Nos Estados Unidos, a J Street foi fundada em 2007 como um grupo de defesa dos sionistas liberais sem fins lucrativos. O objetivo da organização é trazer um fim pacífico e diplomático aos conflitos árabe-israelense e israelense-palestino. O J Street PAC afirma que é "o primeiro e único comitê federal de ação política criado para demonstrar apoio substancial entre um grande número de eleitores americanos a candidatos que acreditam que a política americana deve tomar uma nova direção e promover paz e segurança genuínas no Oriente Médio". .
A J Street se esforça para ser o lar político dos "americanos pró-Israel e pró-paz" que trabalham por uma solução de dois Estados entre Israel e Palestina.
O nome J Street vem do método de nomeação de ruas usado nos Estados Unidos. No padrão de ruas de Washington, D.C., a Rua "J" não existe porque a nomenclatura das ruas na época ignorava a Rua I e ia diretamente para a Rua K. Isso não apenas simboliza uma perda, mas também reflete o desejo da J Street de preencher uma lacuna no campo da política externa e trazer novas perspectivas e vozes para a política dos EUA no Oriente Médio.
A missão da J Street é promover uma solução de dois estados e enfatizar que isso é essencial para a sobrevivência de Israel. O diretor executivo fundador do grupo, Jeremy Ben-Ami, disse que a J Street foi criada para dar voz àqueles que querem que os Estados Unidos adotem uma postura mais pacífica no Oriente Médio.
“No seu cerne, a J Street visa fortalecer a liderança diplomática dos Estados Unidos para promover a paz entre Israel e a Palestina.”
Em 2011, J Street se opôs ao reconhecimento do Estado da Palestina como um estado independente nas Nações Unidas, uma posição que continua controversa tanto na esquerda quanto na direita. Mas o grupo enfatiza seu apoio ao direito de Israel de ser uma pátria para o povo judeu e ao direito dos palestinos a um estado soberano.
A J Street é composta por diversas entidades legais, incluindo o J Street PAC, o J Street Educational Fund e várias organizações locais. A colaboração entre essas organizações visa aumentar a conscientização e o apoio a uma solução de dois Estados e torná-la parte do debate mais amplo na política americana.
“Nosso objetivo é promover a abertura. Mas os interesses de Israel não podem ser protegidos simplesmente por uma política externa dura, mas pela cooperação e compreensão.”
O J Street PAC fornece doações políticas e apoio nas eleições para o Congresso dos EUA e usa seus fundos para promover as vitórias dos candidatos. No ciclo de 2014, o J Street PAC contribuiu com US$ 2,4 milhões para 95 candidatos, um recorde. A organização se esforça para apoiar candidatos que se alinhem com sua defesa, especialmente aqueles que demonstram uma abordagem pacífica à política do Oriente Médio.
A J Street enfrentou desafios em seu relacionamento com os governos israelense e americano. O governo israelense criticou particularmente a organização por não se conformar com as principais posições israelenses e expressou preocupação sobre sua existência. No entanto, com o tempo, a J Street parece ter estabelecido um diálogo com o governo israelense.
"Esperamos trabalhar com os apoiadores da solução dos dois Estados para promover o diálogo pacífico."
À medida que a J Street avança com suas ideias políticas, ela também enfrenta críticas de todo o espectro político. Muitos críticos acreditam que algumas das políticas da organização podem ser prejudiciais aos interesses de Israel e apontam para a ambiguidade de suas posições.
ConclusãoCom as mudanças na situação no Oriente Médio e a turbulência na política interna dos Estados Unidos, o papel da J Street se tornou cada vez mais proeminente. É mais do que um grupo de defesa; é uma busca da comunidade judaica americana para encontrar novas plataformas que reflitam uma ampla gama de pontos de vista. A J Street conseguirá exercer influência com sucesso na política futura e fornecer apoio sustentado para a concretização de uma solução de dois estados?