O mofo saboroso, também conhecido como Aspergillus flavus, é um fungo saprofítico e patogênico amplamente difundido, conhecido principalmente por infectar cereais, legumes e nozes. O nome desse fungo vem da palavra latina que significa “amarelo”, que está diretamente relacionada à cor de seus esporos. A decomposição tardia deste fungo muitas vezes resulta em perdas de colheita durante a colheita, armazenamento e transporte. Antes da colheita, a infecção por mofo amarelo muitas vezes não apresenta sintomas óbvios, tornando ainda mais difícil a sua identificação.
A infecção por fungos saborosos pode ocorrer enquanto as culturas ainda estão no campo, embora muitas vezes se disfarcem como um estado latente que só se torna aparente mais tarde durante o armazenamento ou transporte.
As exigências ambientais deste fungo tornam-no particularmente activo em condições húmidas e quentes, razão pela qual é mais comum em áreas tropicais. Durante o período de crescimento das culturas, vários stresses nas plantas, como a seca, danos graves nas folhas e condições de armazenamento abaixo do ideal, promovem a proliferação do bolor amarelo.
Mofo saboroso sobrevive no solo e existe na forma de micélio ou corpos endurecidos na matéria orgânica em decomposição. Com as condições certas, germinará, produzindo novas hifas e esporos assexuados chamados ascósporos. Esses esporos são a principal fonte de propagação de A. flavus, espalhando-se para grãos ou leguminosas através de vetores como o vento e insetos para infecção.
Nas culturas de milho, A. flavus entra na seda do milho através dos fios de seda bagunçados, eventualmente causando infecção do grão de milho.
Em termos ambientais, Flavosporum é um fungo resistente ao calor que pode crescer em condições onde outros fungos não conseguem sobreviver. Principalmente quando o material vegetal é armazenado em ambiente com alto teor de umidade, o crescimento desse fungo é potencializado, resultando em maiores perdas na colheita.
Para garantir que os cereais e as leguminosas não sejam infectados pelo A. flavus, os agricultores devem tomar uma série de medidas antes, durante e depois da colheita. As temperaturas nas unidades de armazenamento devem ser mantidas tão baixas quanto possível para evitar o crescimento de patógenos. Sistemas de circulação de ar a vácuo também são amplamente utilizados, o que ajuda a remover o excesso de umidade e calor.
Alguns estudos demonstraram que a aplicação da levedura Pichia anomala no crescimento de milho e nozes pode efetivamente limitar a expansão de A. flavus.
Além dos métodos de controlo biológico, uma boa gestão da irrigação pode reduzir eficazmente o stress causado pela seca, o que também é fundamental para reduzir a infecção por agentes patogénicos. Os pesquisadores estão trabalhando para compreender certas proteínas vegetais que desempenham papéis importantes na resistência à invasão do A. flavus.
Outro grande problema do Flavosporum são as aflatoxinas que ele produz, que podem ter efeitos graves em humanos e animais. Na década de 1960, cerca de 100.000 perus morreram numa exploração britânica devido à aflatoxina na sua alimentação, o que provocou enormes mudanças nas práticas agrícolas e nas medidas regulamentares.
A pesquisa mostra que diferentes condições ambientais e tipos de plantas afetarão a produção de aflatoxinas de A. flavus, e ambientes com alta umidade e alta temperatura aumentarão a produção de toxinas.
Em muitos países em desenvolvimento, as perdas de colheitas ultrapassam mesmo os 30% devido à falta de supervisão e de recursos. Isto foi um duro golpe para a economia local.
O Aspergillus flavus não só causa perdas significativas na agricultura, como também pode constituir uma ameaça para a saúde humana, causando uma variedade de doenças, incluindo cancro do fígado e problemas no sistema imunitário. Perante esta doença difícil, em que estratégias eficazes podemos confiar para prevenir e tratar doenças relacionadas?