Os compostos orgânicos voláteis não metânicos (NMVOCs) estão gradualmente se tornando um tópico importante na pesquisa em ciências ambientais. Esses compostos não apenas desempenham um papel importante na química atmosférica, mas também podem se tornar fontes potenciais de gases tóxicos sob a ação de microrganismos do solo. Muitos cientistas estão tentando desvendar como esses pequenos organismos e os compostos que eles produzem afetam nosso meio ambiente e nossa saúde.
NMVOCs são um grupo de compostos orgânicos que geralmente são fotoquimicamente reativos na atmosfera e são importantes para entender a reatividade atmosférica e os poluentes.
Esses compostos incluem benzeno, etanol, formaldeído, etc., com muitas diferenças químicas e usos. As principais fontes de NMVOCs incluem vegetação, queima de resíduos, fontes geológicas subterrâneas e atividades humanas. No solo, a ação de microrganismos pode ser uma fonte oculta dessas substâncias orgânicas, especialmente em ecossistemas agrícolas e naturais.
Muitos estudos demonstraram que os microrganismos do solo não apenas liberam NMVOCs prejudiciais, mas também podem aumentar significativamente as concentrações desses compostos sob certas condições. Embora na maioria das vezes o solo atue como um reservatório de NMVOCs, em alguns casos as atividades desses microrganismos podem atuar como uma fonte.
Muitos NMVOCs são produzidos por microrganismos do solo, embora também possam ser metabolizados por outros microrganismos, levando a uma subestimação das emissões de NMVOC.
Entre os compostos orgânicos voláteis liberados por microrganismos, estão o metano, o etileno e o isobutileno. A presença desses gases no ambiente pode ter impacto na saúde humana e no equilíbrio ecológico. No entanto, muitas pessoas podem não estar cientes da estreita conexão entre as atividades dos microrganismos no solo e a poluição ambiental.
Em algumas áreas não urbanas, a quantidade de NMVOCs liberados pelas plantas pode ser igual ou até maior do que aquela emitida pelas atividades humanas. Isso mostra que a influência da vegetação natural na composição da atmosfera não pode ser subestimada. Além disso, os NMVOCs liberados por diferentes tipos de plantas são diferentes. Por exemplo, algumas árvores podem liberar uma grande quantidade de terpenoides, o que afeta ainda mais a formação de ozônio na atmosfera.
Por exemplo, plantas verdes liberam NMVOCs específicos durante a fotossíntese. Esses compostos são levados para diferentes lugares pelo vento, afetando ainda mais o clima e a qualidade do ar. Além disso, quando as plantas estão estressadas, como por seca ou pragas e doenças, elas também podem emitir compostos especiais para responder a desafios externos.
Em comparação com as fontes naturais, as atividades antropogênicas também contribuem significativamente para a emissão de NMVOCs. De acordo com o estudo, o crescimento dessas emissões está pressionando o meio ambiente, especialmente em áreas como produção de energia, manufatura e transporte. Além disso, as emissões antropogênicas de NMVOCs variam de região para região, o que está intimamente relacionado ao grau de industrialização e às políticas de gestão de cada região.
De acordo com o Banco de Dados Europeu para Pesquisa da Terra e da Atmosfera (EDGAR), os NMVOCs emitidos por atividades humanas atingiram 120 milhões de toneladas em 2015.
À medida que a demanda global por energia limpa aumenta, os países estão adotando padrões de combustível mais ecológicos, o que reduziu as emissões de NMVOCs até certo ponto. Os Estados Unidos e a Europa mostraram uma tendência de redução significativa nesse sentido, mas a situação na África e na Ásia é relativamente grave, com as emissões apresentando uma tendência de aumento.
O desafio enfrentado pelos cientistas chineses é como medir e filtrar com precisão dados específicos sobre o impacto desses microrganismos e dos NMVOCs que eles produzem no meio ambiente. Além disso, a educação popular e a pesquisa devem continuar a explorar o papel dos microrganismos do solo nas mudanças ambientais, e medidas abrangentes de controle contra esses compostos devem ser desenvolvidas.
A partir desses estudos, não podemos deixar de nos perguntar: os microrganismos do solo podem se tornar um fator importante que é negligenciado em nossas futuras políticas de proteção ambiental, levando a consequências inesperadas?