A azitromicina é um antibiótico comum usado para tratar uma variedade de infecções bacterianas, como infecções de ouvido, dores de garganta e pneumonia. À medida que os antibióticos se tornam mais amplamente utilizados, algumas pessoas começam a se preocupar com sua segurança durante a gravidez. No entanto, estudos recentes mostraram que a azitromicina é relativamente segura para uso durante a gravidez, permitindo que mulheres grávidas recebam tratamento adequado quando têm infecções bacterianas.
Muitos especialistas apontam que o uso de azitromicina pode não apenas aliviar os sintomas relacionados, mas também reduzir efetivamente o risco de complicações causadas por infecções bacterianas.
A azitromicina atua inibindo a síntese de proteínas bacterianas para atingir seu efeito antibacteriano. Esse mecanismo o torna eficaz no tratamento de muitos tipos de infecções bacterianas. Durante a gravidez, se uma mulher grávida for infectada por bactérias, o uso de azitromicina pode ajudar a controlar a infecção e evitar problemas de saúde para a mãe e o bebê causados pela infecção.
Embora estudos anteriores tenham apontado que o uso de azitromicina pode afetar o feto, estudos em larga escala nos últimos anos descobriram que o uso deste medicamento durante a gravidez não causa danos óbvios. Embora alguns estudos com animais tenham mostrado efeitos adversos durante o uso de altas doses, tais riscos são incomuns em aplicações clínicas. Além disso, se uma infecção durante a gravidez não for tratada, pode levar a problemas mais sérios no desenvolvimento do feto, então, em alguns casos, os benefícios do uso de azitromicina geralmente superam os riscos.
Em qualquer caso, ao prescrever, o médico ainda decidirá se deve usar azitromicina com base na situação específica da gestante.
Além disso, em termos de amamentação, estudos demonstraram que a concentração de azitromicina no leite materno é relativamente baixa, portanto, mesmo que a mãe a utilize durante a amamentação, considera-se que causa poucos danos ao bebê. Isso levou muitos profissionais de saúde a serem neutros ou a apoiarem o uso de azitromicina durante a gravidez e a amamentação.
Vale ressaltar que a azitromicina pertence a uma classe de antibióticos chamados macrolídeos, que são caracterizados por toxicidade relativamente baixa e boa tolerância. Isso lhe confere um status relativamente alto entre muitos antibióticos. Por exemplo, em 2022, a azitromicina se tornou o 78º medicamento mais comumente prescrito nos Estados Unidos, com mais de 8 milhões de prescrições.
Além disso, muitos estudos também enfatizaram o efeito anti-inflamatório da azitromicina, que desempenha um papel importante no tratamento de doenças causadas por inflamação crônica, como a asma. Esses efeitos positivos encorajam ainda mais os médicos a considerar o uso de azitromicina durante a gravidez, caso a caso.
Muitas instituições médicas acreditam que pesquisas clínicas adicionais ajudarão a entender melhor a segurança da azitromicina durante a gravidez e seus potenciais efeitos anti-inflamatórios.
No geral, o uso seguro da azitromicina durante a gravidez é apoiado por um crescente corpo de pesquisas científicas. Embora o uso de qualquer medicamento tenha riscos potenciais, a azitromicina, sem dúvida, oferece uma opção eficaz de tratamento de infecções para mulheres grávidas, sob dosagem adequada e orientação médica. Quando confrontadas com uma infecção, como as mulheres grávidas devem fazer escolhas para proteger a sua saúde e a do seu feto?