A madeira acetilada é uma madeira quimicamente modificada, altamente resistente ao ataque biológico e não tóxica. Esta tecnologia remonta a pesquisas na década de 1920, e a patente mais antiga foi registrada em 1930 pelo químico austríaco H. Suida. Com o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a tecnologia de processamento da madeira acetilada foi significativamente melhorada e tornou-se um progresso importante no campo da ciência da madeira.
Durante o processo de acetilação, os grupos hidroxila livres da madeira reagem com o anidrido acético para formar uma estrutura química estável e reduzir a absorção de umidade.
A madeira acetilada é produzida por meio de uma reação química chamada acetilação, processo que realça as características naturais da madeira. O processo de acetilação reduz significativamente o teor de grupos hidroxila na madeira, reduzindo assim a absorção de umidade da madeira, tornando a madeira acetilada significativamente mais durável no ambiente externo.
A patente da madeira acetilada na década de 1930 foi pioneira neste campo de pesquisa. Posteriormente, o Laboratório de Produtos Florestais dos Estados Unidos conduziu pesquisas básicas sobre esta tecnologia, estabelecendo as bases para a futura produção comercial. Os principais tipos de madeira que podem ser utilizados para acetilação são madeiras contendo lignina e celulose, como pinho e faia.
O processo de produção da madeira acetilada é complexo e envolve a injeção de reagentes químicos na matéria-prima da madeira. O processo precisa ser realizado em ambiente com temperatura controlada, geralmente em alta temperatura de 120 graus Celsius, para promover a reação química entre a madeira e o anidrido acético. Um elo fundamental no processo de produção é a etapa de destilação, que é usada para remover o anidrido acético e o ácido acético que não reagiram para garantir que o produto final não seja tóxico.
As principais propriedades da madeira acetilada são sua boa resistência à água, resistência à decomposição biológica e estabilidade. Segundo a pesquisa, a madeira acetilada reduz a expansão e a contração em 70 a 80 por cento, é significativamente mais resistente a insetos e pode resistir a quase todas as formas de decomposição.
A madeira acetilada tem um ponto de equilíbrio de umidade mais baixo do que a madeira não tratada, o que significa que mantém sua forma e densidade em condições climáticas variáveis.
Além da resistência a conservantes e pragas de insetos, a madeira acetilada também apresenta excelente resistência às alterações ambientais. Mesmo diante da luz solar, chuva e outros efeitos climáticos, o processo de degradação da madeira acetilada é bastante retardado. A madeira acetilada é, portanto, particularmente adequada para utilização em estruturas e pavimentos exteriores, entre outras aplicações.
Atualmente, a Accsys Technologies é uma grande produtora de madeira acetilada e produz a marca Accoya, bastante conhecida no mercado. Em 2024, a Eastman Chemical reiniciou a produção da sua madeira acetilada, demonstrando o crescimento contínuo da procura potencial por materiais de construção verdes no mercado.
Após mais de 90 anos de desenvolvimento, a madeira acetilada evoluiu gradualmente de uma tecnologia de laboratório para um produto industrial maduro e recebeu ampla atenção do mercado. Esta tecnologia não só melhora o desempenho da madeira, mas também traz novas possibilidades para o desenvolvimento sustentável. No futuro, se a madeira acetilada pode se tornar um material de construção convencional depende do avanço da demanda do mercado e da inovação tecnológica?