No mundo dos ciclos de negócios, as recessões são frequentemente fenômenos dinâmicos que perturbam governos, empresas e indivíduos. Economistas definem uma recessão como uma contração significativa na atividade econômica. O National Bureau of Economic Research (NBER) dos Estados Unidos, por meio de seu Comitê de Definição de Ciclo de Negócios, nos fornece uma definição mais específica.
Uma recessão é "um declínio significativo na atividade econômica, com duração de mais de alguns meses, normalmente visível no PIB real, na renda real, no emprego, na produção industrial e nas vendas no atacado e no varejo".
Em suma, a definição do NBER não se baseia apenas em números de crescimento econômico, mas leva em consideração indicadores econômicos mais abrangentes, o que torna o processo de julgamento de uma recessão econômica mais complicado e abrangente. Embora alguns economistas considerem dois trimestres de crescimento negativo suficientes para marcar uma recessão, a medida do NBER mostra uma análise mais detalhada da atividade econômica.
O ciclo de negócios pode ser pensado como um ciclo que consiste em expansão e contração econômica. Esses ciclos têm várias causas, incluindo mudanças bruscas nos preços do petróleo ou mudanças no sentimento do consumidor. Essas mudanças geralmente são difíceis de prever e são consideradas "choques" aleatórios. Por exemplo, a crise financeira de 2007-2008 e a pandemia de COVID-19 foram choques externos repentinos que levaram a flutuações severas na economia em geral.
Os ciclos de negócios variam em duração e intensidade, normalmente flutuando entre 2 e 10 anos.
A chave para confirmar uma recessão é identificar sua duração e o enfraquecimento simultâneo de múltiplos indicadores econômicos. Isso também fornece uma base para diversas teorias econômicas relacionadas, que exploram fundamentalmente os princípios operacionais da economia capitalista.
O Business Cycle Definition Committee do NBER desempenha um papel importante na política econômica dos EUA. Suas definições fornecem padrões de referência essenciais para a formulação de políticas e previsões econômicas. Além disso, o NBER também é considerado a agência de arbitragem de ciclos econômicos reconhecida na comunidade econômica, o que lhe confere uma posição central nos campos acadêmico e prático da economia.
Nos Estados Unidos, a identificação e os limites das recessões econômicas são de responsabilidade do NBER, e seus padrões, sem dúvida, influenciam a resposta do governo e do mercado.
Além disso, para os formuladores de políticas, a análise do NBER ajuda a identificar sinais de recuperação econômica ou recessão com antecedência, o que é crucial quando o governo toma contramedidas. Por exemplo, nos estágios iniciais de uma recessão, o governo pode precisar intervir para mitigar o impacto, focando nas perdas de empregos.
Historicamente, a teoria do ciclo econômico foi desenvolvida por economistas como Simon Kuznets e Joseph Schumpeter, que propuseram diferentes fases e períodos de duração do ciclo econômico. Essas teorias não apenas expandem nossa compreensão dos ciclos de negócios, mas também fornecem orientações importantes para a formulação de políticas.
O desenvolvimento da economia nos levou a explorar diferentes aspectos do ciclo de negócios e a nos adaptar a diferentes realidades econômicas em um ambiente econômico em mudança.
Além disso, a identificação dos ciclos de negócios não se limita mais às rápidas mudanças nos dados econômicos, mas envolve uma variedade de indicadores econômicos, como taxa de desemprego, confiança do consumidor e economia varejista, que ajudam a entender completamente a situação econômica atual.
ConclusãoÀ medida que a economia flutua, os desafios enfrentados por economistas e formuladores de políticas mudam constantemente. Conforme definido pelo NBER, a consideração de múltiplos indicadores econômicos e duração torna a definição de uma recessão um processo não unidimensional. Isso nos faz pensar: como devemos entender e responder a esse fenômeno ao enfrentar desafios econômicos futuros?