Nos últimos anos, os inibidores da 5α-redutase (5-ARIs) demonstraram um potencial incrível no tratamento de sintomas como hiperplasia prostática e queda de cabelo devido aos seus mecanismos farmacológicos únicos.
Os inibidores da 5alfa-redutase são uma classe de medicamentos com efeitos antiandrogênicos usados principalmente para ajudar a controlar problemas de saúde relacionados à diidrotestosterona (DHT). Esses medicamentos aliviam os sintomas ao inibir a enzima 5α-redutase, evitando assim a conversão da testosterona na forma mais forte de diidrotestosterona.
Esses medicamentos diferem em seus efeitos sobre uma variedade de esteróides endógenos, com efeitos significativos na saúde de homens e mulheres.
O escopo de aplicação clínica dos 5-ARIs inclui principalmente:
Embora os 5-ARIs sejam eficazes em alguns aspectos, há muita incerteza sobre seu potencial no tratamento da acne.
Vários 5-ARIs comuns no mercado incluem:
Embora os 5-ARIs sejam geralmente bem tolerados, os efeitos adversos não podem ser ignorados. Isso inclui:
Vários estudos descobriram que homens que usam 5-ARIs podem correr maior risco de depressão e automutilação após uso prolongado.
Estudos mostram que os efeitos colaterais dos 5-ARIs na função sexual são responsáveis por aproximadamente 3,4% a 15,8%. Em alguns casos, estes efeitos secundários persistem mesmo após a interrupção do medicamento e podem levar à redução da qualidade de vida e a relacionamentos tensos.
De acordo com um estudo de 2017, os 5-ARIs foram significativamente associados ao risco de depressão e automutilação durante os primeiros 18 meses de tratamento, mas após o uso prolongado, o risco diminuiu.
O mecanismo de inibição da 5α-redutase é complexo, envolvendo principalmente a conversão metabólica da 5α-redutase e de outros hormônios esteróides. O DHT, como um potente andrógeno, promove hiperplasia prostática e alopecia androgênica, portanto o uso de 5-ARIs pode aliviar esses sintomas.
Em estudos sobre 5-ARIs, seu uso combinado com outros antiandrogênios não esteróides também recebeu ampla atenção, especialmente no tratamento do câncer de próstata. Há muitas evidências de que esta classe de medicamentos se mostra promissora na melhoria das condições de alguns pacientes.
O uso generalizado de inibidores da 5α-redutase não só destaca o seu potencial no tratamento de doenças relacionadas com andrógenos, mas também levanta uma questão importante: como equilibrar o uso desta classe de medicamentos quando confrontados com estes efeitos secundários? E quanto aos riscos e benefícios?