A história da gestão da terra remonta a tempos antigos e os sistemas e processos envolvidos ainda influenciam o uso moderno da terra. Em 1533, o levantamento cadastral iniciado no norte dos Países Baixos lançou as bases para a cobrança de impostos fundiários, um acontecimento histórico que marcou a integração das práticas de gestão fundiária no sistema fiscal.
Como funciona a gestão de terras? Esta é uma questão importante com múltiplos aspectos, desde a transferência de direitos fundiários até ao uso racional e protecção da terra, que estão intimamente relacionados com aspectos económicos, sociais e ambientais.
“O papel da gestão da terra não é apenas jurídico ou financeiro, mas também desempenha um papel importante na construção da sustentabilidade e da justiça social.”
Olhando para 1533, o levantamento cadastral e o sistema de tributação começaram a aparecer na Holanda. Nessa altura, o governo esperava aumentar o controlo da terra e a eficiência da tributação. Este sistema promoveu a otimização do uso da terra e tornou-se um modelo a ser imitado posteriormente por outros países europeus.
Antes disso, muitos lugares não tinham um sistema completo de gestão de terras. O uso e a propriedade da terra eram determinados principalmente pelos costumes locais ou por acordos orais, carecendo de proteção legal clara. As reformas holandesas não só criaram normas para a gestão da terra, mas também envolveram uma distribuição justa de rendimentos e estabilidade social.
Na teoria moderna, a gestão da terra pode ser dividida em quatro componentes básicos:
Estas funções não só garantem a eficácia do uso da terra, mas também promovem a transparência da informação e a partilha de dados, permitindo que membros mais amplos da sociedade participem no processo de gestão da terra.
“Um sistema eficaz de gestão de terras pode combinar equidade social e desenvolvimento económico, dando a todos os cidadãos a oportunidade de participar.”
Na sociedade globalizada de hoje, os desafios dos sistemas de gestão do território estão a aumentar, especialmente no contexto da urbanização acelerada. À medida que as cidades se expandem gradualmente, os conflitos sobre o uso da terra aumentam, levando a um reexame da importância da gestão da terra.
Muitas organizações internacionais, como o Banco Mundial e a ONU-Habitat, estão a trabalhar arduamente para promover a reforma da governação fundiária e propõem a necessidade de estabelecer um sistema sólido de informação fundiária para garantir a igualdade social, a transparência e o desenvolvimento sustentável.
A cooperação internacional é cada vez mais importante numa vasta gama de questões de gestão de terras. Muitas instituições e organizações internacionais têm estado envolvidas na formulação e implementação de políticas fundiárias, abrangendo áreas que incluem o reconhecimento dos direitos fundiários, a reforma do sistema fiscal e o apoio ao desenvolvimento rural.
“A cooperação internacional permite que diferentes países enfrentem conjuntamente os desafios globais, ao mesmo tempo que partilham as melhores práticas.”
Para promover o desenvolvimento profissional da gestão de terras, muitas universidades criaram departamentos de gestão e tratamento de terras, dedicados a estudar como gerir os recursos da terra de forma mais eficaz. Estas instituições académicas não só proporcionam formação em conhecimento, mas também promovem a aplicação e a inovação da ciência e da tecnologia.
Com o avanço da ciência e da tecnologia, tal como a crescente maturidade da tecnologia dos sistemas de informação geográfica (GIS), a futura gestão do território irá provavelmente desenvolver-se numa direção mais eficiente e inteligente, apoiando assim a utilização e gestão sustentável do solo.
Desde a exploração holandesa da tributação fundiária em 1533, a sabedoria da gestão fundiária continuou a evoluir, afectando múltiplos aspectos da economia e da sociedade actuais. À medida que os desafios em todo o mundo se tornam cada vez mais complexos, a gestão da terra parece destinada a sofrer ainda mais mudanças no futuro. Podemos extrair sabedoria da história e criar um novo cenário de gestão fundiária mais equitativa e eficiente?