A Distrofia Muscular de Becker (DMO) é uma doença hereditária que afeta principalmente os músculos, fazendo com que as pernas e os músculos pélvicos do paciente enfraqueçam gradualmente. Semelhante à Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), a DMO é causada por mutações genéticas relacionadas à distrofina, uma proteína relacionada aos grandes músculos. No entanto, o curso da DMO é geralmente lento, muitas vezes permitindo que os pacientes mantenham a capacidade de caminhar até os 50 e 60 anos com detecção precoce. Embora atualmente não haja cura para a doença, os pacientes podem encontrar alívio por meio de fisioterapia, órteses e cirurgia corretiva.
A distrofia muscular de Baker é causada por mutações no gene da proteína antimuscular, que é uma característica do cromossomo X nos homens, por isso a DMO é mais comum em homens.
Os sintomas em pessoas com distrofia muscular de Baker incluem fraqueza progressiva dos músculos pélvicos e das pernas, acompanhada por perda de massa muscular (atrofia muscular). Os músculos fibulares geralmente incham entre as idades de 5 e 15 anos, mas são substituídos por gordura e tecido conjuntivo, resultando em pseudo-hipertrofia. Além disso, podem ocorrer complicações como arritmias cardíacas, insuficiência pulmonar e pneumonia.
Os distúrbios psicológicos são menos comuns em pacientes com DMO do que na distrofia muscular de Duchenne (DMD), mas ainda precisam ser observados.
A DMO é uma herança recessiva ligada ao X, o que significa que normalmente apenas os homens apresentam sintomas. As mulheres têm dois cromossomos X. Se houver um problema com um cromossomo X, o outro ainda poderá funcionar normalmente, portanto os sintomas são raros. Para os irmãos da paciente, o status de portadora da mãe afeta o risco, com uma mulher portadora tendo 50% de chance de transmitir a mutação DMD em cada gravidez, sendo seu filho afetado.
O diagnóstico da DMO geralmente requer exames como biópsia muscular, teste de creatina quinase e testes genéticos para confirmar a deficiência de proteína antimuscular.
Embora atualmente não haja cura para a distrofia muscular de Becker, o objetivo do tratamento é controlar os sintomas para melhorar a qualidade de vida do paciente. Incentivar a atividade é crucial, pois a inatividade prolongada pode agravar as condições musculares. A fisioterapia pode ajudar a manter a força muscular, enquanto dispositivos auxiliares, como aparelhos ortodônticos e cadeiras de rodas, podem melhorar a mobilidade e a autonomia do paciente. Em alguns casos, os pacientes podem precisar de marcapasso ou outros tratamentos personalizados.
Os investigadores têm atualmente uma variedade de medicamentos em ensaios destinados a intervir na causa raiz da doença, incluindo terapias genéticas e medicamentos antimicrobianos.
Atualmente, pesquisas estão em andamento para todos os tipos de distrofia muscular. À medida que a investigação científica avança, poderá haver muitos novos tratamentos para a distrofia muscular de Becker no futuro. No entanto, a progressão da doença varia dependendo das circunstâncias específicas do paciente. Portanto, a educação contínua e o aconselhamento genético são muito importantes para portadores e pacientes que planejam uma gravidez.
Então, como podemos melhorar a conscientização sobre esta doença rara para que a detecção e a intervenção precoces possam melhorar a qualidade de vida dos pacientes?