO TORCEDOR NA CIDADE DE BELO HORIZONTE (MG)

Luiz Gustavo Nicácio; Thiago José Silva Santana; André Silveira Gomes; Felipe Vinícius de Paula Abrantes; Silvio Ricardo da Silva


Revista Brasileira de Estudos do Lazer | 2017

ELITIZAÇÃO DO MINEIRÃO? ANÁLISE A PARTIR DA ORIGEM SOCIAL DOS TORCEDORES

Priscila Augusta Ferreira Campos; Rúbio Sabino Bruzzi; Silvio Ricardo da Silva


Motrivivência | 2017

Itinerante Futebol Clube: a desconstrução do torcer e as relações entre clubes e torcidas

Alexandre Francisco Alves; Silvio Ricardo da Silva

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Sarah Teixeira Soutto Mayor

Universidade Federal de Minas Gerais

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André Silveira Gomes

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Gibson Moreira Praça

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José Alfredo Oliveira Debortoli

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Tiago Felipe da Silva

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