As placas amilóides são consideradas uma característica patológica intimamente ligada à doença de Alzheimer. Essas placas são compostas principalmente por proteínas beta amilóides (Aβ) e se formam na substância cinzenta do cérebro, e seu número aumenta significativamente com a idade. Este artigo analisa em profundidade a formação, estrutura e impacto das placas amilóides na saúde do cérebro.
A descoberta de placas amilóides remonta ao século XIX e foi descrita pela primeira vez em 1892 por Paul Block e Giorgio Marinescu. Posteriormente, a definição dessas placas foi revisada e complementada por muitos cientistas. Em 1911, Alois Alzheimer associou pela primeira vez as placas amilóides à demência, marcando uma nova fase na investigação das placas:
"Em 1911, Max Bierschowski propôs a natureza das placas amilóides, e Paul Dufry confirmou que elas tinham propriedades ópticas específicas."
A beta amilóide (Aβ) é uma proteína pequena, normalmente composta de 40 a 42 aminoácidos, derivada de uma proteína longa chamada proteína precursora de Aβ (APP). Esta proteína é particularmente abundante em neurônios e gera Aβ através do processo sequencial de clivagem de β-secretase e γ-secretase:
"Qualquer anormalidade na formação de Aβ pode levar ao acúmulo de placas amilóides."
As placas amilóides variam em aparência e tamanho, variando de formas minúsculas e soltas, semelhantes a nuvens, sob o microscópio, até massas maiores e densas. Essas chamadas "placas clássicas" geralmente contêm neurônios irregulares circundantes e astrócitos e micróglias ativados. Todas essas células indicam a presença de condições anormais no cérebro.
Placas amilóides e emaranhados neurofibrilares são os principais sinais patológicos no diagnóstico da doença de Alzheimer. Embora o número de emaranhados neurofibrilares esteja mais relacionado ao grau de demência, Aβ desempenha um papel central no risco, início e progressão da doença:
“Ao detectar a presença de placas Aβ com agentes de marcação radioativa, agora é possível avaliar alterações patológicas no cérebro in vivo.”
A probabilidade de placas amilóides aumenta com a idade, de 10% aos 60 anos para 60% aos 80 anos. Este fenômeno é particularmente evidente em mulheres e indivíduos com síndrome de Down. Toda esta informação aponta para a prevalência e importância das placas amilóides no envelhecimento do cérebro.
Vários estudos sobre placas amilóides estão em andamento, inclusive examinando a associação entre placas amilóides e trauma psicovascular. Apesar destas descobertas, ainda precisamos de aprender mais sobre os mecanismos de formação da placa amilóide e as suas interações com outros fatores:
"Muitos aspectos da biologia das placas amilóides ainda precisam ser totalmente compreendidos, especialmente como prevenir ou remover essas placas."
Com o avanço da pesquisa científica, o mecanismo de formação das placas amilóides tornou-se cada vez mais claro. Em resposta à crescente procura, a comunidade científica tem investido recursos consideráveis na esperança de encontrar formas eficazes de travar este processo patológico progressivo. E você também está pensando: a tecnologia atual pode revelar todos os segredos das placas amilóides e seu impacto no futuro?