À medida que nos aproximamos da temporada eleitoral, os especialistas continuam a explorar os muitos fatores que influenciam o comportamento eleitoral. Por que votamos, mesmo que para muitas pessoas os custos do voto superem seus potenciais benefícios? Essa questão levou a um mergulho profundo na psicologia eleitoral para entender os motivadores da participação política sustentada.
A formação do comportamento político é influenciada por múltiplos fatores, e influências de longo prazo são particularmente críticas. Primeiro, muitos estudos mostraram que a interação com as opiniões políticas dos pais é um dos principais fatores de influência da orientação política. Além disso, professores e outras autoridades educacionais muitas vezes desempenham um papel importante nas opiniões políticas dos alunos. Nos Estados Unidos, os alunos passam em média cerca de 1.208 horas no ensino fundamental e médio a cada ano, um período de tempo que é crucial na formação de sua visão de mundo e disposição para participar da política.
Socialização é o processo pelo qual os indivíduos adquirem conhecimento, hábitos e valores que serão úteis no futuro.
Além dos efeitos de longo prazo, fatores de curto prazo também têm um enorme impacto no comportamento eleitoral. A cobertura da mídia e questões específicas em uma eleição muitas vezes podem mudar rapidamente a opinião dos eleitores durante uma eleição. Cientistas políticos geralmente acreditam que a mídia de massa tem um impacto profundo no comportamento eleitoral, e alguns até apontam que a mídia se tornou uma arena importante de luta durante a transição para a democracia liberal na União Soviética e na Europa Oriental.
Nos últimos anos, muitos cientistas políticos começaram a analisar a relação entre o comportamento do grupo social e os resultados políticos. A influência da idade, gênero e grupos étnicos não pode ser ignorada, especialmente na política americana, onde as intenções de voto de hispânicos e afro-americanos se tornaram um foco. Os eleitores hispânicos demonstraram influência significativa na eleição presidencial de 2000, apesar da divisão de opiniões sobre votar no Partido Republicano ou no Partido Democrata na época.
Enquanto os hispânicos tendem a votar nos democratas, 54% dos cubano-americanos apoiam Trump.
A pesquisa biológica também começou a entrar no campo da ciência política, e essa disciplina emergente é chamada de política genética. Desde a década de 1980, acadêmicos tentam explorar a relação entre fatores biológicos e comportamento político. Relatórios indicam que o ambiente e os genes podem explicar conjuntamente as diferenças nas preferências políticas entre os gêneros, fornecendo uma nova perspectiva para nossa compreensão do comportamento eleitoral.
Cientistas políticos buscam entender o que leva os indivíduos a participar do processo democrático, incluindo votar, ser voluntário, assinar petições ou protestar. Muitas vezes, a participação não se baseia apenas na escolha racional. O paradoxo da votação sugere que, para muitas pessoas, o esforço de votar parece superar o potencial de lucro.
Finalmente, a psicologia política explica o comportamento político por meio da análise psicológica, e muitas teorias, como o autoritarismo de direita e a ordem de superioridade social, têm sido amplamente utilizadas e analisadas na sociedade atual.
O comportamento eleitoral é motivado por uma combinação de fatores, desde o contexto familiar até a influência das mídias sociais. Então, quais são os fatores desconhecidos que estão levando as pessoas a participar desse jogo democrático aparentemente não lucrativo?