Na discussão da física e da ciência dos materiais, o processo de "difusão" é frequentemente acompanhado pelo desenvolvimento de diversas tecnologias e teorias. Na maioria dos casos, o processo de difusão segue o modelo clássico de movimento browniano, o que significa que seu deslocamento quadrático médio (MSD) é linear no tempo. Porém, quando voltamos nossa perspectiva para meios porosos mais complexos, as características da difusão parecem ser diferentes, mostrando um fenômeno de "difusão anormal" que é difícil de explicar com a teoria clássica.
A difusão anômala é um processo de difusão no qual existe uma relação não linear entre o deslocamento quadrático médio e o tempo, o que contrasta fortemente com o movimento browniano tradicional.
A difusão anormal pode ser classificada de acordo com as características dinâmicas da difusão. Essas classificações não são simples e claras, mas implicam processos físicos mais complexos. De modo geral, podemos dividir a difusão anormal nas seguintes categorias:
subdifusão
- Neste caso, devido a aglomerações ou obstáculos, o ritmo do caminhante aleatório é restrito, formando um fenômeno de subdifusão. Movimento Browniano
- Este é o movimento Browniano tradicional, exibindo características lineares de difusão. superdifusão
- A superdifusão pode ser causada por processos de transporte celular ativo ou pelo comportamento de salto de distribuições de cauda pesada. movimento balístico
- Partículas que se movem a uma velocidade constante, como em linha reta. hiperbalístico
- Observado em sistemas ópticos apresentando comportamento incomum de difusão rápida. Em 1926, utilizando um balão meteorológico, Louis Faure Richardson demonstrou o fenómeno da superdifusão na atmosfera, expandindo ainda mais a nossa compreensão dos processos de difusão.
Para obter uma compreensão mais profunda da origem e do mecanismo da difusão anormal, os cientistas propuseram uma variedade de modelos matemáticos. A maioria desses modelos inclui operações relacionadas a processos estocásticos de longo alcance, como passeios aleatórios em tempo contínuo (CTRW) e movimento browniano fracionário (fBm). Estas estruturas matemáticas avançadas não só trazem novos conhecimentos para a física, mas também chamam a atenção para os mecanismos de movimento interno das células na biofísica.
Hoje, a pesquisa de difusão anormal no campo da biologia celular tem atraído cada vez mais atenção, porque esses estudos descobriram que os movimentos moleculares nas células geralmente exibem comportamentos de difusão anormais que quebram suposições formais.
O trabalho de alguns pesquisadores comprovou que os movimentos intracelulares não seguem mais o sistema microcanônico clássico e o teorema de Wiener-Hutchinson, o que fornece uma nova perspectiva para compreendermos as operações moleculares dentro das células.
No mundo real, o fenômeno da difusão anormal também aparece em muitos fenômenos naturais, incluindo átomos ultrafrios, sistemas de massa molar de Hamington, misturas escalares no meio interestelar e telômeros no núcleo celular. Estes fenómenos levaram os cientistas a ter um forte interesse no estudo da difusão anómala e esperam desvendar a complexidade por detrás dela através de novas experiências e explorações teóricas.
Por exemplo, no processo de transporte de umidade em materiais à base de cimento, o modelo de difusão anômala nos ajuda a prever com mais precisão a difusão do vapor de água e seu impacto nas propriedades do material.
Em suma, a difusão anormal não é apenas um simples fenómeno físico, envolve uma vasta gama de campos de aplicação e questões científicas profundas que ainda precisamos de explorar e compreender para melhor utilizar este fenómeno natural. Portanto, "No futuro, no processo de estudo da difusão anormal, quais questões não resolvidas se tornarão pontos-chave de exploração?"?