Stephen Chilton

The political practice of genetic epistemology

Genetic epistemology is sometimes taken by those unfamiliar with it as a justification for a meritocracy of moral reasoning and the continued oppression of people employing reasoning at lower stages than those who seek to perpetuate the oppression. Whether this interpretation is praised or reviled, it remains erroneous. In particular, this misunderstanding is applied to attempts by genetic epistemologists to apply its insights to the construction of the larger social world. However, a genetic-epistemological politics is really characterized by a concern for maintaining systems permitting free discourse among moral agents. This article outlines the nature of the erroneous interpretations and discusses genetic epistemologys proper application to politics.

Situando o pós-modernismo na perspectiva do desenvolvimento

1 Professor Associado de Ciencia Politica da Universidade de Minnesota, Duluth, Estados Unidos. WWW homepage: www.d.um n.edu/~schilton/; endereco: schilton@d.umn.edu. Agradeco aos colegas Dick Hudelson, Liz Stich, e Janelle Wilson, cujos comentarios ajudaram a aprefeicoar este trabalho. Traducao ao portugues: Paulo J. Krischke, revista pelo autor. Este trabalho foi apresentado no workshop “Habermas e a Pos-modernidade”, realizado na PUCRS no dia 14 de Junho de 2002. 2 Supoe-se aqui a familiaridade do leitor com a sequencia de estagios da argumentacao moral desenvolvida por Lawrence Kohlberg (Kohlberg 1981, 1984; Colby e Kohlberg 1987) e com a perspectiva geral da epistemologia genetica de Jean Piaget (Flavell 1963). Encontra-se em Chilton (1988) uma apresentacao e explanacao muito condensada desses pontos. Ver tambem Fishkin (1984). 3 Os estagios pre-modernos anteriores – Estagios 1 e 2 – nao se baseiam na reciprocidade mas no poder relativo ou na troca de vantagens, mas o ponto basico e que na sociedade pre-moderna os conflitos sao sobre pessoas, relacoes e circunstancias especificas. Tecnicamente o Estagio 3 e apenas completamente satisfatorio para as relacoes diadicas, ja que uma mudanca em qualquer relacao pode romper os acordos feitos com as demais relacoes dos parceiros. No classico dilema moral de Kohlberg acerca de Heinz e o remedio, onde Heinz deve decidir se rouba o remedio para salvar a vida de sua esposa, entram em conflito as relacoes de Heinz com sua esposa e com o farmaceutico. A tragedia de Sofocles “Antigona” revela isso tambem, quando a relacao rompida entre o rei Creonte e o rebelde morto Policines rompe as relacoes de Creon com Antigona (irma de Policines), seu filho SITUANDO O POS-MODERNISMO NA PERSPECTIVA DO DESENVOLVIMENTO MORAL-COGNITIVO